Perfil epidemiológico y tendencia temporal de los casos de esquistosomiasis en el Nordeste de Brasil, 2008-2017

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38297

Palabras clave:

Esquistosomiasis; Epidemiología; Incidencia; Perfil epidemiológico.

Resumen

El objetivo fue describir el perfil epidemiológico y la tendencia temporal de los casos de esquistosomiasis en el Nordeste de Brasil de 2008 a 2017. Este es un estudio ecológico cuantitativo y descriptivo sobre los casos de esquistosomiasis en el Nordeste de Brasil de 2008 a 2017. Los datos fueron recopilados de las Enfermedades de Declaración Obligatoria Sistema de Información (SINAN), estratificado por año de primer síntoma, estado de residencia, sexo y grupo de edad. La información se ordenó mediante estadística descriptiva: media, desviación estándar, mínimo y máximo. La tasa de incidencia (TI) se calculó y utilizó para estimar las tendencias, realizadas mediante la regresión de Prais-Winsten. En total, se registraron 18.101 casos de esquistosomiasis. Fueron evidentes, a lo largo de la serie temporal, altas tasas de incidencia en Pernambuco con una media de 6,83 casos por 100.000 habitantes (DE=7,96) y en Bahia con 5,59/100.000 (DE=3,25). En ese escenario, la Variación Porcentual Anual (VPA) de TI en el Nordeste fue de -14,99% por año. En el estado de Rio Grande do Norte, hubo tendencia a la baja (VPA=-13,68%), así como en Pernambuco (VPA=-23%) y Bahia (VPA=-10,55%). Las mayores ocurrencias de casos se observaron en el sexo masculino con 9.890 casos y en el grupo de edad de 20 a 29 años con 6.874 casos. En el presente estudio, fue posible observar un elevado número de casos de esquistosomiasis en la región Nordeste. La tendencia temporal fue de disminución en los estados de Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia y el Nordeste, mientras que los demás se mantuvieron estacionarios.

Citas

Andrade, S. M. de, Santos, D. A., Rosa, L. M. V., Pires, L. G. de F., Silva, J. C. R. A. da, Costa, P. R. C., Júnior, J. L. P., & Oliveira, E. H. de. (2022). Perfil epidemiológico dos casos de Esquistossomose no Brasil entre os anos de 2010 a 2017. Research, Society and Development, 11(11), Art. 11. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33834

Antunes, J. L. F., & Cardoso, M. R. A. (2015). Uso da análise de séries temporais em estudos epidemiológicos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24, 565–576. https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000300024

Barbosa, V. S., Loyo, R. M., Guimarães, R. J. de P. S. e, & Barbosa, C. S. (2017). Os Sistemas de Informação Geográfica em estudo sobre a esquistossomose em Pernambuco. Revista de Saúde Pública, 51. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051000069

Barreto, B. L., & Lobo, C. G. (2021). Aspectos epidemiológicos e distribuição de casos de esquistossomose no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2017. Revista Enfermagem Contemporânea, 10(1), Art. 1. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3642

Clarissa Luna Gomes, A., Mendonça Galindo, J., Nunes de Lima, N., & Vanessa Gomes da Silva, É. (2016). Prevalência e carga parasitária da esquistossomose mansônica antes e depois do tratamento coletivo em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(2), 1–2. https://doi.org/10.5123/S1679-49742016000200003

Costa, C. de S., Rocha, A. M. da, Silva, G. S. da, Jesus, R. P. F. S. de, & Albuquerque, A. C. de. (2017). Programa de Controle da Esquistossomose: Avaliação da implantação em três municípios da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Saúde em Debate, 41(spe), 229–241. https://doi.org/10.1590/0103-11042017s17

Cruz, J. I. N., Salazar, G. de O., & Corte, R. L. (2020). Retrocesso do Programa de Controle da Esquistossomose no estado de maior prevalência da doença no Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 11, 9–9. https://doi.org/10.5123/S2176-6223202000567

Faust, C. L., Osakunor, D. N. M., Downs, J. A., Kayuni, S., Stothard, J. R., Lamberton, P. H. L., Reinhard-Rupp, J., & Rollinson, D. (2020). Schistosomiasis Control: Leave No Age Group Behind. Trends in Parasitology, 36(7), 582–591. https://doi.org/10.1016/j.pt.2020.04.012

Gomes, A. V., Magalhães, J. M., Saraiva, K. P., Oliveira, E. P., Rodrigues, A. B. M., Santos, F. K. N. dos, MouraMonte, T. K., Sousa, J. F. de, Maia, S. F., Alves, A. C. de S., Alves, M. A. D. de S., Oliveira, B. N. M. de, Alves, M. E. M., Paes, M. L. P., Medeiros, I. S. de, Araújo, F. C. M. de, Maciel, M. E. L. de Q., Torres, M. M., Lucêna, M. G. L. de, … Oliveira, H. F. (2020). Epidemiologia e Políticas Públicas de Saúde—Volume 1 (G. Barroso & G. A. G. Martins, Orgs.; 1o ed). Editora Pasteur. https://doi.org/10.29327/522780

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo demográfico. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/aracaju/panorama

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2013). Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 2000-2060. IBGE. https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm

Katz, N. (2018). Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses. Centro de Pesquisa René Rachou. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25662

Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: Conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4). https://doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003

Mazigo, H. D., Uisso, C., Kazyoba, P., Nshala, A., & Mwingira, U. J. (2021). Prevalence, infection intensity and geographical distribution of schistosomiasis among pre-school and school aged children in villages surrounding Lake Nyasa, Tanzania. Scientific Reports, 11(1), Art. 1. https://doi.org/10.1038/s41598-020-80317-x

Melo, M. M. de, Brandão, J. O. de C., Medeiros, C. S. Q. de, & Malta, D. J. do N. (2016). CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA ESQUISTOSSOMOSE EM PERNAMBUCO NO PERÍODO 2000 A 2012. Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - UNIT - PERNAMBUCO, 2(3), Art. 3. https://periodicos.set.edu.br/facipesaude/article/view/3170

Rodrigues Júnior, C. A., Dias, F. C. F., Rosa, R. T. A. da S., Cardoso, C. R. L., Veloso, F. P. F. dos S., Mariano, S. M. B., & Figueiredo, B. N. S. (2017). ESQUISTOSSOMOSE NA REGIÃO NORTE DO BRASIL. Revista de Patologia do Tocantins, 4(2), 58–61. https://betas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/3757

Silva, L. E. de O., & Wanderley, F. S. (2022). Análise do Programa de Controle da Esquistossomose na redução dos indicadores epidemiológicos da doença no Brasil, de 1995 a 2017. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 13, 9–9. https://doi.org/10.5123/S2176-6223202200956

Sobrinho, F. S. L., Silva, M. C. S., Lima, L. L. C., Sobrinho, G. K. L., Lopes, E. A. P., & Feitosa, A. P. S. (2020). Incidência de Esquistossomose Mansônica no Nordeste brasileiro, no período de 2013 a 2017. Diversitas Journal, 5(4), 2881–2889. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-984

Zanardi, V. S. (2018). Prevalência de Infecção de Biomphalaria glabrata infectados por Schistosoma mansoni em Coleções Hídricas de Salvador, Bahia, Brasil [Dissertação (Mestrado), Instituto Gonçalo Moniz]. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30506

Zhang, L.-J., Dai, S.-M., Xue, J.-B., Li, Y.-L., Lv, S., Xu, J., Li, S.-Z., Guo, J.-G., & Zhou, X.-N. (2019). The epidemiological status of schistosomiasis in P. R. China after the World Bank Loan Project, 2002–2017. Acta Tropica, 195, 135–141. https://doi.org/10.1016/j.actatropica.2019.04.030

Publicado

07/12/2022

Cómo citar

BARROS, G. P.; OIIVEIRA, L. S. de .; PEREIRA, B. L. L. .; SANTOS, M. R. .; CARDOSO, L. da C. C. .; LEITÃO, P. R. P. .; DANTAS, B. L. L. .; ALMEIDA, A. S. .; GÓIS, Y. D. C. .; ANJOS, Y. Y. F. . Perfil epidemiológico y tendencia temporal de los casos de esquistosomiasis en el Nordeste de Brasil, 2008-2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e256111638297, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38297. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38297. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud