Perfil epidemiológico de los casos de esquistosomiasis en Brasil entre 2010 y 2017

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33834

Palabras clave:

Esquistosomiasis; Enfermedades desatendidas; Vigilancia de la salud pública.

Resumen

La esquistosomiasis es una enfermedad parasitaria cuyo tratamiento tiene una serie de limitaciones como son los efectos secundarios y la aparición de resistencias parasitarias. Se sabe que varios factores son determinantes para las endemias de esquistosomas en varias regiones de Brasil, sin embargo, el perfil epidemiológico nacional aún no está claro. Por lo tanto, el presente estudio tuvo como objetivo realizar un análisis epidemiológico de los casos de esquistosomiasis en Brasil entre los años 2010 a 2017. Para ello, se utilizaron datos proporcionados por el Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN), disponibles en el sitio web del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud (DATASUS). Los hallazgos indican que, durante los años 2010 a 2017, Brasil registró un total de 76.862 casos de esquistosomiasis, que disminuyó con el paso de los años. La enfermedad predominó en el sexo masculino (61,11%), lo que puede estar relacionado con los hábitos de estos individuos, con edad entre 20 y 39 años (38,16%), mezcla de etnia/color (49,24%) y escolaridad básica (40,54%). El estado de Minas Gerais representó 70% de los casos nacionales. Positivamente, 63,82% de los individuos con esquistosomiasis lograron recuperarse, registrándose un total de 511 defunciones en el período evaluado. En conclusión, los datos aquí presentados demuestran que el control de la esquistosomiasis tiene buenos resultados en Brasil, con reducción del número de casos y muertes a lo largo de los años.

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Publicado

31/08/2022

Cómo citar

ANDRADE, S. M. de .; SANTOS, D. A. .; ROSA, L. M. V.; PIRES, L. G. de F. .; SILVA, J. C. R. A. da .; COSTA, P. R. C.; PEREIRA JÚNIOR, J. L. .; OLIVEIRA, E. H. de . Perfil epidemiológico de los casos de esquistosomiasis en Brasil entre 2010 y 2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e511111133834, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i11.33834. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/33834. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud