La industria de equipos dentales en Brasil: origen, estructura y transformaciones del espacio de las empresas dominantes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26812Palabras clave:
Sociología económica; Economía de la salud; Economía en atención de salud y organizaciones; Cuidado dental; Complejo económico-industrial de la salud.Resumen
A partir de las formulaciones teóricas de Pierre Bourdieu sobre la sociología económica, este estudio analizó el origen, la estructura y las transformaciones de la industria de equipos dentales en Brasil. Se trata de un estudio exploratorio, basado en análisis documental de sitios web de empresas de equips dentales, diarios y revistas del ámbito económico, entrevistas semiestructuradas y balances de 2012 a 2020. El espacio de las firmas de equipos dentales dominantes en Brasil estuvo constituido por DabiAtlante, Gnatus, Alliage y Olsen, que han estructurado este espacio desde la década de 1940 con la fusión de DabiAtlante y Gnatus en Alliage, han continuado con fuerza en el sector. El capital financiero presenta transformaciones entre 2012 y 2020, con utilidad estable para Olsen y ganancias y pérdidas en el resto. El capital importante valorado por las empresas es su capital tecnológico, es decir, su capacidad de investigación, desarrollo e innovación para competir en el mercado; su capital simbólico y su capital comercial, lo que requiere mayor investigación. La relación con el Estado, los organismos representativos del sector, la ampliación de la red de distribución, las exportaciones y las demandas del sector público ameritan estudios posteriores.
Citas
Barroso, C. C. A. (2016). A competitividade da indústria de equipamentos odontológicos no contexto macroeconômico: um comparativo entre os polos de Ribeirão Preto e de Bolonha. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-27012017-114655/publico/Carolina.pdf./.
Bourdieu, P. (1996). Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus. p. 224.
Bourdieu, P. (2001). Las estructuras sociales de la economía. Buenos Aires: Manatial. p. 271.
Bourdieu, P. (2005). O campo econômico. Política Soc 6: 81-82.
Bourdieu, P. (2018). The forms of capital. Sociol Econ Life, Third pp. 78-92. doi:10.4324/9780429494338.
Bourdieu, P. (2012). Sur L'État, Cours ao Collège de France 1989-1992. Paris: Éditions Raisons d'agir/Éditions du Seuil, January 2012.
Brasil. (2020). Ministério da Educação e Cultura. Cadastro e-MEC. https://emec.mec.gov.br/emec/nova.
Camilo, M. D., Tomeix, B. R, Sartori, W. et al. (2019). A barreira da inovação na indústria odontológica. Rev Ciência e Inovação do IF Farroupilha, pp. 62-70.
Chaves, S. C. L., Aranha-Rossi, T. R., Lima, A. M. F. de S. (2020). Dental service coverage and oral health promotion community actions in primary care in Brazil between 2003 and 2019. Heal Policy OPEN. doi:10.1016/j.hpopen.2020.100022.
Conselho Federal de Odontologia (2021). CFO, Conselho Federal de Odontologia. http://cfo.org.br/servicos-econsultas/dados-estatisticos.
Cordeiro, H. (1980). A indústria de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Graal.
Dabi Atlante. Eagle 3D, o tomógrafo odontológico da Dabi. Dental Tribune. https://br.dental-tribune.com/news/eagle-3d-o-tomografo-odontologico-da-dabi-2/.
Dellagnelo, G. (2010). Tecnologia a serviço da logística. Líder Cap - Assoc Comer e Ind Florianóp, pp. 14–18. https://www.acif.org.br/wp-content/uploads/revistas/Lider_34.pdf.
Dubar, C. (2006). A crise das identidades. Edições Afrontamento: Porto/Portugal.
Flamini, N. C. A. P. (2009). A importância da biossegurança nos consultórios odontológicos. B-SAFE Nanotecnologia Dabi Atlante, pp. 1-8. http://www.dabiatlante.com.br/artigos/B-SAFE.pdf.
Furtado A. T., Souza, J. H. (2001). Evolução do setor de insumos e equipamentos médico-hospitalares, laboratoriais e odontológicos no Brasil: a década de 90. In: Negri B, Giovanni GD. Brasil: radiografia da saúde. Campinas: Unicamp, pp. 63-90.
Gadelha, C. A. G. (2003). O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 8(2), 521-35.
Gadelha, C. A. G., Temporão, J. G. (2018). Desenvolvimento, Inovação e Saúde: a perspectiva teórica e política do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1891-1902.
Gadelha, G. A. B., Maldonado, J. M. S. V., Costa, L. S. (2014). Complexo Produtivo da Saúde: Inovação, Desenvolvimento e Estado. In: Paim JS, Almeida-Filho, N. A. Saúde Coletiva: Teoria e Prática. Medbook: Rio de Janeiro. pp. 173-184.
Gutierrez, R. M. V., Alexandre, P. V. M. (2020). Complexo industrial da saúde: uma introdução ao setor de insumos e equipamentos de uso médico. Bibl Digit – BNDES, p.1–2. http://www.bndes.gov.br/bibliotecad.
Kim, J. S., Kuk, E., Yu, K. N., et al. (2007). Antimicrobial effects of silver nanoparticles. Nanomedicine Nanotechnology, Biol Med. 3(1), 95-101.
Leme, P. A. T., Botazzo, C. A. (2019). Grande feira internacional odontológica de São Paulo. Relato de Observação. Anais da 7ª Reunião de Pesquisa em Saúde Bucal Coletiva: Ciência e Política na Saúde Bucal do Brasil contemporâneo, 1(1), 20-21.
Manfredini, M. A., Botazzo, C. A. (2006) Tendências da indústria de equipamentos odontológicos no Brasil entre 1990 e 2002: notas prévias Trends of the dentistry equipment industry in Brazil between 1990 and 2002: previous notes. Ciência & Saúde Coletiva, 11(1), 169-177.
Manfredini, M. A. (2006) Características da indústria de equipamentos odontológicos e de produtos para higiene bucal no Brasil entre 1990 e 2002. Master’s Dissertation. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Mendes, M. (2015). Alta rotação silenciosa ou micro motor eletrico gnatus. Brasil: Marcelo Mendes, DoctorSul. https://www.youtube.com/watch?v=Hs7wDgPJMms.
Minayo, M. C. S. (2008). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec.
Motoyoshi, M., Kamijo K., Numata K. et al. (1998). Ultrasonic imaging of the temporomandibular joint: derangement. J Oral Sci 40(2), 89-94.
Oliveira. A. H. A. de, Lima, C. M. G. de, Couto, C. M. Q. (2019). Nível de ruído de peças de mão de alta velocidade usadas em odontologia como fator de risco auditivo. Rev Bras Ciências da Saúde, 23(1), 15–22. doi:10.22478/ufpb.2317-6032.2019v23n1.35690.
Perussi, F. S., Escrivão, F.E. (2012) Processo de criação de estratégia em pequenas empresas de base tecnológica: um modelo de fases evolutivas para o setor médico-odontológico. Gestão & Produção 19(1): 173-188. https://doi.org/10.1590/S0104-530X2012000100012.
Porto, R. C. T., Uchôa, P. Z., Peschel, L. T. et al. (2017) Nanopartículas de óxido de zinco sintetizadas pelo método poliol: Caracterização e avaliação da atividade antibacteriana. Rev Mater, p. 22. Doi:10.1590/S1517-707620170005.0248.
Prada, C. A., Chaves, S. C. L. (2018). Health system structure and transformations in Colombia between 1990 and 2013: a socio-historical study. Crit Public Health. 1, 1–11. doi: 10.1080/09581596.2018.1449943.
Raud, C. (2007). Bourdieu e a nova sociologia econômica. Tempo Social 19(2): 203-232. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-20702007000200008.
Ravaneli, R. J. (2018). Manual do Proprietário Sistema Radiográfico Digital Intraoral SAEVO. SAEVO, p. 1-68. https://www.saevo.com.br/site/images/online/manuais_5242 6_ Saevo_Sensor.pdf.
Santana, E. E. P., Porto, G. S. (2009). E agora, o que fazer com essa tecnologia? Um estudo multicaso sobre as possibilidades de transferência de tecnologia na USP-RP. Revista de Administração Contemporânea 13(3), 410-429. https://doi.org/10.1590/S1415-65552009000300005
Scheffer, M. , Bahia, L. (2019). Público e privado na saúde. In: Paim, J. S. (org.) SUS - Sistema Único de Saúde. Tudo o que você precisa saber. São Paulo/Rio de Janeiro: Atheneu, pp. 219-231.
Seifriz, M. A. (2002). O processo de internacionalização de pequenas e médias empresas industriais: O caso da Olsen Indústria de Equipamentos Odontomédicos Ltda. Univ do Estado de SantaCatarina – UDESC. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2243/145223.pdf?sequence=2&isAllowed=y
Sestelo, J. A. F. (2018). Dominância financeira na assistência à saúde: a ação política do capital sem limites no século XXI. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 2027-2034. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04682018
Sondi, I., Salopek-Sondi, B. (2004). Silver nanoparticles as antimicrobial agent: A case study on E. coli as a model for Gram-negative bacteria. J Colloid Interface Sci. 275(1), 177-182. doi:10.1016/j.jcis.2004.02.012.
Tesser, C. D., Pezzat, L. M. S., Nunes, E .(2015). Da Medicalização social e odontologia: possíveis aproximações. Saúde e Sociedade 24(4), 1349-1361. https://doi.org/10.1590/S0104-12902015136108
Ventura, O. (2018). A distribuição de capitais entre a mão esquerda e a mão direita da burocracia brasileira. Revista de Sociologia e Política, 26(67), 107-128. https://doi.org/10.1590/1678987318266706.
Zhou, X., Xu, X., Li, J., et al. (2018). Oral health in China: from vision to action. Int J Oral Sci 10(1). doi:10.1038/s41368-017-0006-6.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Sonia Cristina Lima Chaves; Matheus Reis Santos Aguiar; Ana Maria Freire de Souza Lima; Camila Tayná Baleeiro Santos; Sisse Figueredo de Santana; Sandra Garrido de Barros; Thais Régis Aranha Rossi; Catharina Leite Matos Soares
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
