El escenario de la cultura y las prácticas escolares en la escuela normal (1946-1971): Aportes a la formación del profesorado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16985Palabras clave:
Escuela normal; Formación del profesorado; Prácticas escolares; Historia de la educación.Resumen
Este artículo presenta el extracto de una investigación desarrollada en un curso de Maestría Académica en Docencia en una universidad del interior de Rio Grande do Sul, Brasil. Su objetivo fue investigar qué prácticas escolares impregnaron la Escola Normal y la cultura de esta institución educativa, en el escenario socio-histórico brasileño, de 1946 a 1971. El marco temporal marca la trayectoria existencial de la legislación brasileña de esta formación. Metodológicamente, se trata de una investigación cualitativa y bibliográfica, con datos empíricos obtenidos del Catálogo de Tesis y Disertaciones CAPES, analizados en base al Análisis de Contenido. Se encontraron trece estudios (diez disertaciones y tres tesis), que surgieron en las siguientes categorías: (a) origen de la escuela normal, (b) su expansión, (c) y declive. Los resultados indicaron que en el período de formación de los normalistas, imperaba la escuela tradicional, sus prácticas se construyeron en un universo represivo, impregnado de dogmas, entre contradicciones y dilemas políticos, ideológicos, de género y de clase, reflejados en las actuaciones profesionales de los normalistas. Finalmente, se espera que investigaciones como esta puedan esclarecer los aspectos históricos y las prácticas formativas, exponiendo las intenciones que establecieron, distinguieron y, por lo visto, devaluaron estas instituciones.
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