Pesca de corral en el Área de Protección Ambiental Algodoal-Maiandeua (Maracanã, Amazonía brasileña)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28329Palabras clave:
Pesca de pequeña escala; Pesca de corral; Conocimiento tradicional; APA Algodoal-Maiandeua; Amazonía brasileña.Resumen
La pesca de corral es una de las formas más tradicionales de pesca en la zona costera del estado de Pará, en el norte de Brasil. Es una actividad muy productiva, lo que señala las características culturales, los conocimientos tradicionales y el perfil social de los pescadores que la realizan. El trabajo caracteriza la pesca de corral en el Área de Protección Ambiental Algodoal-Maindeua (APA Algodoal-Maiandeua), verificando las posiciones geográficas de los corrales y la situación en que se encuentran (activos o inactivos), considerando el tipo de corral, los recursos vegetales utilizados por su construcción, sus orígenes, el montaje, la periodicidad de la construcción y la cosecha. Los resultados se obtuvieron a través de trabajos de campo con el fin de mapear y delimitar el área de estudio; identificar a los pescadores de corral y aplicar entrevistas semiestructuradas. Con base en los relevamientos de campo, se ha verificado que existen 111 corrales en el área, estando en mayor número en el corregimiento de Algodoal. La actividad es realizada principalmente por hombres de 52 y 85 años. Los recursos vegetales frecuentemente utilizados para la fabricación de los corrales son el bacuri (Platonia insignis), el caraipé (Licania sp.), la jarana (Lecythis lurida) y el buiuçú (Ormosia coutinhoi). Las especies de peces más capturadas son Gó (Macrodon ancylodon), Piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii), Dourada (Brachyplatystoma flavicans; Brachyplatystoma rousseauxii) y Uritinga (Arius proops), mientras que las especies consideradas escasas en la región son el Mero (Epinephelus itajara), Tainha (Mugil spp.) y Xaréu (Caranx spp.). Los resultados de la investigación sirven de apoyo para la mejora del plan de gestión de la APA Algodoal-Maiandeua, como instrumento capaz de promover la gestión comunitaria y sostenible de los recursos pesqueros en el área protegida.
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