Atención educativa especializada y discapacidad visual: procesos de interregulación associados con mediación semiótica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i12.1800Palabras clave:
Discapacidad visual; Zona de Desarrollo Proximal; Servicio Educativo EspecializadoResumen
Debido a las limitaciones impuestas por el entorno de enseñanza-aprendizaje en la escuela regular, es esencial que los estudiantes ciegos tengan la mediación de enseñanza necesaria en relación con la construcción colectiva de objetos del habla por medio del lenguaje. Desde la Teoría Sociocultural de Vygotsky, particularmente el concepto de Zona de Desarrollo Proximal y la sociolingüística Interaccional, buscamos investigar las interacciones entre díadas docentes-estudiantes con ceguera durante las sesiones de Atención Educativa Especializada que se llevan a cabo en un centro de atención para personas con discapacidad, en la ciudad de João Pessoa. En el estudio participaron dos maestros y dos estudiantes con discapacidad visual de sexto y séptimo año de primaria. Se realizaron 16 visitas de observación y 10 sesiones de videografía, con dos de los videos seleccionados para el análisis de microgenética. Los resultados indican un servicio similar al del "refuerzo escolar", dando prioridad a las demandas que surgen del aula regular. Además, hubo producciones conjuntas de campos semióticos en la relación profesor-alumno, en las que se producen interacciones programadas y no programadas, así como la construcción de objetos del discurso a través de la interregulación de acciones.Se concluyó que, aunque ocurran emergencias de ZDP, se debe considerar el desarrollo de planes de enseñanza individualizados y el uso más frecuente de recursos y materiales específicos para el proceso de enseñanza-aprendizaje de niños ciegos.
Citas
Bezerra, H., & Meira, L. (2006). Zona de Desenvolvimento Proximal: interface com os processos de intersubjetivação. Em L. Meira, & A. G. Spinillo (org.), Psicologia cognitiva: cultura, desenvolvimento e aprendizagem (pp. 190-221). Recife: Editora Universitária da UFPE.
Braun, P., & Vianna, M. M. (2011). Atendimento Educacional Especializado, Sala de Recursos Multifuncional e Plano de Ensino Individualizado: desdobramentos de um fazer pedagógico. Em M. D. Pletsch, & A. Damasceno (org.), Educação Especial e Inclusão Escolar: reflexões sobre o fazer pedagógico (pp. 23-34). Seropédica: EDUR.
Cavalcante, M. M. (2003). Expressões referenciais: uma proposta classificatória. Caderno de Estudos Linguísticos, 105-118. https://doi.org/10.20396/cel.v44i0.8637068
Colaço, V. d. (2004). Processos interacionais e a construção de conhecimento e subjetividade de crianças. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), 333-340. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722004000300006
Coll, C. (2004). Linguagem, atividade e discurso na sala de aula. Em C. Coll, Á. Marchesi, & J. P. (org.), Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar (pp. 261-279). Porto Alegre: Artmed.
Conselho Nacional de Educação (Brasil). (2009). Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, DF. Recuperado em 27 de setembro de 2019, de http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf
Coudry, M. I., & Morato, E. M. (1988). Ação Reguladora da Interlocução e de Operações Epilinguísticas sobre Objetos Linguísticos. Cadernos de Estudos Lingüísticos, 15, 117-135.
Cruz, F. F., Santos, P. J., & Cruz, S. M. (2014). Reflexões sobre o ensino a distância à luz da noção de contrato didático. Revista Linhas, 345-369. http://dx.doi.org/10.5965/1984723815282014345
Dainez, D., & Smolka, A. L. (2014). O conceito de compensação no diálogo de Vigotski com Adler: desenvolvimento humano, educação e deficiência. Educação e Pesquisa, 1093-1108. https://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022014071545
Diniz, D. (2007). O que é deficiência. São Paulo: Editora Brasiliense.
França, T. H. (2013). Modelo Social da Deficiência: uma ferramenta sociológica para a emancipação social. Lutas Sociais, 17(31), 59-73.
Gago, P. C. (2002). Questões de transcrição em Análise da Conversa. Veredas - Revistas de Estudos Linguísticos, 89-113.
Goodwin, C. (2000). Action and embodiment within situated human interaction. Journal of pragmatics, 1489-1522. http://dx.doi.org/10.1016/S0378-2166(99)00096-X
Jordan, B., & Henderson, A. (1995). Interaction Analysis: Foundations and Practice. The Journal of the Learning Sciences, 39-103. http://dx.doi.org/10.1207/s15327809jls0401_2
Kerbrat-Orecchioni, C. (2006). Análise da Conversação: princípios e métodos. São Paulo: Parábola Editorial.
Koch, I. V. (2005). A construção dos sentidos no discurso: uma abordagem sociocognitiva. Revista Investigações, 18(2).
Koch, I. V. (2016). Linguagem e cognição: a construção e reconstrução de objetos-de-discurso. Veredas - Revista de Estudos Linguísticos, 6(1).
Koch, I. V., & Penna, M. A. (2006). Construção/reconstrução de objetos-de-discurso: manutenção tópica e progressão textual. Cadernos de Estudos Linguísticos, 23-32. https://doi.org/10.20396/cel.v48i1.8637252
Lavarda, S. T., & Bidarra, J. (2007). A dêixis como um "complicador/facilitador" no contexto cognitivo e lingüístico em ambiente educacional face aos alunos com deficiência visual. Revista Brasileira de Educação Especial, 13(3) 309-324. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382007000300002
Lavarda, S. T., & Bidarra, J. (2009). Linguagem, Ensino e Aprendizagem - problemas e soluções em sala de aula na interação professor x aluno. XIX Seminário do CELLIP. Unioeste - Cascavel, Paraná. Recuperado em 27 de setembro de 2019, de: http://www.inf.unioeste.br/~jorge/ARTIGOS,%20LIVROS%20e%20CAP%CDTULOS%20PUBLICADOS/ARTIGOS/ANO%202009/XIX%20CELLIP%20-%202009/linguagem_99.pdf
Levinson, S. C. (2007). Pragmática. São Paulo: Martins Fontes.
Marcuschi, L. A. (2006). Referenciação e progressão tópica: aspecto cognitivos e textuais. Caderno de Estudos Linguísticos, 48(1), 7-22. https://doi.org/10.20396/cel.v48i1.8637251
Marcuschi, L. A. (2001). Análise da Conversação. São Paulo: Ática.
Marcuschi, L. A. (2001). Atos de referenciação na interação face a face. Cadernos de Estudos Linguísticos, 37-54. https://doi.org/10.20396/cel.v41i0.8637000
Meira, L. (1994). Análise Microgenética e Videografia: ferramentas de pesquisa em Psicologia. Temas em Psicologia, 2(3), 59-71. Recuperado em 28 de setembro de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000300007&lng=pt&tlng=pt
Meira, L., & Lerman, S. (2001). The Zone of Proximal Development as a symbolic space. Social Science Research Papers, 1(13), 1-40.
Ministério da Educação (Brasil). (2008). Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF. Recuperado em 27 de setembro de 2019, de: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf
Mondada, L., & Dubois, D. (1995). Construction des objets de discours et catégorisation: une approche des processus de référenciation. Revue Tranel (Travaux neuchâtelois de linguistique), 273-302.
Moraes, R. M. (2014). Braille e dêixis espacial: expressões dêiticas no ensino do sistema braille para pessoas com cegueira adquirida. Em A.
J. Monteiro, C. L. Paschoal, N. M. Rust, & R. R. (org.), Práticas Pedagógicas no Cotidiano Escolar: desafios e diversidade (pp. 47-56). Rio de Janeiro: Instituto Benjamin Constant.
Nuernberg, A. H. (2008). Contribuições de Vigotski para a educação de pessoas com deficiência visual. Psicologia em Estudo, 13(2), 307-316. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722008000200013
Nunes, S., & Lomônaco, J. F. (2010). O aluno cego: preconceitos e potencialidades. Psicologia Escolar e Educacional, 14(1), 55-64. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-85572010000100006
Rodrigues, M. A. (2007). O processo da referenciação na atividade discursiva. Letras & Letras, 23(1), 75-85. Recuperado em 28 de setembro de 2019, de http://www.seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/25275
Ropoli, E. A., Mantoan, M. T., Santos, M. T., & Machado, R. (2010). A escola comum inclusiva. Brasília: MEC/SEESP.
Santos, W. R. (2008). Pessoas com deficiência: nossa maior minoria. Physis-Revista de Saúde Coletiva, 18(3), 501-519. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312008000300008
Silva, C. R., Andrade, D. N., & Ostermann, A. C. (2009). Análise da conversa: uma breve introdução. ReVEL, 7(13). Recuperado em 28 de setembro de 2019, de http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_13_analise_da_conversa.pdf
Vigotski, L. S. (1997). Obras Escogidas V - Fundamentos de defectología. (J. G. Blank, Trad.) Marid: Visor.
Vigotski, L. S. (1998). A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes.
Wertsch, J. (1985). Vygotsky and the social formation of mind. Cambridge: Harvard University Press.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.