Tamaño y documento: narrativas de hombres que sufrieron amputación por cáncer de pene
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21454Palabras clave:
Amputación; Cáncer de Pene; Teoría de las Representaciones SocialesResumen
Objetivo: El presente estudio tiene como objetivo discutir las razones de la demora en buscar atención médica para el cáncer de pene. Se estableció como objetivo secundario enumerar los factores subjetivos y objetivos que influyen en la demora en accesar al Sistema Público de Salud, para el diagnóstico de cáncer de pene. Se analizan factores culturales individuales y colectivos en la construcción de la imagen del hombre con cáncer de pene. Métodos: Se trató de un estudio cualitativo, descriptivo, exploratorio, de naturaleza analítica con catorce entrevistados. Se utilizó un análisis temático, apoyándose en la teoría de las Representaciones Sociales. El estudio fue compuesto por adultos, jóvenes y sexagenarios, con edades variando entre 35 a 70 años, con diagnóstico de cáncer de pene, la mayor parte de los entrevistados cursó apenas educación primaria incompleta y con ideología de índole católica, con sueldos entre 1 a 2 salarios mínimos. Resultados: Elaboramos dos categorías de análisis que abarcan diferentes temporalidades de la enfermedad. La primera es referente al momento anterior al diagnóstico de cáncer de pene, que nombraremos como “Burbuja de la Naturaleza”, así como “¿Tamaño es Documento?” referente al período posterior al diagnóstico de cáncer. El perfil de los entrevistados es de un hombre de baja renta, mínima escolaridad, residente en la zona rural, que se consulta con funcionarios de farmacia, que se vale de personas corruptas para conseguir burlar la entrada al sistema público de salud para consultarse, así como también desconoce el tema del cáncer de pene. Consideraciones finales: Podemos afirmar a partir de la narrativa de los entrevistados, que la idea fundamental sobre el cáncer de pene y la cirugía de amputación, es el miedo a perder el tamaño del pene.
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