La importancia de la música en el aprendizaje de un niño con múltiples discapacidades

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19830

Palabras clave:

Musicalización; Comunicación; Interacción.

Resumen

El estudio tuvo como objetivo investigar la importancia de la música en el aprendizaje de un niño con discapacidad múltiple, buscando identificar adquisiciones de vocabulario, verificando a las otras personas en el entorno escolar y certificando las repercusiones en el contexto familiar. Se configura un caso de estudio, desarrollado en una institución educativa para personas con discapacidad visual, de acuerdo con las observaciones de las dificultades de comunicación e interacción de un estudiante con discapacidad múltiple (Síndrome de Down, TEA-Trastorno del espectro autista y baja discapacidad visual) proveniente de este estudio. La metodología asoció clases prácticas de música a la luz de la mirada interaccionista, con apoyo en canciones populares y la vida cotidiana del niño, en las que se realizaron ejercicios de respiración y relajación, actividades de exploración de sonidos corporales, manipulación de instrumentos de banda, coordinación de movimiento rítmico con expresión verbal siguiendo una secuencia, ejecución de tempo, imitación y variaciones de velocidad. En diálogo con autores de pedagogía y educación musical, la música se percibió como un excelente facilitador en el aprendizaje del alumno, se agregaron nuevas palabras al vocabulario, relacionadas con las canciones aprendidas, también favoreció la inclusión social y contribuyó a una mejora significativa en la capacidad. a la expresión, expansión del sentido de relación y elevación de la autoestima. Se infiere, por tanto, que la música es un excelente medio para contribuir al desarrollo de todas las personas, en el contexto de la educación de los participantes con discapacidad, es necesario adoptar procedimientos específicos dirigidos a satisfacer las demandas individuales.

Biografía del autor/a

Izabel Cristina Lopes de Almeida, Secretaria de Educação do Estado do Ceará

Professora Efetiva da rede Estadual de Ensino do Estado do Ceará. Graduada em Música pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Arte e Educação pela UECE/CEFET CE.  Formação de Professor de Educação Especial na área da Deficiência Visual pela Sociedade de Assistência aos Cegos - Estado do Ceará; Curso de Aperfeiçoamento em Educação Especial pela (Universidade do Estado da Bahia 2009). Possui experiência na área de Artes com ênfase em Música e Artes.  Atualmente desenvolve atividades de docência na Escola de Ensino Fundamental Instituto dos Cegos.

Ana Raquel Lopes Soares de Almeida, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (2019), atualmente é monitora do projeto Ciência Itinerante realizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Governo do Estado do Ceará e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais na Universidade Estadual do Ceará com área de atuação em Fisiologia Vegetal em frutos.

Vera Lúcia Pontes Juvêncio, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Biblioteconomia, mestrado em Políticas Pública e Gestão da Educação Superior, especialização em Informática e em Sistemas Automatizados de Informação em Ciência & Tecnologia e doutorado em Educação, todos os títulos pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente é coordenadora da Coordenadoria de Administração e Governança em Tecnologia da Informação da Superintendência de Tecnologia da Informação da UFC. Tendo como campo de especialização e pesquisa a acessibilidade, educação inclusiva, inclusão digital, tecnologia da informação e comunicação, políticas educacionais e a avaliação educacional. Principais áreas de atuação: educação, gestão do conhecimento, direitos humanos, cidadania, desenvolvimento sustentável e educação ambiental.

Citas

Almeida, I. C. L. (2003). A música na escola de ensino fundamental em fortaleza: reflexões sobre a prática docente. (Monografia de Graduação). Universidade Estadual do Ceará., Fortaleza, CE

American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed Editora

Barros, R. M. R., Tavares, L. S. P., & Marques, L. C. (2018). A importância da música para o ensino-aprendizagem na educação infantil: reflexões à luz da psicologia histórico-cultural. In Anais do Colóquio Luso-Brasileiro de Educação-COLBEDUCA, Braga e Paredes de Coura, Portugal.

Bedran, B. M. O Relógio da vovó. A música de Bia Bedran. 1 partitura. Recuperado de

https://drive.google.com/file/d/1JRzE8FLcGw32cAQqJnzUbndi8p7S7WTQ/view?usp=sharing

Bedran, B. M. O Trem. A música de Bia Bedran. 1 partitura. Recuperado de

https://drive.google.com/file/d/1JRzE8FLcGw32cAQqJnzUbndi8p7S7WTQ/view?usp=sharing

Belisário, J. F., & Cunha. P. (2010). A educação especial na perspectiva inclusiva escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação

Bosco, I. C. M. G., Mesquita, S. R. S. H. & Maia, S. R. (2010). A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: surdocegueira e deficiência múltipla. In Bosco, I. C. M. G., A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: surdocegueira e deficiência múltipla, Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Especial

Brandão J. (2011). Vivências e Convivências com a Deficiência Visual: relatos e práticas de profissionais. São Paulo: Scortecci

Brasil. (2008). Lei nº 11.769, de 18 de agosto. de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Recuperado de https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=11769&ano=2008&ato=adcoXVE5UNRpWT2bd#:~:text=Lei%20n%C2%BA%2011.769%20de%2018%20de%20agosto%20de%202008,-Data%20de%20assinatura&text=ALTERA%20A%20LEI%20N%C2%B0,DA%20M%C3%9ASICA%20NA%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20B%C3%81SICA

Brasil. (2012). Diretrizes de atenção à pessoa com Síndrome de Down. Brasília: Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde

Brasil. (2012). Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,

Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm

Brasil. (2015). Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

Brasil. (1998). Referencial curricular nacional para educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF

Brasil. M. D. E. (2018). Base nacional comum curricular. Brasília-DF: MEC, Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. (2018. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Brito, T. A. D. (2003). Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis

Coll, C., Marchesi, Á., & Palacios, J. (2007). Desenvolvimento Psicológico e Educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais São Paulo: Artmed

Deckert, M. (2012). Educação Musical: da teoria à prática na sala de aula. São Paulo: Moderna

Felício, F. A. S., Junior, M. O. S. & Rodrigues, V. (2019). Brinquedos educativos associados À contação de histórias aplicados a uma criança com deficiência múltipla. Revista Brasileira de Educação Especial, 25, 67-84. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-65382519000100005

Gainza, V. (1988). Estudos de Psicopedagogia Musical. São Paulo: Summus

Ivic, I. (2010). Lev Semionovich Vygotsky. Recife: Massangana

Godói, A. M. (2006). Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem: deficiência múltipla. Brasília: MEC,

Secretaria de Educação Especial

Gomes, A. L. L. V., Poulin, J. R. & Figueiredo, R. V. (2010). A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará

Gomes, R. V. B., Figueiredo, R. V. D., Silveira, S. M. P., & Faccioli, A. M. (2016). Políticas de inclusão escolar e estratégias pedagógicas no atendimento educacional especializado. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará

Júnior, D. S. S. & Moreira, P. L. (2021). Transtorno do Espectro Autista e as tecnologias educacionais digitais no cenário das pesquisas brasileiras: um Mapeamento Sistemático da Literatura. Research, Society and Development, 10(10), e119101018328-e119101018328. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18328

Juvêncio, V. L. P. & Trompieri, F. N. (2017). Acessibilidade de pessoas com deficiência visual: recursos que ajudam muito além das palavras. Fortaleza: Imprensa Universitária

Juvêncio, V. L. P. (2019). O uso das tecnologias da informação e comunicação (tics) na avaliação da aprendizagem de alunos cegos nas escolas especiais em Fortaleza-CE. (Tese doutorado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE

Kebach, P., & Duarte, R. (2012). Educação musical e educação especial: processos de inclusão no sistema regular de ensino. Textos e Debates, 2(15), 98-111. Recuperado de https://revista.ufrr.br/textosedebates/article/viewFile/751/651

Lima, M. S. C. B. M. (2014). Vygotsky e a teoria histórico-cultural: análise da inclusão escolar de deficientes intelectuais. Revista Labor, (12), 59-77. Recuperado de http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/23485

Louro, V. (2014). Ações pedagógicas para inclusão de aluno com transtorno do espectro autista numa escola de música de São Paulo: relato de caso. Revista Educação, Artes e Inclusão, 10(2), 138-157. Recuperado de https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/5155

Salton, B. P., Agnol, A. D. & Turcatti, A. (2017). Manual de Acessibilidade em Documentos Digitais. Bento Gonçalves: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Oliveira, M. K. (1997). Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione

Oliveira, M. F. (2011). Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Catalão: UFG

Penna, M. (2011). A função dos métodos e o papel do professor: em questão, como ensinar música.: In Mateiro, T. Ilari B., Pedagogias em educação musical. Curitiba: Ibpex

Ramos, B. B., & Müller, A. B. (2020). Marcos motores e sociais de crianças com síndrome de down na estimulação precoce. Revista Interdisciplinar Ciências Médicas, 4(1), 37-43. Recuperado de http://revista.fcmmg.br/ojs/index.php/ricm/article/view/290/88

Souza, J. (2009). Aprender e ensinar música no cotidiano. Porto Alegre: Sulina

Vicari, L. P. L. & Rahme, M. M. F. (2019). Escolarização de alunos com TEA: práticas educativas em uma rede pública de ensino. Revista Educação Especial, 33(0). doi:.org/10.5902/1984686X43296

Publicado

09/09/2021

Cómo citar

ALMEIDA, I. C. L. de; ALMEIDA, A. R. L. S. de; JUVÊNCIO, V. L. P. La importancia de la música en el aprendizaje de un niño con múltiples discapacidades . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e542101119830, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.19830. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19830. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación