Percepción de profesores de biología sobre la presencia de "ceguera botánica" en escuelas públicas del Estado de Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21106Palabras clave:
Enseñanza de la botánica; Enseñanza-Aprendizaje; Diferentes metodologías; Escuela secundaria.Resumen
La enseñanza de la botánica presenta varios obstáculos, entre ellos el desinterés de los estudiantes por el contenido, dada la dificultad para darse cuenta de la importancia de las plantas para sus vidas, condición denominada “ceguera botánica”. Este trabajo tuvo como objetivo comprender la percepción de los profesores de biología sobre las dificultades que tienen los estudiantes de secundaria para estudiar botánica, investigando la existencia de la condición de “ceguera botánica”. En este trabajo se realizó una investigación secuencial exploratoria cualitativa y cuantitativa con 28 profesores de la disciplina de biología, que laboran en escuelas secundarias públicas del estado de Pará. Para la recolección y análisis de datos se utilizaron cuestionarios estructurados con preguntas abiertas y cerradas. La técnica atribuida a su interpretación fue del tipo análisis de contenido. Se identificó que el 25% de los docentes desconocen el término ceguera botánica; la dificultad para percibir las plantas en su entorno fue la principal característica de la ceguera botánica identificada por los profesores en sus alumnos; Las metodologías mencionadas por los profesores que más despertaron el interés de los estudiantes en las clases de botánica fueron las clases de campo y las clases prácticas. La docencia debe ser un momento que brinde oportunidades para la construcción del conocimiento de manera colaborativa para que todos los sujetos sean capaces de actuar de manera significativa en este proceso y el uso de diferentes metodologías de enseñanza pueda contribuir a este proceso, con el objetivo de superar la ceguera botánica.
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