Percepción de profesores de biología sobre la presencia de "ceguera botánica" en escuelas públicas del Estado de Pará

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21106

Palabras clave:

Enseñanza de la botánica; Enseñanza-Aprendizaje; Diferentes metodologías; Escuela secundaria.

Resumen

La enseñanza de la botánica presenta varios obstáculos, entre ellos el desinterés de los estudiantes por el contenido, dada la dificultad para darse cuenta de la importancia de las plantas para sus vidas, condición denominada “ceguera botánica”. Este trabajo tuvo como objetivo comprender la percepción de los profesores de biología sobre las dificultades que tienen los estudiantes de secundaria para estudiar botánica, investigando la existencia de la condición de “ceguera botánica”. En este trabajo se realizó una investigación secuencial exploratoria cualitativa y cuantitativa con 28 profesores de la disciplina de biología, que laboran en escuelas secundarias públicas del estado de Pará. Para la recolección y análisis de datos se utilizaron cuestionarios estructurados con preguntas abiertas y cerradas. La técnica atribuida a su interpretación fue del tipo análisis de contenido. Se identificó que el 25% de los docentes desconocen el término ceguera botánica; la dificultad para percibir las plantas en su entorno fue la principal característica de la ceguera botánica identificada por los profesores en sus alumnos; Las metodologías mencionadas por los profesores que más despertaron el interés de los estudiantes en las clases de botánica fueron las clases de campo y las clases prácticas. La docencia debe ser un momento que brinde oportunidades para la construcción del conocimiento de manera colaborativa para que todos los sujetos sean capaces de actuar de manera significativa en este proceso y el uso de diferentes metodologías de enseñanza pueda contribuir a este proceso, con el objetivo de superar la ceguera botánica.

Biografía del autor/a

Mayanna Igreja dos Santos, Universidade do Estado do Pará

Possui graduação em Ciências Naturais com habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (2016). É Especialista em Teorias e Metodologias de Ensino para a Educação Básica, também pela UEPA. Tem experiência na área de Biologia, com ênfase em Botânica, Etnobotânica, Educação Ambiental e Ensino de Ciências. É Técnica Agrícola com habilitação em Agropecuária pelo Instituto Federal do Pará (2010). Trabalhou como Monitora de Biologia na Universidade do Estado do Pará e atuou como Professora de Ciências na Prefeitura Municipal de Moju-PA. Atualmente é Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia, na Universidade do Estado do Pará.

Altem Nascimento Pontes, Universidade do Estado do Pará

Licenciado em Física pela Universidade Federal do Pará (1991); Bacharel em Física pela Universidade Federal do Pará (1994); Mestre em Geofísica pela Universidade Federal do Pará (1995) e Doutor em Ciências, na modalidade Física, pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Atualmente é Professor Associado II da Universidade Federal do Pará e Professor Adjunto IV da Universidade do Estado do Pará. Sua linha de pesquisa é Estudos e Pesquisas Interdisciplinares que envolvam Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação, Cultura, Saúde e/ou Meio Ambiente. Outra linha de pesquisa de interesse é a Modelagem Ambiental e Ecológica de Ecossistemas Amazônicos.

Alcindo da Silva Martins Junior, Universidade do Estado do Pará

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Federal do Pará (2004), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2007) e Doutorado em Botânica pela Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT)/Instituto de Pesquisas Jardim Botânica do Rio de Janeiro (2019). Atualmente é professor Assistente IV da Universidade do Estado do Pará, campus XIX - Salvaterra. Na UEPA leciona nos cursos de licenciatura em Ciência Naturais e Ciências Biológicas. Tem experiência na área de Botânica e Micologia, com ênfase em Sistemática e Taxonomia de Plantas e Fungos, atuando nas seguintes áreas: Botânica geral, Ferrugem de plantas, Macrofungos, Biologia Molecular e Geral e Ensino de Ciências e Biologia. É professor permanente do mestrado profissional em "Educação e Ensino de Ciências na Amazônia" aprovado pela CAPES e institucionalizado na Universidade do Estado do Pará.

Citas

Altrão, F. & Nez, E. (2016). Metodologia de ensino: um re-pensar do processo de ensino e aprendizagem. Revista panorâmica on-line. 20, 83- 113. http://revistas.cua.ufmt.br/revista/index.php/revistapanoramica/article/view/647/273.

Alves, R. M. (2020). Ensino de botânica na educação superior: investigação e análise dos obstáculos no processo de ensino-aprendizagem em instituições públicas do Amapá, Brasil. Dissertação de mestrado. Universidade Federal Rural da Amazônia/ Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, PA, Brasil. 2020.

Avelino, F. M., Avelino, C. M., Silva, L. C. M. da. & Ferreira, M. M. de O. (2019). Jogo didático como proposta no ensino de botânica: desenvolvendo metodologia inovadora com alunos de uma escola estadual de Floriano (PI). VI COINTER – PDVL. 2, (3). 1 – 14.

Azevedo, H. J. C. C. de, Ribeiro, S. A. C. & Sá, N. de P. (2019). A cegueira botânica no ensino de biologia: um relato de caso. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 11, 129-136. Recuperado em 10 de maio de 2021 de https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/cegueira-botanica.

Baddo, Q.& Ferreira Wallau, J. (2020). A importância do uso de metodologias diferenciadas no ensino de biologia. Anais do salão internacional de ensino, pesquisa e extensão. 8 (1).

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.

Brasil. Portal Ministério da Educação. Principais licenciaturas. http://sejaumprofessor.mec.gov.br/internas.php?area=como&id=licenciaturas#cienciasnat.

Carlomagno, M. C. & Rocha. L. C. da. (2016). Como criar e classificar categorias para fazer análise de conteúdo: uma questão metodológica. Revista Eletrônica de Ciência Política, 7, (1).

Cavalcante, R. B., Calixto, P., & Pinheiro, M. M. K. (2014). Análise de Conteúdo: considerações gerais, relações com a pergunta de pesquisa, possibilidades e limitações do método. Informação &Amp, Sociedade: Estudos, 24(1). https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/10000

Cornacini, M. R., Silva, R. G. da. Dornfeld, C. B. & Camargos, L. S. de. (2017). Percepção de alunos do ensino fundamental sobre a temática botânica por meio de atividade experimental. Experiências em ensino de ciências. 12. (4).

Corrêa, B. J. B., Vieira, C. de F., Orives, K. G. R. & Felippi, M. (2016). Aprendendo botânica no ensino médio por meio de atividades práticas. Revista da SBEnBio. 9 (2). http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/renbio-9/pdfs/2201.pdf.

Costa, E. A. da. & Duarte, R. A. F. (2019). A gamificação da botânica: uma estratégia para a cura da “cegueira botânica”. Revista Insignare Scientia, 2 (4).

Costa, R., Britto, A. & Waltenberg, F. (2020). Efeitos da formação docente sobre resultados escolares do ensino médio. Estudos econômicos, 50 (3), 369-409.

Creswell, J. W. & Creswell, J. D. (2021). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto (5a ed.). (S. M. da Rosa, Trad.). Penso. (Obra original publicada em 2020).

Cruz, B. P. da. (2017). O ensino de botânica na educação básica: um olhar voltado para a flora brasileira. Tese de doutorado. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Campos de Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil.

Estrela, M. N., Viana, G. C. S. & Santana, J. C. S. de. (2017). O ensino de botânica de uma forma diferente a partir projeto “botânica na escola” da sala de ciências do Sesc- PB. Anais do IV Congresso nacional de educação. Campina Grande, Pernambuco, Brasil. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/37655.

Firmino, C. T. & Abreu, K. M. P. de. (2017). Dificuldades no ensino de botânica: uma análise do Pibid nas escolas públicas na região sul do espírito santo. Revista eletrônica sala de aula em foco. 6 (2). 49-58. https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/saladeaula/article/view/588.

Fonseca, E. M. da & Duso, L. (2018). Reflexões no ensino de ciências: elaboração e análise de materiais didáticos. Revista do Programa de Pós-graduação em Ensino. 2 (1), 23-44.

Fonseca, L. R.& Ramos, P. (2017). O ensino de botânica na licenciatura em ciências biológicas: uma revisão de literatura. Anais do XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, SC, Brasil.

Freitag, I. H. (2016). A importância dos recursos didáticos para o processo ensino-aprendizagem. Revista Signos, 82-90.

Leopoldo, L. D. (2018). Proposições para reflexão sobre a formação continuada de professores em ensino de botânica. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual Paulista. Bauru, SP, Brasil.

Lima, A. A. (2020). O ensino de botânica: desafios e possibilidades. South american jornal of education, technical and technological. 7 (2).

Lucian, R. (2016). Repensando o uso da escala Likert: tradição ou escolha técnica? Revista brasileira de pesquisas de marketing, opinião e mídia, 9 (1), 12-28.

Marconi, M. de A. & Lakatos, E. M. Metodologia do trabalho científico. (9a ed.) Atlas, 2021.

Mendes, J. C. R., Portilho, A. J. de S. Aguiar-Dias, A. C. A. de. (2019). Arecaceae: uma estratégia diferenciada para o ensino de botânica em uma escola de ensino médio na Ilha de Cotijuba, Pará, Brasil. Enciclopédia biosfera, centro científico conhecer 16 (29).

Moreira, L. H. L., Feitosa, A. A. F. M. A. & Queiroz, R. T. de. (2019). Estratégias pedagógicas para o ensino de botânica na educação básica. Experiências em ensino de ciências 14(2).

Nascimento, B. M., Donato, A. M.., Siqueira, A. E. de., Barroso, B. C., Souza, A. C. T. de. Lacerda, S. M. de. & Borim, D. C. D. E. (2017) et al. Propostas pedagógicas para o ensino de botânica nas aulas de ciências: diminuindo entraves. Revista electrónica de enseñanza de las ciências. 16 (2), 298-315.

Neves, A. S. (2017). Cegueira botânica e a flora nativa em recursos didáticos: problemáticas e superações na educação. Monografia. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Neves, A., Bundchen, M. & Lisboa, C. P. (2019). Cegueira botânica: é possível superá-la a partir da educação? Ciênc. Educ., bauru. 25(3), 745-762.

Nunes, J.A. & Peçanha, R. S. (2018). Ações para o ensino e aprendizagem facilitados em botânica nas escolas do ensino básico. Revista Guará, 6 (10), 37-49.

Oliveira, K. S. & Liesenfeld, M. V. (2020). Percebendo efeitos da cegueira botânica entre professores de ensino fundamental e médio na Amazônia Ocidental, Brasil. Revista educação ambiental em ação, 17(70).

Oliveira, T. P. de., Silva, N. F. da., Figueirôa, S. M. F. & Sales, E de S. (2018). A utilização de métodos construtivistas de ensino para a desconstrução da cegueira botânica. Revista vivências em ensino de ciências. 2 (1).

Parsley, K. M. (2020). Plant awareness disparity. Plants, people, planet, 2, 598-601.

Raven, P. H., Evert, R. F. & Eichhorn, S. E. (2018) Biologia vegetal. (8a ed.). Guanabara Koogan.

Salatino, A. & Buckeridge, M. (2016). “Mas de que te serve saber botânica?”. Estudos avançados, 30(87), p.177-96.

Santos, A. Q. dos, Macedo, G. E. L. de & Chagas, R. J. (2018). A botânica na concepção de professores de ciências do ensino fundamental e as dificuldades enfrentadas para ensiná-la. In: Editora Atena. Políticas públicas na educação brasileira: ensino aprendizagem e metodologias. (vol. 11). Ponta Grossa: Atena editora.

Santos, F. S. (2016). A botânica no ensino médio: será que é preciso apenas memorizar nomes de plantas? In: Silva, C.B. (org.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino. Editora livraria da física.

Santos, R. A. dos. (2019). O ensino/aprendizagem de botânica: possibilidades didáticas para o fazer docente. Dissertação de mestrado. Universidade do Estado de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil.

Silva. B. I. A., Mendes, J. C. R., Martins, M. B. S., Morais Neto, P. G. de., Cerqueira, R. M., Macedo, T. M. & Dias, A. C. A. de. A. (2019). O saber botânico através da seringueira: como conservar o que não conhecemos? Biota Amazônia 9 (2), 11-15.

Silva, L. S. A. da., Candido, S. A. & Lima, L. R. (2018). Botânica no ensino médio e o uso de metodologias alternativas no seu processo de ensino-aprendizagem. Anais do V Conedu, Campina grande: realize editora.

Stanski, C., Luz, C. F. P., Rodrigues, A. R. F. & Nogueira, M. K. de S. (2016). Ensino de botânica no ensino fundamental: estudando o pólen por meio de multimodos. Hoehnea, 43 (1),19-25.

Teodoro, N. C. (2017). Professores de biologia e dificuldades com os conteúdos de ensino. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual Paulista, Bauru, São Paulo.

Ursi, S., Barbosa, P. P., Sano, P. T. & Berchez, F. A. de S. (2018). Ensino de botânica: conhecimento e encantamento na educação científica. Estudos avançados, 32 (94).

Ursi, S., Vasques, D. T. & Freitas, K. C. (2021). Cegueira botânica e sua mitigação: um objetivo central para o processo de ensino-aprendizagem de biologia. In: Vasques, D. T. Freitas, K. C & Ursi, S. (org.). Aprendizado ativo no ensino de botânica. Instituto de Biociências - USP, 12-30.

Wandersee, J. H. & Schussler, E. E. (2021). Toward a theory of plant blindness. Plant science bulletin, 47 (1), 2-9.

Publicado

10/10/2021

Cómo citar

SANTOS, M. I. dos; PONTES, A. N.; MARTINS JUNIOR, A. da S. Percepción de profesores de biología sobre la presencia de "ceguera botánica" en escuelas públicas del Estado de Pará. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e216101321106, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21106. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21106. Acesso em: 23 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación