Planificación urbana y política habitacional: analizando la relación entre regularización de tierras, especulación inmobiliaria y problemas socioambientales en las ciudades brasileñas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38080Palabras clave:
Crecimiento de las ciudades; Estado de la ciudad; Política urbana; Especulación inmobiliaria.Resumen
Las ciudades irradian un entorno de infraestructura necesario para la calidad de vida. Una red de flujos de transporte, vivienda y saneamiento marca a la ciudad como un lugar que requiere constante planificación y vigilancia. El crecimiento desordenado de las ciudades está relacionado con la insuficiente planificación de las políticas urbanas y la preponderancia de intereses individuales, financieros y políticos. Es propósito de este artículo analizar las publicaciones académicas recientes sobre gestión y planificación urbana necesarias para reflexionar sobre los posibles efectos socioambientales y jurídicos de la expansión urbana, que no siempre ha sido adecuada a la calidad de vida. El punto de partida es el análisis de las ciudades legales e ilegales y sus dicotomías. Para ello, se realizó una investigación descriptiva, centrándose en los últimos cincuenta años. Como soporte metodológico, se realiza una revisión de la literatura publicada en los últimos seis años, comparada bajo el método hipotético-deductivo. Los resultados indicaron una ausencia histórica de planificación o estrategia en las políticas de urbanización, lo que produce disfunciones o irregularidades en las ciudades, en la ocupación del suelo. La mera regularización formal no es necesariamente la solución al problema, ya que puede conducir a la periferización o desplazamiento de esta irregularidad, al aumento de la especulación inmobiliaria oa la financiarización del espacio en detrimento de los aspectos socioambientales y de infraestructura urbana.
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