Enseñanza remota de emergencia en la percepción de salud de académicos de Farmacia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22292Palabras clave:
Salud de los estudiantes; Pandemia; Educación superior.Resumen
En marzo de 2020, la Organización Mundial de la Salud declaró la diseminación del nuevo coronavirus una pandemia. Para contener la infección, la principal medida gubernamental fue el distanciamiento social. Se suspendieron las clases presenciales y se adoptó la Enseñanza Remota de Emergencia (ERE) para minimizar los impactos en la educación. Las consecuencias de la pandemia afectaron la vida de todas las personas en diferentes aspectos, como en la salud. En este contexto, se evaluaron los factores relacionados con la autopercepción de la salud de los estudiantes del grado de Farmacia de la Universidad Federal de Minas Gerais, frente al ERE. Se aplicó un cuestionario, con 401 encuestados, abordando el perfil sociodemográfico, estilo de vida, aspectos de salud, actividad física y uso de medicamentos. Para el análisis de datos se utilizó un modelo de árbol de decisión. Las condiciones más importantes relacionadas con ERE fueron no tener tiempo para el ocio y para los deportes y sentirse muy ansioso, exhausto y abrumado. La depresión fue la variable con mayor discriminación en la escala de salud. Además de las incertidumbres que nos trae la pandemia, el ERE impone una nueva metodología de enseñanza-aprendizaje que aboga por el protagonismo estudiantil para su plena consolidación, acentuando los sentimientos de estrés, agotamiento, ansiedad y depresión, caracterizando la enfermedad mental que están viviendo los estudiantes. Estos resultados resaltan la importancia del seguimiento en la adaptación al modelo, con el objetivo de su mejor desarrollo y la salud física y emocional de los estudiantes.
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