La mano del verdugo: El impacto en la salud mental de la población LGBT + después del período electoral de 2018 en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3168

Palabras clave:

Salud mental; LGBT; Política.

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar el impacto en la salud mental de la población LGBT +, después del período electoral de 2018, correlacionando con los principales hechos que ocurrieron en estos tres ejes: subjetividad, política y salud. Con el fin de comprender los reflejos que causaron debido a los estigmas, la discriminación, los prejuicios y la amenaza contra sus derechos sociales y humanos, estos conquistaron con gran dificultad durante el período electoral. La metodología utilizada para este trabajo fue una investigación cualitativa, desarrollada en la capital de Piauí, Teresina, que se recopiló a través de entrevistas semiestructuradas y se analizó utilizando el método de interpretación de significados realizado con lesbianas, gays, bisexuales, travestis y transexuales. (LGBT) independientemente de si se supone que son parientes o no, mayores de 18 años, miembros de un movimiento social sobre causas LGBT y que ya han completado o están en la educación superior. Los resultados muestran cómo la figura de Jair Bolsonaro contribuyó a legitimar una red de discurso de odio contra las "minorías sociales", entre ellas las personas LGBT, que culminó en una necropolítica o política de muerte.

Biografía del autor/a

Brenna Galtierrez Fortes Pessoa, Universidade Federal do Piauí

Mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, Brasil.

João Caio Silva Castro Ferreira, Universidade Federal do Piauí

Enfermeiro pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, Brasil

Paulo de Tarso Xavier Sousa Junior, Centro Universitário UniFacid | Wyden

Psicólogo pelo Centro Universitário UniFacid | Wyden, Brasil

Liana Maria Ibiapina do Monte, Fiocruz – Piauí

Doutora em Educação e Mestre.

Giorge Andre Lando, Universidade de Pernambuco

Pós-Doutor em Direito pela Università degli Studi di Messina – Itália. Doutor em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo. Mestre em Direito pela Universidade Paranaense. Bacharel em Direito pela Universidade Paranaense. Professor Adjunto do curso de Direito da Universidade de Pernambuco. Professor Permanente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco. Professor-Pesquisador Visitante Sênior da Fiocruz – Piauí.

Elaine Ferreira do Nascimento, Fiocruz – Piauí

Doutora e Mestre.

Marcos Renato de Oliveira, Universidade Estadual do Ceará

Doutor e Mestre.

Citas

Abraao, F.; Rodrigues, L. (2019). “A criminalização da homofobia perante a luz do Supremo Tribunal Federal”. Jornal Eletrônico das FIVJ, vol. 11, n. 2. p. 11- 25.

Antonioni, Á. (2019). Odeio, logo, compartilho: O discurso de ódio nas redes sociais e na política. Editora Viseu LTDA-ME.

Araújo, O.; Souza Neto, J. F. (2018). “Tá lá o corpo de mais uma travesti no chão...”: o império da violência no nordeste. In: Anais do Congresso Internacional de Direito Público dos Direitos Humanos e Políticas de Igualdade.

Bastos, M. V. F. (2018). Comissão Afonso Arinos, assembleia nacional constituinte e a elaboração da constituição de 1988: construção, procedimento e legitimidade. 137 f. Dissertação - Universidade de Brasília – UNB, Brasília.

Bittar, E. C. B. (2016). Curso de ética jurídica. 13 ed. São Paulo: Saraiva.

Borba, J. et al. (2018). Indiferenciação e alienação partidária no Brasil. Rev. Bras. Ciênc. Polít., Brasília, n° 27, p. 105-137.

Brasil. (2019). Medida provisória nº 870, de 1º de janeiro de 2019. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv870.htm>

Butler, J.; Rios, A. (2009). Desdiagnosticando o gênero. Physis: Revista Saúde Coletiva, vol. 19, p. 95-126.

Camargo, A. C. (2019). Cenário político brasileiro e participação. Revista Compolítica, v. 9, n. 2, p. 159.

Castro, L. A. (2017). Minorias Sociais e seus obstáculos à representação no Legislativo Brasileiro. 2017. 115 f. Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

Castro, M. E. P.; Cavalcante, C. L. C. (2019). Os cenários que moldaram a ascensão de Hitler na Alemanha e a eleição de Bolsonaro no Brasil: uma análise de contexto e estratégias de comunicação. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. São Luís: Universidade Federal de São Luís.

Cioccari, D. (2018). O atentado contra Jair Bolsonaro: imagem e a violência nas eleições. Revista Líbero, vol. 21, n° 42, p. 128- 142.

Cioccari, D.; Persichetti, S. (2018). Armas, ódio, medo e espetáculo em Jair Bolsonaro. Revista Alterjor, vol. 02, n. 18, p. 202.

Costa, A. J. N.; Martins, M. G. T. (2018). Gênero e diversidade sexual: concepções de profissionais da educação de uma instituição de ensino superior privada de Macapá-AP. Revista Eletrônica Estácio Papirus, vol. 5, n. 1. p. 83-100.

Datafolha. (2018). Bolsonaro (59%) mantém vantagem sobre Haddad (41%). Disponível em: < http://datafolha.folha.uol.com.br/eleicoes/2018/10/1983421-bolsonaro-59-mantem-vantagem-sobre-haddad-41.shtml>

Dibai, P. C. (2018). A direita radical no Brasil pós- redemocratização: o caso de Jair Bolsonaro. p. 154. Dissertação de Mestrado. Salvador: Universidade Federal da Bahia.

Dourado, L. F. (2019). Estado, educação e democracia no brasil: retrocessos e resistências. Educação & Sociedade, v. 40.

Foucault, M. (1984). História da sexualidade I: a vontade de saber. In: História da sexualidade I: a vontade de saber.

Foucault, M.; Motta, M. B. (2004). Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Frijda, N. H. (1986). The emotions. Cambridge. England: Cambridge University Press.

Gama, M. C. B. (2019). ¿Cura gay? Debates parlamentarios sobre la (des) patologización de la homosexualidad. Sexualidad, Salud y Sociedad. Revista Latinoamericana, n. 31, p. 4-27.

Gomes, R. (2007). Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: Minayo MCS, organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, p 79-108

Gonçalves, A. O. (2019). Religião, política e direitos sexuais: controvérsias públicas em torno da “cura gay”. Religião & Sociedade, v. 39, n. 2, p. 175-199.

Gonçalves, M. C. (2018). O pensamento pós-moderno em Foucault: Aproximação e tensionamento no Serviço Social. p. 104. Dissertação de Mestrado. Franca: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Grupo Gay da Bahia. GGB. (2019). Relatório parcial por ocasião do Dia Internacional contra a Homofobia: mortes de LGBT+ do Brasil, Salvador.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. (2019). Cidade: Teresina. Piauí. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pi/teresina.html. Acesso em: 15 dez. 2019

Irineu, B. A. et al. (2019). “O samba começou e fez convite ao tango para parceiro”? A arena LGBTI em tempos de ofensiva neoliberal e “cruzada antigênero” no Brasil e na Argentina. Humanidades & Inovação, v. 6, n. 17, p. 255-270.

Leal, T. C. et al. (2015). Retrocesso político como morte social e física no Brasil da contemporaneidade. Ipotesi–revista de estudos literários, vol. 19, n. 2. p. 90-102.

Louro, G. L. (2018). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica,76p.

Mariano, R.; Gerardi, D. A. (2019). Eleições presidenciais na América Latina em 2018 e ativismo político de evangélicos conservadores. Revista USP, n. 120, p. 61-76, 2019.

Mbembe, A. (2018). Necropolítica. 3. ed. n.1 São Paulo: edições.

Medeiros, E. S. (2019). Necropolítica tropical em tempos pró-Bolsonaro: desafios contemporâneos de combate aos crimes de ódio LGBTfóbicos. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 13, n. 2, p. 287-300.

Mizutani, L. (2019). Ninguém solta a mão de ninguém. Anais Simpósio Reflexões Cênicas Contemporâneas, v. 1, n. 1.

Morais, A. R. A. (2019). O discurso político da extrema-direita brasileira na atualidade. Cadernos de Linguagem e Sociedade, vol. 20. n. 1. p. 152- 172.

Nassif, L. (2018). A origem do “Ninguém solta a mão de ninguém”. Jornal GGN. Disponível em: < https://jornalggn.com.br/historia/a-origem-do-ninguem-solta-a-mao-de-ninguem-por-marcelo-mendonca/> . Acesso em: 22/12/2019

Nunes, A. C. (2017). Uma análise da construção dos saberes em torno da homossexualidade no Congresso Nacional Brasileiro através das legislaturas de Jair Bolsonaro e Jean Wyllys (2011-2014). p. 93. Dissertação de Mestrado. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas.

Oliveira, D. A.; Ferrari, A.; Nallon Machado, N. (2019). "Ninguém solta a mão de ninguém", conectados/as em rede, resistimos. Revista Práxis Educativa, v. 14, n. 2.

Piaget, J. (1977). O desenvolvimento do pensamento: equilibração das estruturas cognitivas. Lisboa: Dom Quixote.

Possas, L. M. V. (2019). Viuvez, gênero e oralidade: recuperando os sujeitos invisíveis nos “anos de chumbo” (Brasil, 1970-1980). História Oral, v. 1516, p. 87.

Queiroz, E. F. C. (2019). Movimentos sociais no Brasil: enfrentamentos no governo de extrema direita de Jair Bolsonaro. Movimentos Sociais, v. 4, n. 06, p. 114-153.

Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, Justifincando.

Rocha, G. L. (2018). Propaganda política: as leis de domenach na pré-campanha presidencial de lula e bolsonaro 2018.2018. 60 f. Monografia- Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo.

Santos, L. R. L.; Barros, M. A. J.; Ferreira, M. C. M.; Giuliani, C. D. (2019). Políticas Públicas voltadas para a população LGBT: história, conceitos e fragilidades. Instituto de geografia programa de pós-graduação em saúde ambiental e saúde do trabalhador, vol. 32, n. 2. p. 363- 375.

Schmidt, A. P. C. (2005). Discurso político sobre educação no período pré-eleitoral: o que esperar dos candidatos?. Revista Letras Raras, vol. 8, n° 2, p. 80-107.

Sierra, J. C. (2019). Identidade e diversidade no contexto brasileiro: uma análise da parceria entre Estado e movimentos sociais LGBT de 2002 a 2015. Anos 90, vol. 26, p. 1-14.

Silva, E. F. (2019). Os direitos humanos no “bolsonarismo”: “descriminalização de bandidos” e “punição de policiais”. Conhecer: debate entre o público e o privado, vol. 09, n.2, p. 134- 153.

Silva, F. P.; Azevedo, M. P.; Carvalho, A. M. (2019). Discurso e enunciado em Foucault”. In: Oliveira, A. S. Q de; Barbosa, L. B. da S; Leite, L. S. M (ed.). Michel Foucault: reflexões acerca dos saberes e dos sujeitos. Mossoró: EDUERN. p. 254.

Silva, J. G. P. L. (2017). O discurso na construção do direito e das relações de poder: uma análise das ideias de Foucault. p. 122 f. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Silva, K.; Vaz, A. F. (2019). Pessoas trans no ensino superior: lutas por acesso e permanência, a exemplo da Universidade Federal de Santa Catarina (2012-2015). Revista Crítica Cultural, v. 14, n. 2, p. 209-221.

Silva, L. S. S. da et al. (2019). Política e rejeição das alteridades: a participação de estudantes universitários nas eleições presidenciais de 2018. Seminário de Iniciação Científica, p. 129.

Silva, M. R.; Pires, G. L.; Pereira, R. S. (2019). Manifesto contra o neoliberalismo totalitário, a destruição da educação, do meio ambiente, da ciência, da cultura e do ministério do esporte no governo bolsonaro. E pelo chi, chi, chi, lê, lê, lê!!!. Motrivivência, v. 31, n. 60, p. 01-18.

Silva, N. F.; Rubio, N. F. A. (2018). Sexualidade homossexual no jornal lampião da esquina. Revista Transversos, n. 14, p. 165-186.

Sousa, S. A. (2009). Discurso, autor e sujeito dentro da obra A Ordem do Discurso de Michel Foucault: uma análise metadiscursiva. Darandina Revista Eletrônico, vol. 2, p. 2- 9, 2009.

Souza, F. F. (2018). Como o fascismo funciona: a política do Nós contra Eles. Revista Espaço Acadêmica. vol.18, p. 118-120.

Publicado

23/04/2020

Cómo citar

PESSOA, B. G. F.; FERREIRA, J. C. S. C.; SOUSA JUNIOR, P. de T. X.; MONTE, L. M. I. do; LANDO, G. A.; NASCIMENTO, E. F. do; OLIVEIRA, M. R. de. La mano del verdugo: El impacto en la salud mental de la población LGBT + después del período electoral de 2018 en Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e193963168, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3168. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3168. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales