Panorama de la tendencia temporal de las muertes e ingresos hospitalarios por neoplasia maligna de mama en Brasil, Nordeste y Sergipe de 1996 a 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29734Palabras clave:
Neoplasia maligna de mama; Mortalidad; Hospitalización; Epidemiología.Resumen
El objetivo fue estimar la tendencia temporal de la mortalidad y los ingresos hospitalarios por neoplasia maligna de mama en Brasil, Nordeste y Sergipe en el período de 1996 a 2020. Se trata de un estudio ecológico de series temporales que utiliza bases de datos públicas. Los datos se recogieron del Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM/DATASUS). La información se ordenó mediante estadísticas descriptivas: media, desviación estándar, mínimo y máximo. La tasa de mortalidad estandarizada (PMR) se calculó por el método directo y se utilizó para la estimación de la tendencia, realizada mediante regresión lineal con corrección de autocorrelación de Prais-Winsten. Se evidenciaron altas tasas de mortalidad y hospitalización a lo largo de la serie temporal. En este escenario, la Variación Porcentual Anual (VPA) de la mortalidad muestra el mayor crecimiento en Sergipe (VPA=3,81%), seguido de la región Nordeste (VPA=2,95%) y Brasil (VPA=0,37%). En términos de hospitalizaciones, el Nordeste presentó el mayor crecimiento (APV=4,35%), seguido de Brasil (APV=2,34%) y Sergipe (APV=1,39%). El presente estudio mostró tendencias crecientes en la mortalidad y hospitalización por neoplasia maligna de mama en Brasil, Nordeste y Sergipe. Por lo tanto, es esencial que se mejoren las políticas públicas, especialmente el fomento de la detección precoz, para reducir la mortalidad de esta enfermedad de fácil diagnóstico y con posibilidad de curación.
Citas
Ahmad, O. B., Boschi Pinto, C., & Lopez, A. D. (2001). Age Standardization of Rates: A New WHO Standard. GPE Discussion Paper Series: No 31, 10–12.
Antunes, J. L. F., & Cardoso, M. R. A. (2015). Uso da análise de séries temporais em estudos epidemiológicos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24, 565–576. https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000300024
Autier, P., Boniol, M., LaVecchia, C., Vatten, L., Gavin, A., Héry, C., & Heanue, M. (2010). Disparities in breast cancer mortality trends between 30 European countries: Retrospective trend analysis of WHO mortality database. BMJ, 341, c3620. https://doi.org/10.1136/bmj.c3620
Barbosa, I., Costa, I., Bernal, M., & Souza, D. (2015). Mortalidade por câncer de mama nos estados do Nordeste do Brasil: Tendências atuais e projeções até 2030. Ciência Plural, 1(1), 4–14.
Barra, A. de A., Gobbi, H., de L. Rezende, C. A., Gouvêa, A. P., de Lucena, C. Ê. M., Reis, J. H. P., & Costa e Silva, S. Z. (2008). A comparision of aspiration cytology and core needle biopsy according to tumor size of suspicious breast lesions. Diagnostic Cytopathology, 36(1), 26–31. https://doi.org/10.1002/dc.20748
Barros, A. C. S. O. (2016). Câncer de mama. Em Ginecologia e Obstetrícia: Febrasgo para o Médico Residente. Manole.
Berry, D. A., Cronin, K. A., Plevritis, S. K., Fryback, D. G., Clarke, L., Zelen, M., Mandelblatt, J. S., Yakovlev, A. Y., Habbema, J. D. F., & Feuer, E. J. (2005). Effect of Screening and Adjuvant Therapy on Mortality from Breast Cancer. New England Journal of Medicine, 353(17), 1784–1792. https://doi.org/10.1056/NEJMoa050518
Brasil & Conselho Nacional de Saúde. (2016). Ministério da Saúde. Rresolução no 510, de 7 de Abril de 2016. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html
Brasil. (2022). DATASUS: TABNET. http://tabnet.datasus.gov.br/
Carvalho, J. B., & Paes, N. A. (2019). Desigualdades socioeconômicas na mortalidade por câncer de mama em microrregiões do Nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 19, 391–400. https://doi.org/10.1590/1806-93042019000200008
Cole, B. F., Gelber, R. D., Gelber, S., Coates, A. S., & Goldhirsch, A. (2001). Polychemotherapy for early breast cancer: An overview of the randomised clinical trials with quality-adjusted survival analysis. The Lancet, 358(9278), 277–286. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(01)05483-6
Costa, L. D. L. N., Sardinha, A. H. de L., Verzaro, P. M., Lisbôa, L. L. C., & Batista, R. F. L. (2019). Mortalidade por Câncer de Mama e Condições de Desenvolvimento Humano no Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, 65(1), e-12050. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n1.50
Crippa, C. G., Hallal, A. L. C., Dellagiustina, A. R., Traebert, É. E., Gondin, G., & Pereira, C. (2003). Perfil Clínico e Epidemiológico do Câncer de Mama em Mulheres Jovens. Arquivos Catarinenses de Medicina, 32(3), 50–58.
Curtin, L. R., & Klein, R. J. (1995). Direct Standardization (Age-Adjusted Death Rates) (Statistical Notes No 6). National Center for Health Statistics. https://doi.org/10.1037/e584012012-001
Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS (2o ed). Grupo A - Bookman. http://public.ebookcentral.proquest.com/choice/publicfullrecord.aspx?p=3235147
Gebrim, L. H., Shida, J. Y., Mattar, A., & Madeira, M. (2010). Indicações da cirurgia conservadora no câncer de mama. Femina, 593–597.
Greene, F. L., Page, D. L., Fleming, I. D., Fritz, A. G., Balch, C. M., Haller, D. G., & Morrow, M. (2013). AJCC Cancer Staging Manual. Springer Science & Business Media.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2013). Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 2000-2060. IBGE. https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. IBGE. https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html
Instituto Nacional do Câncer. (2015). Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/diretrizes-para-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama-no-brasil>. Acesso em: 05 de abril de 2022.
Instituto Nacional do Câncer. (2018). Viva mulher 20 anos: história e memória do controle dos cânceres do colo do útero e de mama no Brasil. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/programa_viva_mullher_2018_completo.pdf>. Acesso em: 06 de abril de 2022.
Instituto Nacional do Câncer. (2019). A situação do câncer de mama no Brasil. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/a_situacao_ca_mama_brasil_2019.pdf >. Acesso em: 30 de março de 2022.
Instituto Nacional do Câncer. (2021). Atlas da mortalidade base de dados. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/app/mortalidade>. Acesso em: 06 de abril de 2022.
Julien, J.-P., Bijker, N., Fentiman, I. S., Peterse, J. L., Delledonne, V., Rouanet, P., Avril, A., Sylvester, R., Mignolet, F., Bartelink, H., & Van Dongen, J. A. (2000). Radiotherapy in breast-conserving treatment for ductal carcinoma in situ: First results of the EORTC randomised phase III trial 10853. The Lancet, 355(9203), 528–533. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(99)06341-2
Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: Conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4). https://doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003
Machado, A. da S., Machado, A. da S., & Guilhem, D. B. (2021). Perfil das internações por neoplasias no Sistema Único de Saúde: Estudo de séries temporais. Revista de Saúde Pública, 55. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2021055003192
Martins, C. A., Guimarães, R. M., Silva, R. L. P. D., Ferreira, A. P. de S., Gomes, F. L., Sampaio, J. R. C., Souza, M. D. S. de, Souza, T. S. de, & Silva, M. F. R. da. (2013). Evolução da Mortalidade por Câncer de Mama em Mulheres Jovens: Desafios para uma Política de Atenção Oncológica. Revista Brasileira de Cancerologia, 59(3), 341–349. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n3.499
Montella, M., Biondi, E., De Marco, M., Botti, G., Tatangelo, F., Capasso, I., & Marone, A. (1995). Sociodemographic factors associated with the diagnostic staging of breast cancer in Southern Italy. Cancer, 76(9), 1585–1590. https://doi.org/10.1002/1097-0142(19951101)76:9<1585::AID-CNCR2820760914>3.0.CO;2-O
Nicolaou, P. K., & Padoin, L. V. (2013). O retrato das políticas públicas no tratamento do câncer de mama no Brasil. Revista Brasileira de Mastologia, 23(3), 92–94. https://doi.org/10.5327/Z0104-8058201300030006
Oliveira, E. X. G. de, Melo, E. C. P., Pinheiro, R. S., Noronha, C. P., & Carvalho, M. S. (2011). Acesso à assistência oncológica: Mapeamento dos fluxos origem-destino das internações e dos atendimentos ambulatoriais. O caso do câncer de mama. Cadernos de Saúde Pública, 27(2), 317–326. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011000200013
ONCOGUIA. (2020). Mortes por câncer nos Estados Unidos caíram 29% desde 1991. http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mortes-por-cancer-nos-estados-unidos-cairam-29-desde-1991/13314/7/
Parkin, D. M. (2001). Global cancer statistics in the year 2000. The Lancet Oncology, 2(9), 533–543. https://doi.org/10.1016/S1470-2045(01)00486-7
Portaria no 874, de 16 de maio de 2013, Diário Oficial da União 80 (2013), Diário Oficial da União.
Thomas, D. B., Gao, D. L., Ray, R. M., Wang, W. W., Allison, C. J., Chen, F. L., Porter, P., Hu, Y. W., Zhao, G. L., Pan, L. D., Li, W., Wu, C., Coriaty, Z., Evans, I., Lin, M. G., Stalsberg, H., & Self, S. G. (2002). Randomized Trial of Breast Self-Examination in Shanghai: Final Results. JNCI: Journal of the National Cancer Institute, 94(19), 1445–1457. https://doi.org/10.1093/jnci/94.19.1445
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Ainatna Adgena de Carvalho Santos; Jefferson Felipe Calazans Batista; Carla Viviane Freitas de Jesus; Renata Lima Batalha de Andrade; Josilda Ferreira Cruz; Vívian Fernandes dos Santos; Arthur Valido Déda; Ana Paula Wenceslau Ribeiro; João Victor de Andrade Carvalho; Sonia Oliveira Lima
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.