Personas desaparecidas en Brasil: uso del banco de perfiles genéticos y estrategias de búsqueda
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30305Palabras clave:
Personas desaparecidas; Desaparición; Identificación humana; Enseñanza en salud.Resumen
Una herramienta importante que ha sido utilizada para la situación colectiva de desaparición de personas en Brasil es la Red Integrada de Bancos de Perfiles Genéticos - RIBPG. Este estudio tuvo como objetivo conocer el desempeño de los laboratorios brasileños de Genética Forense que forman parte de la RIBPG frente a este problema, así como las acciones utilizadas para esa búsqueda en el país y su resolución. Para ello, se realizó un estudio documental y descriptivo con énfasis en las metodologías de búsqueda y la efectividad de las acciones realizadas. Los resultados mostraron que las estrategias políticas y de gestión desarrolladas junto con la movilización de la sociedad fueron perceptibles para aumentar el número de personas desaparecidas vivas o muertas, como la Campaña Nacional de Colecta de ADN de Familiares de Personas Desaparecidas. En cuanto a la resolución de las acciones, se reflejó en el considerable número de registros de personas localizadas con posterioridad a su ejecución. El estado de Amapá fue el más destacado entre los laboratorios en cuanto a la contribución al Banco de Perfiles Genéticos, seguido por los estados de Pernambuco, Goiás y Rondônia. Esos datos permitieron concluir la significativa importancia de la actuación de los laboratorios brasileños de Genética Forense para la identificación de personas desaparecidas, presentando un relevante poder de contribución en la resolución de sus acciones.
Citas
Anuário Brasileiro De Segurança Pública. (2021). Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ISSN 1983-7364, ano 15. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/10/anuario-15-completo-v7-251021.pdf. Acesso em: 23 out. 2021.
Brasil. (2019). Ministério da Justiça e Segurança Pública. Manual de Procedimentos Operacionais da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), 4. Disponível em: https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/ribpg/manual/resolucao_14-2019_aprova_o_manual.pdf/view. Acesso em: 20 out. 2021.
Brasil. (2020a). Ministério da Justiça e Segurança Pública. Recomendações visando à identificação de pessoas desaparecidas por meio de exame de DNA, 2020. Disponível em: https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/ribpg/documentos/grupos-de-trabalho/gt-identificacao-genetica-de-pessoas-desaparecidas/recomendacoes-visando-a-identificacao-de-pessoas-desaparecidas-por-meio-de-exame-de-dna.pdf/view. Acesso em: 20 out. 2021.
Brasil. (2020b). Ministério da Justiça e Segurança Pública. Relatório sobre diagnóstico realizado nos laboratórios de genética forense elaborado pelo Grupo de Trabalho de Identificação de Pessoas Desaparecidas em 10/04/2020. Disponível em: https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/ribpg/documentos/grupos-de-trabalho/gt-identificacao-genetica-de-pessoas-desaparecidas/relatorio-sobre-diagnostico-realizado-nos-laboratorios-de-genetica-forense-por-regiao-brasil-1.pdf/view. Acesso em: 20 out. 2021.
Brasil. (2021a). Ministério da Justiça e Segurança Pública. XIV Relatório da Rede de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) (Maio/2021). Disponível em: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/ribpg/relatorio/xiv-relatorio-da-rede-integrada-de-bancos-de-perfis-geneticos-maio-2021/view. Acesso em: 20 out. 2021.
Brasil. (2021b). Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Pessoas Desaparecidas. Ações e Programas. Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/pessoas-desaparecidas/acoes-e-programas/politica-nacional-de-busca-de-pessoas-desaparecidas. Acesso em: 23 set. 2021.
Brasil. (2021c). Ministério da Justiça e Segurança. Campanha Incentiva Coleta de DNA para ajudar a localizar pessoas desaparecidas. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/justica-e-seguranca/2021/06/campanha-incentiva-coleta-de-dna-para-ajudar-a-localizar-pessoas-desaparecidas. Acesso em: 16 ago. 2021.
Brasil. (2021d).Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sugestão de procedimento de encaminhamento e coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas para inclusão em Banco de Perfis Genéticos. Disponível em: https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/ribpg/documentos/grupos-de-trabalho/gt-identificacao-genetica-de-pessoas-desaparecidas/sugestao-de-procedimento-de-encaminhamento-e-coleta-de-dna-de-familiares-de-pessoas-desaparecidas-para-inclusao-em-bancos-de-perfis-geneticos.pdf/view. Acesso em: 20 out. 2021.
Cicv: Comitê Internacional Da Cruz Vermelha. (2021). Brasil: Relatório inédito revela consequências do desaparecimento de pessoas. Disponível em: https://www.icrc.org/pt/document/brasil-relat%C3%B3rio-in%C3%A9dito-revela-consequ%C3%AAncias-do-desaparecimento-de-pessoas. Acesso em: 16 set. 2021.
Ebc. (2021). Agência Brasil. Campanha tem 150 pontos de coleta de DNA de parentes de desaparecidos. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-08/campanha-de-coleta-de-dna-mantem-150-pontos-abertos-no-brasil. Acesso em: 16 set. 2021.
Grazinoli, G.R. & Leal, R.E. (2015). O Banco de Perfis Genéticos Brasileiro Três Anos após a Lei nº 12.654. Rev. Bioética y Derecho , 35,94-107.
Jesus, W. (2021). Cerca de 63 mil pessoas desapareceram no último ano no Brasil. Como reagem as famílias? Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/cerca-de-63-mil-pessoas-desapareceram-no-ultimo-ano-no-brasil-como-reagem-as-familias/. Acesso em: 16 set. 2021.
Hofmeister, U., Martin, S. S., Villalobos, C., Padilla, J., & Finegan, O. (2017). The ICRC AM/PM Database: challenges in forensic data management in the humanitarian sphere. Forensic science international, 279, 1-7.
Lopes, L. (2021). Brasil. Pessoas Desaparecidas. No Brasil 172 pessoas desaparecem por dia. Disponível em: https://brasil61.com/n/no-brasil-172-pessoas-desaparecem-por-dia-bras215824. Acesso em: 20 out. 2021.
Nuzzolese, E. (2012). Missing people, migrants, identification and human rights. THE Journal Of Forensic Odonto-Stomatology, 30(2),47-59.
Nuzzolese, E. (2021). iDENTIfyme Informative Campaign: Raising Forensic Dental Identification Awareness in the Community. Journal of Preventive Medicine and Public Health, 54(3),218.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria, Rio Grande do Sul: UFSM, NTE.
Prefeitura de São Paulo. (2016).Cartilha de enfrentamento ao desaparecimento: orientações e direitos na busca de uma pessoa desaparecida. São Paulo (SP). Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/EnfrentamentoDesaparecimento.pdf. Acesso em: 16 set. 2021.
Puerto, M. S., Abboud, D., Baraybar, J. P., Carracedo, A., Fonseca, S., Goodwin, W., ... & Finegan, O. (2021). The search process: Integrating the investigation and identification of missing and unidentified persons. Forensic Science International: Synergy, 3,100154.
Ramos, A. V. G. F. F., & Oliveira, C. M. D. (2014). Bancos de dados de perfis genéticos para fins de persecução criminal: reflexões bioéticas e jurídicas. Biodireito I. CONPEDI. Brasil, 56-73.
Santana, C. M. M. D., & Abdalla-Filho, E. (2012). Banco nacional de perfis genéticos criminal: uma discussão bioética. RBB. Rev. bras. bioet, 30-45.
Severino, A. J. (2018). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Catarina Leite Falcão de Alencar; Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva Santiago; Carlos Antônio de Souza; Cibele Virgínia Morais de Melo; Juvino Janmeson Batista de Lima; Virgínia Lúcia Vidal Rodrigues Sousa; Maria Helena Batista de Andrade Moreira; José André Carneiro da Silva; Thaíse Barros Ribeiro; Elys Cadete Bione; William dos Santos Ximenes; Maria Ellen Karla Cavalcante Pereira ; Williany Soares Damacena
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.