La salud un derecho de todos? Impase encontrados por la población LGBTQIA+ en el ámbito de la Atención Primaria de Salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32142

Palabras clave:

Atención primaria; Población LGBTQIA ; Salud.

Resumen

A pesar de que la Constitución Federal de 1988 garantiza el derecho de acceso universal e igualitario a toda la población, a través del Sistema Único de Salud (SUS), la accesibilidad en la atención primaria de salud (APS) para la comunidad LGBTQIA+ sigue siendo un gran desafío. De esta forma, el objetivo fue relevar la literatura sobre los impasses encontrados por la población LGBTQIA+ en el ámbito de la APS. Para ello se realizó una búsqueda de estudios a través de las bases de datos electrónicas: PubMed, SciELO, Google Scholar y BVS, utilizando los descriptores: Atención primaria “Atención primaria”, Acceso a servicios “Acceso a servicios” Población LGBTQIA+ “Población LGBTQIA+” y Saúde “Saúde”, combinados por el operador booleano “AND”. Fueron seleccionados solo artículos disponibles en su totalidad, publicados en portugués o inglés, encontrados en el período de 2009 a marzo de 2022, con contenido relacionado con el objetivo central de la investigación. Del análisis de los datos se evidenció que el prejuicio y la discriminación son violencias frecuentes en el cotidiano de la población LGBTQIA+, ocasionando daños significativos en varios aspectos de su vida, especialmente en su salud de manera integral. Fue posible comprender que existe una invisibilización en cuanto a la atención de la población que no corresponde a los estándares de género, debido al intenso prejuicio y discriminación por parte de profesionales que no están preparados, desde la graduación, para comprender los determinantes sociales y los temas. relacionados con la identidad de género y la orientación sexual. Así, la población LGBTQIA+ se encuentra excluida de los servicios públicos de salud y, en consecuencia, tiene una baja expectativa de vida.

Citas

Bianchi, M. G., Santos, A. P., & Cordioli, E. (2019). The majority of skin lesions in pediatric primary care attention could be managed by Teledermatology. PLoS One, 14(12), e0225479.

Bilge, S., & Collins, P. H. (2021). Interseccionalidade. Tradução Rane Souza. São Paulo: Boitempo.

Botelho, L. L. R., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão E Sociedade, 5(11), 121–136.

Brasil. (2004). Ministério da Saúde. Portaria Nº 198/ GM em 13 de fevereiro de 2004. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. < Portaria nº 198/GM/MS, de 13 de fevereiro de 2004 (saude.gov.br) >

Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT. Brasília. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf

Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Educação Permanente em Saúde: Reconhecer a produção local de cotidianos de saúde e ativar práticas colaborativas de aprendizagem e de entrelaçamento de saberes. Brasília. < Educação Permanente em Saúde (saude.gov.br) > Acesso em: 26 de abril de 2022.

Brasil. (2016). Câmara dos Deputados. Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8727.htm

Brasil. (2017). Portaria de Consolidação n° 2, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema único de Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-Politicas.html

Campos, J. L., & Alves, J. L. S. (2015). A invisibilidade da saúde da população LGBT: uma reflexão acerca da homofobia presente nos espaços institucionais de saúde. VII Jornada Integral de Políticas Públicas: para além da crise global: experiências e antecipações concretas. < a-invisibilidade-da-saude-da-populacao-lgbt-uma-reflexao-acerca-da-homofobia-presente-nos-espacos-institucionais-de-saude.pdf (ufma.br) >

Campos, J. L., & Alves, J. D. S. (2015). A invisibilidade da saúde da população LGBT: uma reflexão acerca da homofobia presente nos espaços institucionais de saúde. Universidade estadual do Ceará, Ceará.

Campos, R. T. O., Campos, G. W. D. S., Amaral, C. E. M., & Tanaka, O. Y. (2020). Notes for the study on health systems: multifaceted analysis and tracer indicators. Revista de Saúde Pública, 54.

Cantalino, J. L. R., Scherer, M. D. D. A., Soratto, J., Schäfer, A. A., & Anjos, D. S. O. D. (2021). User satisfaction in relation to Primary Health Care services in Brazil. Revista de saude publica, 55.

Cardoso, M. R., & Ferro, L. F. (2012). Salud y población LGBT: demandas y especificidades en cuestión. Psicologia: ciência e profissão, 32(3), 552-563.

Carneiro, S. (2015). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. Selo Negro.

Carvalho, A. I. (2013). A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: população e perfil sanitário [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20180511143037.pdf.

Casara, R. R. R. (2015). Como conversar com um fascista. Editora Record.

Esteves, B. O., de Oliveira, B. X. M., Ferreira, K. G., de Sousa, M. J. A., Sales, R. C., & Pujatti, S. L. V. (2021). Acolhimento da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, queers, intersexuais, assexuais e demais orientações (LGBTQIA+) no sistema único de saúde: Preconceito e sofrimento. Brazilian Journal of Health Review, 4(5), 22316-22330.

Ferreira, J. C. G. A., da Fonseca Carvalho, L. G.,Teixeira, M. A., Teixeira, N. S., & Lima, P. P. B. (2020). Acolhimento e atendimento da população LGBTQIA+ na Atenção Primária. Revista de APS, 23.

Jesus, J. G. (2012). Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. Guia técnico sobre pessoas transexuais, travestis e demais transgêneros, para formadores de opinião, 2, 42.

Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano Rio de Janeiro. Cobogó.

Lionço, T. (2009). Atenção integral à saúde e diversidade sexual no Processo Transexualizador do SUS: avanços, impasses, desafios. Physis: revista de saúde coletiva, 19, 43-63.

Machado, E. L., & Souza, C. D. (2021). Acesso das pessoas transexuais e travestis à Atenção Primária à Saúde: uma questão de educação e formação em saúde. Mostra de Extensão, Ciência e Tecnologia da Unisc, 86.

Martins, B. R., Bertelli, C., Krug, S. B. F., Reuter, C. P., Carabez, R., da Costa Somavilla, V. E., & Petry, A. R. (2020). Percepções de enfermeiros acerca da população LGBT+ e os seus entrelaces com a Atenção Primária à Saúde. Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde, 3(3), 111-117.

Meyer, A. P. V., Coutinho, M. B., Santos, H. P., Saintrain, M. V., & Candeiro, G. T. D. M. (2022). Brazilian primary and secondary public oral health attention: are dentists ready to face the Covid-19 pandemic?. Disaster medicine and public health preparedness, 16(1), 254-261.

Miranda, T. S., Corrêa, M. I., da Silva, A. B. V., Souza, A. C. V., de Mello, L. V., da Silva Bahia, L. N., & Máximo, T. S. (2020). Disparidades em saúde da população LGBTQIA+: a atuação médica frente a este cenário. Revista Eletrônica Acervo Científico, 13, e4872-e4872.

Monezi, N. S., Jesus, M. V. N. D., Oliveira, L. D., Silva, E. M., Vilela, M. F. D. G., Santos, D. D. S., & Marques, D. (2021). Historical and social construction of the practices of auxiliary nurses and nurse technicians in Primary Care. Revista Brasileira de Enfermagem, 74.

Nascimento, L. (2021). Transfeminismo. Editora Jandaíra.

Peixoto, V. B. (2018). Violência contra LGBTs no Brasil: Premissas históricas da violação no Brasil. Revista Periódicus, 1(10), 7-23.

Pereira, N. C., Luiza, V. L., Campos, M. R., & Chaves, L. A. (2021). Implementation of pharmaceutical services in Brazilian primary health care: a cross-sectional study. BMC Family Practice, 22(1), 1-11.

Pinto, D. R., Murillo, R. S. G., & de Jesus Oliveira, M. (2021). Revendo a questão da saúde LGBT no âmbito da atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, 4(13), 306-326.

Rocon, P. C., Wandekoken, K. D., Barros, M. E. B. D., Duarte, M. J. O., & Sodré, F. (2019). Acesso à saúde pela população trans no Brasil: nas entrelinhas da revisão integrativa. Trabalho, educação e saúde, 18.

Santos, J. S. D., Silva, R. N. D., & Ferreira, M. D. A. (2019). Saúde da população LGBTI+ na Atenção Primária à Saúde e a inserção da Enfermagem. Escola Anna Nery, 23.

Silva, A. A. D. C., Silva Filho, E. B. D., Lobo, T. B., Sousa, A. R. D., Almeida, M. V. G., Almeida, L. C. G. D., & Passos, N. C. R. (2021). Produção do cuidado de enfermagem à população LGBTQIA+ na atenção primária. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, 10(2), 291-303.

Silva, A. F. (2021). Reflexões sobre o cuidado de enfermagem à comunidade LGBTQIA+. Revista de Iniciação Científica e Extensão, 4(2).

Silva, J. W. S. B. D., Silva Filho, C. N., Bezerra, H. M. D. C., Duarte, K. V. N., & Macedo, Q. (2017). Políticas públicas de saúde voltadas à população LGBT e à atuação do controle social. Espaç. saúde (Online), 140-149.

Tiburi, M. (2015). Como conversar com um fascista. Editora Record.

Vieira, R. C., Teixeira, D. S., Borret, R., Ornelas, D., Sarno, M. M., & Junior, A. L. (2019). Atenção Primária à Saúde quebrando tabus: memorial do I Seminário de Sexualidade e Diversidade da SBMFC. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 14(41), 1821-1821.

Publicado

17/07/2022

Cómo citar

SILVA NETO, I. F. da .; BARBOSA, G. dos S.; GREGÓRIO, M. J. L. .; OLIVEIRA, E. de .; SENA, M. Ítalo P. de .; MORAIS, S. G. de .; SILVA, I. G. B. .; SOUZA, E. dos S. .; SANTOS, A. T. F. dos .; MACÊDO, L. R. de . La salud un derecho de todos? Impase encontrados por la población LGBTQIA+ en el ámbito de la Atención Primaria de Salud. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e52711932142, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.32142. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32142. Acesso em: 22 jul. 2025.

Número

Sección

Revisiones