Estudio etnobotánico de plantas medicinales vendidas en el mercado público de Iguatu-Ceará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15478Palabras clave:
Etnomedicina; Etnobotánica; Plantas curativas; Salud popular.Resumen
Las plantas medicinales son recursos de primera elección para muchos grupos de población con acceso restringido a los programas gubernamentales de salud pública. Estas plantas se encuentran y venden fácilmente en mercados abiertos de forma fresca o seca, siendo considerada una práctica cultural. Este trabajo tuvo como objetivo identificar las plantas medicinales vendidas en un mercado abierto y en el Mercado Público Municipal de Iguatu, en el Estado de Ceará, Brasil, con el fin de presentar sus indicaciones terapéuticas, principios activos y medios de transmisión de este conocimiento por parte de los comerciantes de hierbas. Sobre la base del enfoque cualitativo y cuantitativo, haciendo uso de entrevistas semiestructuradas con comerciantes de hierbas, se llevó a cabo una encuesta de plantas medicinales utilizando la técnica de listado libre. A partir de la literatura especializada, fue posible identificar las especies botánicas vendidas. Los resultados de la investigación permitieron identificar 59 etnoespecies, pertenecientes a 55 géneros y distribuidas en 38 familias botánicas, siendo Fabaceae y Lamiaceae las familias más representativas, ambas con 8.5%, seguidas de Asteraceae con 6.5%. En cuanto a la parte vegetal más utilizada, se destacaron corteza y tallos (27,42%) y semillas (24,19%) y el método de preparación predominante fue el té (98,3%). Entre las especies citadas por los comerciantes, el 22% se utiliza para tratar más de un problema de salud, mientras que el 78% tiene una sola indicación terapéutica. En cuanto a las condiciones sanitarias, se observaron algunas condiciones inadecuadas de almacenamiento de materiales vegetales para su comercialización.
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