Impacto da simulação clínica na aprendizagem da enfermagem em cuidados críticos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37463Palavras-chave:
Ensino de enfermagem; Simulação Clínica; Aprendizagem; Cuidados Críticos; Unidades críticas.Resumo
O processo de aprendizagem provém da integração de conhecimentos prévios do aluno, estes adquiridos através da sua capacidade de recepção de novas informações. Uma das maneiras de construção do conhecimento são as Metodologias Ativas de Ensino, a exemplo da simulação clínica, na qual o sujeito é protagonista durante a aprendizagem. O objetivo deste estudo foi avaliar a integração entre simulação clínica e aprendizagem na enfermagem em Cuidados Críticos. Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa e de cunho descritivo. A coleta de dados foi realizada nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Embase, e ocorreu no período de março à maio de 2022. Após as filtragens, leituras do título e resumos, leitura dos artigos na íntegra e excluir os que não estavam de acordo com os objetivos da pesquisa ou estavam duplicados, 20 publicações foram selecionadas por serem de relevância para esta revisão. A utilização da simulação clínica direcionada a cuidados em pacientes críticos vem sendo aplicada com frequência, tanto na educação continuada de equipes de enfermagem a nível nacional e em demais países, quanto na educação em instituições que ofertam graduação e pós-graduação em enfermagem, elevando a capacidade de auto percepção, comunicação e melhorando, por conseguinte, as condutas dos profissionais prestadores de cuidados de Enfermagem. A simulação clínica tem se manifestado como um instrumento eficaz no aperfeiçoamento dos discentes e profissionais de enfermagem, alavancando o ensino da Enfermagem em cuidados críticos, fornecendo subsídios para a aprendizagem.
Referências
Almeida, M. N., Duarte, T. T. P. & Magro, M. C. S. (2019). Simulação in situ: ganho da autoconfiança de profissionais de enfermagem na parada cardiopulmonar. Rev Rene, 20, 1-7.
Badiei, M. et al. (2021). Comparing nurses' knowledge retention following electronic continuous education and educational booklet: a controlled trial study.
Med J Isl Repub Iran (Mjiri), 30 (364), 1-7.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Traduzido por Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. Ed. 70.
Bos-boon, A. V. D. et al. (2021). Effectiveness of Simulation Training and Assessment of PICUNurses' Resuscitation Skills: A Mixed Methods Study from the Netherlands. JPN, 59, 52-60.
Brown, K. M. et al. (2018). A Multi-Institutional Simulation Boot Camp for Pediatric Cardiac Critical Care Nurse Practitioners. Pediatr Crit Care Med., 19, 564-571.
Brown, K. M. et al. (2020). Pediatric Critical Care Simulation Curriculum: Training Nurse Practitioners to Lead in the Management of Critically Ill Children. J Pediatr Health Care, 34 (6), 584-590.
Cavichioli, F. C. T. et al. (2021). Educação continuada e metodologias ativas em cursos a distância em enfermagem: revisão integrativa da literatura. Revista Nursing, São Paulo, 24 (276), 5670-5685.
Chen, J. et al. (2018). Standardised simulation-based emergency and intensive care nursing curriculum to improve nursing students’ performance during simulated resuscitation: Aquasi-experimental study. Intensive Crit Care Nurs., 46, 51-56.
Coppens, I. et al. (2018). The effectiveness of crisis resource management and team debriefing in resuscitation education of nursing students: A randomised controlled trial. JCN, 27, 77-85.
Couarraze, S. et al. (2021). Does prior exposure to clinical critical events influence stress reactions to simulation session in nursing students: A case-control study. Nurse Educ. Today, 9, 1-7.
Dante, A. et al. (2022). Dose–Response Relationship between High-Fidelity Simulation and Intensive Care Nursing Students’ Learning Outcomes: An Italian Multimethod Study. Int. J. Environ. Res. Public Healt, 19 (617), 1-13.
Demirtas, A. et al. (2021). Effectiveness of simulation-based cardiopulmonary resuscitation training programs on fourth-year nursing students. Australasian Emergency Care, 24, 4-10.
Faraji, A. et al. (2019). Evaluation of clinical competence and its related factors among ICU nursesin Kermanshah-Iran: a cross-sectional study. Int. J. Nurs. Sci., 6 (4), 421-425.
Filomeno, L.; Renzi, E.; Calderón, E. I. (2020). Effectiveness of clinical simulation onnursing student’s improving critical care knowledge: a pretest-posttest study. Clin. Ther., 171 (6), 501-508.
Foley, J. A., Manson, V. M. & Manning, K. (2019). Utilizing an Integrated Learning Experience in a Senior Undergraduate Nursing Program. Dimens Crit Care Nurs., 38 (6), 300-309.
Jansson, M. M. et al. (2017). Effects of simulation education on oral care practices – a randomizedcontrolled trial. Nurs. Crit. Care, 22 (3), 161-168.
Karageorge, N. et al. (2020). Using Simulation With Deliberate Practice to Improve Pediatric ICU Nurses' Knowledge, Clinical Teamwork, and Confidence. JPN, 54, 58-62.
Linn, A. C., Caregnato, R. C. A. & Souza, E. N. (2019). Clinical simulation in nursing education in intensive therapy: an integrativereview. Rev Bras Enferm., 72 (4), 1061-1070.
Mcrae, M. E. et al. (2017). The effectiveness of and satisfaction with high -fidelity simulation to teach cardiac surgical resuscitation skills to nurses. Intensive Crit Care Nurs., 40, 64-69.
Meschial, W. C. et al. (2021). Active teaching strategies improve nursing knowledge and skills toassist burn victims. Rev Bras Enferm., Florianópolis, 74 (5), 1- 8.
Monesi, A. et al. (2022). In-Situ Simulation for Intensive Care Nurses During the COVID-19 Pandemic in Italy: Advantages and Challenges. Clin. Simul. Nurs., 62, 52-56.
Moran, J. M. (2017). Metodologias ativas e modelos híbridos na educação. Novas tecnologias digitais: reflexões sobre mediação, aprendizagem e desenvolvimento. Curitiba: CRV, 23-35.
Negri, E. C. et al. (2017). Clinical simulation with dramatization: gains perceived by students andhealth professionals. Rev Lat Am Enfermagem, 25, 1-10.
Olímpio, C. G. et al. (2021). Estilo de aprendizagem e grau de satisfação em simulação clínica emenfermagem. Acta Paul Enferm., Ribeirão Preto, 34, 1-9.
Oliveira, E. M. et al. (2017). Ambiente das práticas de enfermagem e satisfação profissional emunidades críticas. Rev Bras Enferm., 70 (1), 79-86.
Oliveira, M. F. O. (2011). Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em administração. Universidade Federal de Goiás – UFG: campus catalão, Catalão – Goiás.
Ouchi, J. D. et al. (2018). O papel do enfermeiro na unidade de terapia intensiva diante de novastecnologias em saúde. Saúde Foco, 10, 412-428.
Parikh, P. et al. (2022). Simulation-Based Training in High-Quality Cardiopulmonary Resuscitation Among Neonatal Intensive Care Unit Providers. Frontiers in Pediatrics, 10, 1-9.
Patel, S. et al. (2022). Feasibility, implementation, and outcomes of in situ simulation-basedcurriculum to manage common emergencies in the pediatric post- anesthesia care unit. JPN, 64, 84-90.
ROD, I. et al. (2022). Advanced Clinical Neonatal Nursing Students’ Transfer of Performance: FromSkills Training With Real-Time Feedback on Ventilation to a Simulated Neonatal Resuscitation Scenario. Frontiers in Pediatrics, 10, 1-11.
Santos, E. L. et al. (2021). Satisfação Profissional Do Enfermeiro No Ambiente Da Unidade DeTerapia Intensiva. Rev Baiana de Enferm., 35, 1-11.
Silva, N. O. et al. (2021). Tradução e adaptação transcultural do Creighton Competency EvaluationInstrument para o Brasil. Acta Paul Enferm., Curitiba, 34, 1- 10.
Smallheer, B., Hunt, J. & Smith, J. (2018). Using Critical Care Simulations to Prepare Nursing Students for Capstone Clinical Experiences. Dimens Crit Care Nurs, 37 (2), 69-77.
Sousa, L. M. M. et al. (2017). A metodologia de Revisão Integrativa da Literatura em Enfermagem. RIE, 17 (26).
Urquiza, M. A. & Marques, D. B. (2016). Análise de conteúdo em termos de Bardin aplicada àcomunicação corporativa sob o signo de uma abordagem teórico- empírica. Rev Entretextos, Londrina, 16 (1), 115-144.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Douglas dos Santos; Luiz Gustavo da Costa Souza; Jeisiane Andrade de Jesus; Mariana Santos Barros; Lucas Andrade Santos; Mariany Araújo Silva; Deyse Mirelle Souza Santos; Fernanda Costa Martins Gallotti; Maria Betânia Trindade Carvalho Gois
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
