Levantamiento y caracterización fenotípica de las etnovariedades de yuca cultivadas en asentamientos rurales en el estado de Mato Grosso, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29731

Palabras clave:

Manihot esculenta; Descriptores morfológicos; Variabilidad fenotípica.

Resumen

La yuca tiene una amplia diversidad genética, que en gran parte es cultivada por agricultores familiares. El presente estudio tiene como objetivo realizar un levantamiento y caracterizar fenotípicamente las etnovariedades cultivadas por agricultores familiares en asentamientos rurales en el Estado de Mato Grosso. El estudio fue realizado en tres asentamientos, Nossa Senhora Aparecida (NSA) y Júlio Firmino Domingos (JFD), en el municipio de Alta Floresta, y asentamiento São Pedro (ASP), en Paranaíta. Se caracterizaron las etnovariedades cultivadas en los propiedades, utilizando 13 descriptores cualitativos. Se calculó la frecuencia de cultivo de las etnovariedades y la frecuencia de las clases fenotípicas de cada descriptor. Para caracterizar la diversidad fenotípica, las variables cualitativas se analizaron como multicategóricas, con múltiples clases y agrupadas por el método UPGMA, a través del programa Genes. Se visitaron 33 propiedades, en los cuales se identificaron 76 etnovariedades cultivadas en los tres asentamientos. De estas, la etnovariedad “cacao” fue la más frecuente, registrada en el 69,7% de las propiedades, por lo tanto, constituye la etnovariedad dominante. La caracterización fenotípica mostró un total de 44 clases, evidenciándose variabilidad fenotípica entre las etnovariedades evaluadas. El grupo UPGMA formó nueve grupos, siendo el grupo GI el más representativo (72,37%). Los grupos GVIII y GIX estaban compuestos por un etnovario cada uno, ASP59 (“roxa de frito”) y JFD40 (“amarela”), respectivamente. Se identificaron 21 etnovariedades con diferentes denominaciones, de las cuales 15 se consideran raras, ya que solo son mencionadas una o dos veces por los agricultores. La UPGMA realizada a través del análisis de caracterización fenotípica mostró una amplia diversidad de etnovariedades en las propiedades de los agricultores, consideradas como unidades de mantenimiento y sitios de conservación.

Citas

Almeida, A. C. O., & Dalmora, E. (2013). Dinâmica de troca de variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz) em assentamento rural de Sergipe. Cadernos de Agroecologia, 8(2):1-4.

Barros, P. P. V., Aguilera, J. G., Rezende, J. R. M., Taveira, A. C., Martins, W. C., Abreu, M. S., & Martínez, L. A. 2020. Diversidade Genética Entre Acessos de Mandioca Por Meio de Caracteres Agronômicos. Ensaios e Ciência Biológicas Agrárias e da Saúde, 24(1):29-35. https://doi.org/10.17921/1415-6938.2020v24n1p29-35.

Carneiro, L. S. (2017). Segurança alimentar e agricultura urbana: uma análise do potencial produtivo. https://bdm.unb.br/handle/10483/18275.

Carrasco, N. F. (2012). Diversidade genética de variedades tradicionais de mandioca (Manihot esculenta Crantz) cultivada em comunidades da Baixada Cuiabana em Mato Grosso por meio de microssatélites (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-19092012-145332/pt-br.php.

Cruz, C.D. (2016). Genes Software – extended and integrated with the R, Matlab and Selegen. Acta Scientiarum, 38(4):547-552. 2016.

Faraldo, M. I. F., Silva, R. M. D., Ando, A., & Martins, P. S. (2000). Variabilidade genética de etnovariedades de mandioca em regiões geográficas do Brasil. Scientia Agricola, 57(3):499-505. https://doi.org/10.1590/S0103-90162000000300020.

Fukuda, W. M. G. & Guevara, C. L. (1998). Descritores morfológicos e agronômicos para a caracterização de mandioca (Manihot esculenta Crantz). Cruz das Almas: CNPMF, 38p. http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/638631.

Guimaraes, J. G., Lourenco, J. D. P., Lourenço, F. D. S., Ferreyra Ramos, S. L., & Nascimento, A. M. (2020). Variedades tradicionais de mandioca (Manihot sculenta Crantz), na região do Rio Arari em Itacoatiara–AM. Cadernos de Agroecologia, 15(2):1-7.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento Sistemático da Produção (2019). http://www.sidra.ibge.gov.br/.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Nupcialidade (2010). https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/paranaita/pesquisa/23/22714.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População estimada do município de Alta Floresta (2021). https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/paranaita.html.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População estimada do município de Paranaíta (2021). https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/alta-floresta.html.

ICV. Instituto Centro de Vida. Situação fundiária no município de Alta Floresta (MT) (2015). https://www.icv.org.br/drop/wp-content/uploads/2016/06/An%C3%A1lise_fundi%C3%A1ria_AltaFloresta.pdf.

ICV. Instituto Centro de Vida. Situação fundiária no município de Paranaíta (MT) (2015). https://www.icv.org.br/drop/wp-content/uploads/2016/06/An%C3%A1lise_fundi%C3%A1ria_Parana%C3%ADta.pdf.

Inozile, J. W. (2021). Direitos dos agricultores e conservação da agrobiodiversidade da mandioca (Manihot esculenta crantz) e do guaraná (Paullinia cupana HBK). https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8356.

Marchetti, F. F. (2018). Manejo de variedades de mandioca em áreas de reforma agrária: manutenção ou perda de agrobiodiversidade? (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). doi:10.11606/T.91.2019.tde-28112018-183143.

Mezette, T. F, Blumer, C. G, & Veasey, E. A (2013). Morphological and molecular diversity among cassava genotypes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 48(5):510-518.

MMA – Ministério do Meio Ambiente. Conservação in situ, ex situ e on farm (2021). https://antigo.mma.gov.br/component/k2/item/7611-conserva%C3%A7%C3%A3o-in-situ,-ex-situ-e-on-farm.html.

Mojena, R. (1977). Hierarchical grouping methods and stopping rules: As evaluation. The Computer Journal, 20(4):359-363.

Monteros-Altamirano, Á., Tapia, C., Paredes, N., Alulema, V., Tacán, M., Roura, A., & Sørensen, M. Morphological and Ecogeographic Study of the Diversity of Cassava (Manihot esculenta Crantz) in Ecuador. Agronomy, 11(9):1844. https://doi.org/10.3390/agronomy11091844.

Nina, M. M., dos Santos, C. P., da Rocha, S. F., Cavalcante, F. S. A., & Lima, R. A. (2021). Potencialidade de Manihot esculenta Crantz (Euphorbiaceae) na Floresta Amazônica, Brasil. Diversitas Journal, 6(2), 2247-2260. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i2-1253.

Oler, J. R. L. (2012). Conservação da agrobiodiversidade por agricultores de pequena escala em Mato Grosso-Brasil (Dissertação, Universidade Estadual Paulista). http://hdl.handle.net/11449/87834.

Oler, J. R. L. (2017). Etnobotânica e diversidade genética de mandioca (Manihot esculenta Crantz.): a manutenção da agrobiodiversidade em comunidades tradicionais de Jangada, Mato Grosso, Brasil (Tese, Universidade Estadual Paulista). http://hdl.handle.net/11449/152357.

Oler, J. R. L., & Amorozo, M. C. D. M (2017). Etnobotânica e conservação on farm de mandioca (Manihot esculenta Crantz) na agricultura de pequena escala no Estado de Mato Grosso, Brasil. Interações, 18(4):137-153.

Oler, J. R. L., Hoogerheide, E. S. S., Pinto, J. M. A., Tiago, A. V., Silva, J. F. V., & Veasey, E. (2019). Influence of the use of manioc on its genetic diversity conservation in a quilombo community in Mato Grosso, Brazil. Genetics and Molecular Research, 18(3):1-15. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1113457.

Oliveira Campos, C., de Carvalho Rocha, R., & de Souza, J. H. F. (2021). Multiplicação rápida da mandioca (Manihot esculenta Crantz): duas técnicas que podem beneficiar os produtores. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 4(2):1920-1928. https://doi.org/10.34188/bjaerv4n2-029.

Pedri, E. C. M., Dos Santos, L. L., Wolf, M. S., Tiago, A. V., Dos Santos Cardoso, E., Hoogerheide, E. S. S., & Rossi, A. A. B. Diversidade genética entre etnovariedades de mandioca cultivadas no norte do estado de Mato Grosso por meio de descritores morfoagronômicos. Research, Society and Development, (10):25410514871-e25410514871. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14871.

Pedri, E. C. M., Hoogerheide, E. S. S., Tiago, A. V., Cardoso, E. D. S., Pinto, J. M. A., Santos, L. L., & Rossi, A. A. B. (2019). Genetic diversity of cassava landraces cultivated in northern Mato Grosso State, Brazil, using microsatellite markers. Genetics and Molecular Research, 18(3):18315.

Pequeno, M. G., Vidigal Filho, P. S., Tormena, C., Kvitschal, M. V., & Manzotti, M. (2007). Efeito do sistema de preparo do solo sobre características agronômicas da mandioca (Manihot esculenta Crantz). Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 11(5):476-481.

Salomão, A. N. Manual de curadores de germoplasma - vegetal: glossário. (Documentos/ Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 326). Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2010. 14 p.

Sokal, R. R. & Rohlf, F. J. (1962). The comparison of dendrograms by objective methods. Taxon, 11(2):33-40. https://doi.org/10.2307/1217208.

Sousa, R. M., De Sousa, M. A., Dos Santos, R. S., & Palomino, E. C. Avaliação agronômica de novos clones de Manihot esculenta Crantz no segundo ciclo vegetativo. Nativa, 9(3), 310-317, 2021.

Tiago, A. V., Rossi, A. A., Tiago, P. V., Carpejani, A. A., Silva, B. M., Hoogerheide, E. S., & Yamashita, O. M. (2016). Genetic diversity in cassava landraces grown on farms in Alta Floresta-MT, Brazil. Genetics and Molecular Research: GMR, 15(3): 15038569. http://dx.doi.org/10.4238/gmr.15038615.

Zago, B. W., Barelli, M. A. A., Hoogerheide, E. S. S., Correa, C. L., Delforno, G. I. S., & Da Silva, C. J. (2017). Morphological diversity of cassava accessions of the south-central mesoregion of the State of Mato Grosso, Brazil. Genetics and Molecular Research, 16(3): 16039725. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1086088.

Publicado

17/05/2022

Cómo citar

SILVA, M. C. M. da; CORDEIRO, A. G. M.; TIAGO, A. V. .; PEDRI, E. C. M. de .; ROSSI, A. A. B. . Levantamiento y caracterización fenotípica de las etnovariedades de yuca cultivadas en asentamientos rurales en el estado de Mato Grosso, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e10211729731, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.29731. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29731. Acesso em: 26 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas