Erosión hídrica y antropogénica en la formación de cárcavas en la ciudad de Teófilo Otoni

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32312

Palabras clave:

Voçorocas; Procesos de erosión; Erosión hídrica.

Resumen

A través de la investigación de las áreas de riesgo de deslizamiento masivo localizadas en la ciudad de Teófilo Otoni, se identificaron tres áreas con intensa actividad erosiva, que fueron clasificadas como voçorocas (cárcavas): voçoroca 1 en el barrio de Funcionários, voçoroca 2 en el barrio de São João y voçoroca 3 en el barrio de Vila Barreiros. Se realizaron visitas de campo para recabar información sobre el origen de estos fenómenos, incluido el uso de la tecnología de los drones. Se estudiaron las características de la ciudad que influyen directamente en los procesos erosivos, como son: la geología, el relieve, la cubierta vegetal y el uso y ocupación del suelo. La ciudad de Teófilo Otoni presenta una intensa supresión de la vegetación, que expuso el suelo a los agentes erosivos, transformando la ciudad en un lugar con alta predisposición a los procesos erosivos. Tras el análisis de campo y el estudio bibliográfico, llegamos a la conclusión de que la primera cárcava del distrito de Funcionários surgió de un proyecto de drenaje inadecuadamente diseñado y mal ejecutado por el gobierno municipal. Vozoroca 2, en el barrio de São João, se vio agravado por la construcción de casas en la cresta de la ladera, que dirigió el flujo de las lluvias hacia este lugar. El barranco 3 del barrio de Vila Barreiros surgió debido a la construcción del aeropuerto de la ciudad, que hizo converger la escorrentía superficial hacia el lugar del fenómeno citado. El presente artículo buscó explicar cómo la erosión hídrica y antropogénica fueron responsables del aumento de los procesos erosivos con la consecuente formación y agravamiento de las cárcavas en la ciudad de Teófilo Otoni.

Biografía del autor/a

Breno Alcântara Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) - campus Mucuri (2016). Mestre pelo programa de pós-graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade pela UFVJM - campus Mucuri (2019). Especialista em Gestão Pública em Proteção e Defesa Civil pela UFJF (2022). Integrante do grupo de pesquisa GEOVALES da UFVJM. Trabalha na área de risco geológico e cálculo estrutural.

Antônio Jorge de Lima Gomes, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Professor Adjunto 3 da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Coordenador do Grupo de pesquisa GEOVALES desde 2014.

Jorge Luiz dos Santos Gomes, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Professor Adjunto da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), nas áreas de Engenharia e Ciências Exatas e da Terra. Vice-Diretor do Centro de Inovação Tecnológica (CITec) da UFVJM. Doutor em Geofísica pelo Observatório Nacional.

Citas

Almeida, F. F. M., Amaral, G., Cordani, H. G., & Kawashita K. (1973). The Precambrian evolution of South American cratonic margin, South of Amazon River. In: A. E. M. Nairs & F. G. Stehli (eds.) The ocean basins and margins. vol. I, p. 411-446.

Almeida, F. F. M., & Hasuí, Y. (1984). O Pré-cambriano do Brasil. Edgard Blucher.

Ayer, J. E. B., Olivetti, D., Mincato, R. L., & Silva, M. L. N. (2015). Erosão hídrica em Latossolos Vermelhos distróficos. Pesquisa Agropecuária Tropical, 45(2), 180–191. https://doi.org/10.1590/1983-40632015v4531197.

Bertoni, J., & Lombardi Neto, F. (1990). Conservação do solo. São Paulo: Editora Ícone, (3ª. ed.,)1990.

Bigarella, J. J., & Mazuchowski, J. Z. (1985). Visão integrada da problemática da erosão. Associação Brasileira De Geologia De Engenharia.

Bilal, E., Horn, A. H., Nalini Jr., H. A., Correira-Neves, J. M., & Mello, F. M. (2000). Evolução magmática dos granitóides proterozóicos do setor setentrional da Província Estrutural Mantiqueira, Minas Gerais, Espiríto Santo, Brasil. Geonomos, 8(1). https://doi.org/https://doi.org/10.18285/geonomos.v8i1.151.

Brasil. Lei 6.766 (1979). Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências.

Brito, W. B. M., Campos, M. C. C., de Brito Filho, E. G., de Lima, A. F. L., Cunha, J. M., da Silva, L. I., dos Santos, L. A. C., & Mantovanelli, B. C. (2020). Dynamics and spatial aspects of erodibility in Indian Black Earth in the Amazon, Brazil. Catena, 185(104281), 104281. https://doi.org/10.1016/j.catena.2019.104281.

Campos Neto, M. C. (2000). Orogenic systems from southwestern Gondwana: An approach to Brasiliano-Pan African cycle and orogenic collage in southwestern Brazil. In: Cordani U. G., Milani E. J., Thomaz Filho A., Campos D. A. (eds.). Tectonic Evolution of South America. Rio de Janeiro, 31st International Geological Congress, p. 335-365.

Clayton Barbosa, A. (2012). Bioengenharia utilizando bambus em faixas para o controle de processos erosivos: Uma analise qualitativa. Polibotánica, (33), 223-243.

Conoscenti, C., Angileri, S., Cappadonia, C., Rotigliano, E., Agnesi, V., & Märker, M. (2014). Gully erosion susceptibility assessment by means of GIS-based logistic regression: A case of Sicily (Italy). Geomorphology, 204(204), 399–411. https://doi.org/10.1016/j.geomorph.2013.08.021.

CPRM. Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. (2003). Belo Horizonte: Serviço Geológico do Brasil.

CPRM. Projeto Leste: folha Teófilo Otoni. (1997). http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/8419>.

Desprats, J. F., Raclot, D., Rousseau, M., Cerdan, O., Garcin, M., Le Bissonnais, Y., Ben Slimane, A., Fouche, J., & Monfort-Climent, D. (2011). Mapping linear erosion features using high and very high resolution satellite imagery. Land Degradation & Development, 24(1), 22–32. https://doi.org/10.1002/ldr.1094.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. (1999). Brasília: EMBRAPA Produção de Informação; Rio de Janeiro: EMBRAPA Solos. 412p.

Ferreira, A. M., da Silva, A. M., dos Passos, C. A., Valentino, C. H., Gonçalves, F. A., & Junker Menezes, P. H. B. (2021). Estimativa da erosão hídrica do solo pelo modelo Water Erosion Prediction Project na Sub-Bacia do Córrego do Gigante, sul de Minas Gerais. Engenharia Sanitaria E Ambiental, 26(3), 471–483. https://doi.org/10.1590/S1413-415220190216.

FEAM. Reabilitação de áreas degradadas por resíduos sólidos urbanos. (2010). Fundação Estadual do Meio Ambiente. Fundação Israel Pinheiro. Belo Horizonte.

Freitas, L. F. de, Guimarães, R. F., Carvalho Junior, O. A. de, & Gomes, R. A. T. (2012). Relacionamento entre a mudança da rede de drenagem devido à construção de estruturas urbanas e o surgimento de voçorocas no bairro do Jardim Botânico no Distrito Federal. Revista Brasileira de Geomorfologia, 13(4). https://doi.org/10.20502/rbg.v13i4.294

Google. Google Earth website. http://earth.google.com.

Google. Google Maps website. https://www.google.com.br/maps.

Gomes, J. H. G., Pereira, M. G., Francelino, M. R., & Larangeira, J. P. B. (2020). Physical and chemical attributes of soil on gully erosion in the Atlantic forest biome. Ambiente & Agua - an Interdisciplinary Journal of Applied Science, 15(2), 1. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.2459.

Gomes, J. L. S., Gomes, A. J. S., & Gomes, P. S. (2014). Planejamento Ambiental com base na Geologia e sua aplicação no desenvolvimento urbano do Município de Teófilo Otoni. Anais do Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas, Poços de Caldas.

Han, J., Li, B., Lan, G., Dong, Y., Ge, W., & Wang, F. (2021). Mechanistic understanding of linear erosion under concentrated flow based on laboratory simulations. CATENA, 207(207), 105708. https://doi.org/10.1016/j.catena.2021.105708.

IBGE. Manual Técnico de Geomorfologia. (2009). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2ª ed. 175p.

IBGE. Mapa de Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil. (2019). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Kawata, M. T. (2018). Evolução tectono-metamórfica da Formação São Tomé, Grupo Rio Doce, Faixa Araçuaí [Dissertação]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-17072018-144805/pt-br.php.

Kuribara, Y., Tsunogae, T., Santosh, M., Takamura, Y., Costa, A. G., & Rosière, C. A. (2019). Eoarchean to Neoproterozoic crustal evolution of the Mantiqueira and the Juiz de Fora Complexes, SE Brazil: Petrology, geochemistry, zircon U-Pb geochronology and Lu-Hf isotopes. Precambrian Research, 323(323), 82–101. https://doi.org/10.1016/j.precamres.2019.01.008.

Lafayette, K. P. V., Cantalice, J. R. B., & Coutinho, R. Q. (2011). Resistência à erosão em ravinas, em latossolo argiloarenoso. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 35(6), 2167–2174. https://doi.org/10.1590/s0100-06832011000600031.

Lemos, C. F. de, Fiori, A. P., Oka-Fiori, C., & Tomazoni, J. C. (2011). Erosões concentradas existentes na bacia hidrográfica do alto curso do rio Pitangui – PR. Revista Brasileira De Geomorfologia, 12(1). https://doi.org/10.20502/rbg.v12i1.219

Nalini Jr., H. A., Machado, R., & Bilal, E. (2005). Geoquímica e petrogênese da Suíte Galiléia : exemplo de magmatismo tipo-I metaluminoso pré-colisional Neoproterozóico da região do médio rio Doce (MG). Revista Brasileira de Geociências, 35. DEGEO UFOP. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4067.

Novo, T. A., Soares, A. C. P., Degler, R., & Schulz, B. (2015). Termobarometria de metapelitos granadíferos do Grupo Rio Doce, Orógeno Araçuaí. Geonomos, 23(1). https://doi.org/10.18285/geonomos.v23i1.658.

Machado, F. L. V. (2016). O clima de Teófilo Otoni (MG): integração escalar, tipos de tempo e impactos ambientais [Dissertação]. UFMG.

Marques, T. D., Baêta, H. E., Leite, M. G. P., Martins, S. V., & Kozovits, A. R. (2014). Crescimento De Espécies Nativas De Cerrado E De Vetiveria zizanioides Em Processos De Revegetação De Voçorocas. Ciência Florestal, 24(4), 843–856. https://doi.org/10.5902/1980509816584.

Pereira, T. T. C., Ker, J. C., Schaefer, C. E. G. R., Barros, N. F. de, Neves, J. C. L., & Almeida, C. C. (2010). Gênese de latossolos e cambissolos desenvolvidos de rochas pelíticas do grupo Bambuí - Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência Do Solo, 34(4), 1283–1295. https://doi.org/10.1590/s0100-06832010000400026.

Rabelo, D. R., & De Araújo, J. C. (2019). Estimativa e mapeamento da erosão bruta na bacia hidrográfica do rio Seridó, BRASIL. Revista Brasileira de Geomorfologia, 20(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v20i2.1414

Santoro, Jair. (2009). Escorregamentos. In: Tominaga, L. K., Santoro, J., & Amaral, R. (org.). Desastres Naturais: conhecer para prevenir. São Paulo: Instituto Geológico. Cap. 4. p. 55-70.

Santana Serato, D., & Carlos Rodrigues, S. (2010). Avaliação e recuperação da área degradada (voçoroca) no interior da fazenda experimental do Glória no município de Uberlândia (MG) - 10.5216/bgg.V30i2.13278. Boletim Goiano De Geografia, 30(2), 29–42. https://doi.org/10.5216/bgg.v30i2.13788

Silva, A. J. N. da., & Carvalho, F. G. de. (2007). Coesão e resistência ao cisalhamento relacionadas a atributos físicos e químicos de um Latossolo Amarelo de tabuleiro costeiro. Revista Brasileira de Ciência Do Solo, 31(5), 853–862. https://doi.org/10.1590/s0100-06832007000500003.

Silva, A. M., & Schulz, H. E. (2002). Redução do desprendimento das partículas do solo mediante uso de resíduos vegetais de origem urbana. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (6), 531-534. 10.1590/S1415-43662002000300026.

Silva, B. A. (2019). Mapeamento das áreas de risco de escorregamento de massa na cidade de Teófilo Otoni [Dissertação]. UFVJM.

Soil Science Society of America. (2022). www.soils.org. https://www.soils.org/publications/soils-glossary/#.

Souza, N. D. C., Gianotti, M. A., Larocca, A. P. C., Quintanilha, J. A., & Almeida Filho, G. S. D. (2014). Análise da associação entre características topográficas e tipos de ocorrência de processos erosivos ao longo de linha férrea - estudo de caso: malha Paulista - all (SP). Boletim de Ciências Geodésicas, 20(4), 947–969. https://doi.org/10.1590/s1982-21702014000400052.

Valentin, C., Poesen, J., & Li, Y. (2005). Gully erosion: Impacts, factors and control. Catena, 63(2-3), 132–153. https://doi.org/10.1016/j.catena.2005.06.001

Vieira, V. S. (2007). Significado do grupo Rio Doce no contexto do Orógeno Araçuaí [Tese]. UFMG.

Publicado

21/07/2022

Cómo citar

SILVA, B. A.; GOMES, A. J. de L.; GOMES, J. L. dos S. Erosión hídrica y antropogénica en la formación de cárcavas en la ciudad de Teófilo Otoni. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e49711932312, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.32312. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32312. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ingenierías