Trauma facial como indicadores de violencia doméstica contra la mujer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36703

Palabras clave:

Violencia doméstica; Agresión Heridas y Lesiones; Traumatismo múltiple.

Resumen

Aproximadamente 30% de las mujeres han sufrido violencia, ya sea sexual, física o psicologica por parte de sus parejas, enmarcándose como víctimas de violencia doméstica. El objetivo de este trabajo realizado en forma de revisión narrativa de la literatura es discutir sobre las mujeres en la historia de Brasil, conceptualizar la violencia doméstica, explicar la Ley Maria da Penha y su aplicabilidad, epidemiología de las lesiones en la cara, perfil de la víctima y el agresor, los tipos de lesiones más prevalentes en el rostro de estas víctimas, y diagnóstico de las lesiones. La investigación mostró el patrón del grupo de edad entre 20 y 30 años, negro, económicamente dependiente. Con el fin de minimizar estas cifras, en el año 2006 se promulgó la Ley 11.340, que tiene como objetivo proteger a este ciudadano, como consecuencia, tras el incremento de esta legislación, las personas que cometen el delito de violencia intrafamiliar contra este género son sancionadas en la forma prevista en la Ley. Las lesiones faciales características de este tipo de violencia son los traumatismos de tejidos blandos como laceraciones, abrasiones, contusiones y hematomas; traumatismos dentoalveolares como luxación extrusiva, subluxación, conmoción cerebral, fractura coronaria, avulsión y fractura alveolar. En los casos más severos que involucran fracturas óseas, el hueso nasal, la mandíbula y el complejo cigomático. Es habitual que el primer contacto de estas víctimas sea con un profesional sanitario, entonces el cirujano dentista debe estar atento y en condiciones de identificar y avisar a los órganos competentes.

Citas

Airboit, J., Costa, M. C., Silva, E. B., Colomé, I. C. S., & Prestes, M. (2018). Violência doméstica contra mulheres rurais: práticas de cuidados desenvolvidas por agentes comunitários de saúde. Saúde e Sociedade, 27(2), 506-517.

Barsted, L. L. (1994). Lei Maria da Penha: uma experiência bem sucedida de advocacy feminista. http://themis.org.br/wp-content/uploads/2015/04/LMP-comentada-perspectiva-juridico-feminista.pdf

Bernardino, I. M., Barbosa, K. G. N., Nóbrega, L. M., Cavalcante, G. M. S., Ferreira, E. F., & Ávila, S. (2017). Violência Interpessoal, circunstâncias das agressões e padrões dos traumas maxilofaciais na região metropolitana de Campina Grande, Paraíba, Brasil (2008-2011). Rev. ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 3033-3044.

Bernardo, W. M., Nobre, M. R. C., & Jatene, F. B. (2004). A prática clínica baseada em evidências. Parte II: buscando as evidências em fontes de informação. Revista da Associação Médica Brasileira, 50(1), 1-9.

Boulding, E. (1981). Las mujeres y la violência social. In: La violência y sus causas. Paris: Editorial Unesco.

Boyes, H., & Fan, K. (2020). Maxilofacial Injuries associated with domestic violence: experience in a large trauma center. Br. J. Oral Maxilofac. Surg., 58(2), 185-189.

Brasil. Ministério da Saúde. (2001). Portaria nº 737 de 16 de maio. Diário oficial da união. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2001/prt0737_16_05_2001.html

Brasil. Planalto. Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006 (2006). Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Brasil. Senado Federal. (2018). Vítima de violência doméstica terá prioridade em exame de corpo de delito. Brasília: Agência Senado. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/10/03/vitima-de-violencia-domestica-tera-prioridade-em-exame-de-corpo-de-delito

Brasil. Senado Federal. (2019). Violência contra a mulher: agressões cometidas por ex aumentam quase 3 vezes em 8 anos. Brasília. https://www12.senado.leg.br/hpsenado

Brasil. Senado Federal. (2019). Violência doméstica e familiar contra a mulher - 2019. Brasília. https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/comum/violencia-domestica-e-familiar-contra-a-mulher-2019

Calazans, M., & Cortes, L. (2014). O processo de criação, aprovação e implementação da Lei Maria da Penha. Rio de Janeiro: Lumen Juris.

Castro, B. D. V., & Silva, A. S. (2017). Atuação da autoridade policial e do poder judiciário no combate à violência doméstica contra a mulher na cidade de São Luís/MA. Rev. Opinião Jurídica, 15(20), 59-83.

Cavalcante, B. Q. S., & Marubayashi, N. Y. P. (2021). Características clínicas decorrentes da violência contra a mulher. Trabalho de conclusão de curso em Odontologia, Centro Universitário São Lucas, Porto Velho, RO. http://repositorio.saolucas.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4085?show=full

Cavalcantti, J. (2016). Conheça os 3 tipos básicos de fontes de informação para sua pesquisa. 11nq.com/otu0p

Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2006). Metodologia científicaEditora Prentice hall brasil.

Cervo, A. L., Bervian, P. A., & Silva, R. (2007). Metodologia Científica (6a ed). Pearson Prentice Hall.

Costa, A. O., Barroso, C., & Sarti, C. (1985). Pesquisa sobre mulher no Brasil do limbo ao gueto? Cadernos de pesquisas, 1(54), 5-15.

Costa, M. C. F., Cavalcante, G. M. S., Nóbrega, L. M., Oliveira, P. A. P., Cavalcante, J. R., & Ávilla, S. (2014). Facial traumas among females through violent and non-violent mechanisms. Brazillian Journal of otorhinolaryngology, 80(3), 196-201.

Coulthard, P., Yong, S., Adamson. L., Warburton, A., Worthington, H. V., & Esposito, M. (2004). Programas de triagem e intervenção de violência doméstica para adultos com lesão dentária ou facial. Cochrane Database Syst Rev. 1(12), 1-9.

Curitiba. Secretaria Municipal de Saúde. (2012). Protocolo de atendimento à mulher em situação de violência: programa mulher cidadã. Curitiba: Secretaria de Saúde. https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/380f4-pasquali,-es.-a-odontologia-e-a-violencia-contra-a-mulher-uma-revisao-de-literatura.-tcc-defendido-dia-15-de-dezembro-de-2020.pdf

Dahlberg, L. L., &Krug, E. G. (2007). Violência: um problema global de saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva, 11(1), 1163-1178.

Deslandes, S. F., Gomes, R., & Silva, C. M. F. P. (2000). Caracterização dos casos de violência doméstica contra a mulher atendidos em dois hospitais públicos do Rio de Janeiro. Cad. Saúde Publ., 6(1), 129-137.

Felix, R. S., Figueirêdo, D. U., Urquiza, S. P. M., Cavalcante, G. M. S., & Souza, A. F. (2020). Perfil das lesões maxilofaciais em mulheres vítimas de violência periciadas em uma cidade do estado da Paraíba (Brasil). Rev. Bras. Odontol. Leg., 7(3), 12-21.

Fonseca, D. H., Ribeiro, C. G., & Leal, N. S. B. (2012). Violência doméstica contra a mulher: realidades e representações sociais. Psicologia & Sociedade 24(2), 307-314.

Freire, E. (2001). Trauma: a doença do século (2a ed). Atheneu.

Garbin, S. A. C., Queiroz, A. P. D. G., Rovida, T. A. S., & Saliba, T. (2012). A violência familiar sofrida na infância: uma investigação com adolescentes. Psicologia em revista, 18(01), 107-118.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed): Atlas.

Instituto Maria da Penha. (2018). Tipos de Violência. Ceará: IMP. https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de-violencia.html

Knonkel, N. E., Cardoso, M. A., & Hoff, S. (2015). A condição social e educacional das mulheres no brasil colonial e imperial. Roteiro, 30(1), 35–60.

Kronbauer, J. F. D., & Meneghel, S. N. (2005). Perfil da violência de gênero perpetuada por companheiro. Rev. Saúde Publ, 39(5), 695-701.

Lakatos, E. M., & Maconi, M. A. (1991). Metodologia científica (2a ed). Atlas.

Machado, A. (2021). O que é pesquisa qualitativa? Pesquisa Acadêmica. L1nq.com/y2Swp

Maia, L. V. A. (2013). Traumas maxilofaciais em vítimas de violência interpessoal periciadas no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte-Minas Gerais. Dissertação de Mestrado em Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9LFHZ2/1/vers_o_completa_disserta__o.pdf

Martins, G. B., Nobre, N. K. S., & Martins, M. G. T. (2021). A violência doméstica contra mulheres: contribuição da terapia Cognitivo-Comportamental na Intervenção. Rev. Mult. Psic., 14(54), 104-116.

McCann, F., D., & Conniff, M. L. (1989). O brasil modern: elites e massas em perspectiva histórica. Lincoln: University of Nebraska Press.

Minayo, M. C. S., & Souza, E. R. (1993). Violência para todos. Cad. Saúde Publ., 9(1), 65-78.

Moreira, A. K., Fernandes, L. A. G., Duarte, B. A. R., Oliveira, S. M., Mendonça, G. S., Junqueira, M. A. B., et al. (2018). Violence Against women. Bioscience Journal, 32(1), 1093-1101.

Moura, L. B. A., Reis, P. E. D., Faustino, A. M., Guilhem, D., Bampi, L. N. S., & Martins, G. (2011). Vivências de violência experimentadas por mujeres Del Distrito Federal: estudio descriptivo. Online Brazillian Journal of nursing, 10(3), 110-111.Moura, M. T. F. L., Daltro, R. M., & Almeida, T. F. (2016). Traumas faciais: Uma revisão sistemática da literatura. Revista da Faculdade de Odontologia, 21(3), 331-337, 2016.

Moura, M. T. F. L, Daltro, R. M., & Almeida, T. F. (2016). Traumas faciais: uma revisão sistemática da literatura. Rev. RFO. UPF, 21(03), 331-337.

Oliveira, C. M. C. S., Santos, J. S., Brasileiro, B. F., & Santos, T. S. (2008). Epidemiologia dos traumatismos buco-maxilo-faciais por agressões em Aracajú/SE. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac, 8(3), 57-68.

Organização Mundial de Saúde. (2022). Tipologia da violência. Secretaria da Saúde https://www.cevs.rs.gov.br/tipologia-da-violencia

Organização Pan-Americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde. (2015). Violência contra as mulheres. OPAS https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women

Pacheco, L. R., & Medeiros, M. (2022). Compreendendo a violência doméstica: significados segundo mulheres vítimas de agressão. Univerisdade Federal de Goiás, Goiânia. http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-leonora-rezende.pdf

Pasquali, E. S. (2020). A odontologia e a violência contra a mulher: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso em Odontologia, Centro Universitário UNIFACVEST, Ponta Grossa, PR. https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/380f4-pasquali,-es.-a-odontologia-e-a-violencia-contra-a-mulher-uma-revisao-de-literatura.-tcc-defendido-dia-15-de-dezembro-de-2020.pdf

Priore, M. D. (2020). Sobreviventes e guerreiras: uma breve história da mulher no Brasil de 1500 a 2000. Editora Planeta.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas (3a ed). Atlas.

Saddki, N., Suhaimi, A. A., & Daud, A. (2010). Lesões maxilofaciais associadas à violência por parceiro íntimo em mulheres. Saúde pública BM, 10(268), 1-10.

Santana, J. L. B., Silva, B. S., Santos, J. C., Andrade, P. O., Moreno, B. L. G., Campello, R. I. C., & Souza, E. H. A. (2011). Lesões corporais e faciais em mulheres submetidas a exame de corpo de delito em Recife/PE, Brasil. Rev. Odontologia clínica-científica, 10(2), 133-136.

São Paulo. Ministério Público de São Paulo - MPSP. (2021). História da Lei Maria da Penha: como surgiu a Lei Maria da Penha. http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/home

Semahegn, A., & Mengistie, B. (2015). Violência doméstica contra as mulheres e fatores associados na Etiópia: revisão sistemática. Rev. Reprod. Health, 24(1), 12-78.

Silva, C. J. P., Ferreira, R. C., Paula, L. P. P., Haddad, J. P. A., Moura, A. C. M., Naves, M. D., & Ferreira, E. F. (2014). Traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana: uma análise comparativa entre gêneros. Ciência &saúde coletiva, 19(01), 127-136.

Silva, M. L. (2016). Perfil da violência doméstica contra mulheres atendidas em um Centro de Referência de Cajazeiras – PB. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado em Enfermagem), Centro de formação de professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/21239/1/M%c3%81GNA%20LEITE%20DA%20SILVA.%20TCC.%20BACHARELADO%20EM%20ENFERMAGEM.%202016.pdf

Silva, R. F., Prado, M. M., Garcia, R. R., Junior, E. D., & Daruge, E. (2010). Atuação profissional do cirurgião-dentista diante da Lei Maria da Penha. Revista Sul Brasileira de Odontologia, 7(1), 110-116.

Sousa, A. K. A., Nogueira, D. A., & Gradim, C. V. C. (2013). Perfil da violência doméstica e familiar contra a mulher em um município de Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Colet., 21(4), 425-431.

Souza, E., Baldwin, J. R. & Rosa, F. H. (2000). A construção social dos papéis sexuais femininos. Psicologia: reflexão e crítica, 13(03), 485-496.

Souza, M. F. (2011). Gilberto Feyre e a representação feminina na introdução à história da sociedade patriarcal no brasil. Sociais e humana, 24(02), 88-100.

Vieira, J. G. S. (2010). Metodologia de pesquisa científica na prática. Fael Editora.

Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da Violência 2015: homicídios de mulheres no Brasil (1a ed.) Brasília: Distrito Federal, DF: Instituto Sangari. http://www.onumulheres.org.br/wpcontent/uploads/2016/04/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf

Weber, I., Gianolla, C., & Sotero, L. (2020). Suicídio e violência estrutural. Revisão sistemática de uma correlação marcada pelo colonialismo. Rev. Sociedade e Estado, 35(01), 189-228.

Publicado

08/11/2022

Cómo citar

GABRIEL, J. D. A. .; REIS, T. A. Trauma facial como indicadores de violencia doméstica contra la mujer. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 15, p. e23111536703, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i15.36703. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36703. Acesso em: 19 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud