Investigación sobre las cachazas brasileñas en cuanto a su estandarización y calidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4117

Palabras clave:

Caña de azúcar; Control de calidad; Bebidas; Contaminantes.

Resumen

El agronegocio de la cachaza es una práctica representativa en el mercado brasileño. Se estima que este sector produce anualmente 1,3 billones de litros de esta bebida, con un total de 30 mil establecimientos productores, generando más de 450 mil empleos directos e indirectos. La producción está presente en casi todos los estados, en donde São Paulo, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás y Minas Gerais son responsables de alrededor del 75% de la producción nacional. La cadena productiva de la cachaza no es homogénea, a pesar de que esta bebida es tradicional y tiene importancia económica en el país. Entonces se buscan mejoras en el desarrollo de tecnologías para mejorar y controlar la calidad y la estandarización de los aspectos fisicoquímicos y sensoriales de la bebida. Por lo tanto, el objetivo de este trabajo fue identificar, mediante un análisis cluster, la similitud de las variables determinantes de la calidad de las cachazas producidas en Brasil. Se colectaron 512 muestras, cuyos análisis fisicoquímicos fueron sometidos a un análisis multivariado. El 70% de las muestras presentaron patrones de identidad y calidad exigidos por el MAPA. Todos los resultados de los parámetros analizados no cumplían con la legislación. El análisis con PCA permitió observar una homogeneidad en el proceso productivo en relación al perfil fisicoquímico de las muestras. De manera general es posible inferir que el proceso productivo de la cachaza está siendo satisfactorio, sin embargo, se puede mejorar mucho en cuanto al comercio y la estandarización de la cachaza en Brasil.

Citas

Alcarde, AR, Souza, PA, Bosqueiro, AC & Belluco, AES. (2009). Perfil físico-químico de aguardente de cana-de-açúcar produzida por metodologias de dupla destilação em alambiqus simples. Alimentos e Nutrição. 20(1), p. 499-506.

Alcarde, AR. (2017). Cachaça - ciência, tecnologia e arte. 2 ed. São Paulo: Blucher.

Bortoletto, AM & Alcarde, AR. (2015). Assessment of chemical quality of Brazilian sugar cane spirits and cachaças. Food Control. 53(1), p.1-6.

Brasil. (2005a). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Instrução normativa n.13, de 29 de junho de 2005.

Brasil. (2005b). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Instrução normativa n.24, de 08 de setembro de 2005.

Cardoso, MG. (2013). Produção de aguardente de cana. 3ª ed. Lavras: Editora UFLA.

Caruso, MSF, Nagato, LAF & Alaburda, J. (2008). Avaliação do teor alcoólico e componentes secundários de cachaças. Revista do Instituto Adolfo Lutz. 67, p. 28-33.

Duarte, FC, Cardoso, MG, Magriotis, M,Santiago, WD, Mendonca, JGP & Rodrigues, LMA. (2014). Removal of copper in cachaças using clays. Ciên Agrotecnologia. 38: 382-89.

Duarte, FC, Cardoso, MG, Santiago, WD, Machado, AMR & Nelson, DL. (2017). Brazilian organic sugarcane spirits: physicochemical and chromatographic profile. Revista Ciência Agronômica. 48: 288-295.

Ferreira, MMC. (2015). Quimiometria - Conceitos, Métodos e Aplicações. Campinas: Editora

UNICAMP.

Fernandes, JF, Cardoso, MG, Vilela, JF, Morais, AR, Silva, VF & Nelson, DL. (2007). Physicochemical quality of a blend of domestic cachaças from the south of Minas Gerais. Journal Food Compost Anal. 20:(2), p. 57-61.

Ficha de dados de segurança. (2012). Segundo a Directiva 2012/58/CE da Comissão das Comunidades Europeias. Disponível: http://www.furan.com/_resources/downloads/10195pt_rev6.pdf.

Gomes, MCR & Cavalcante, IN. (2017). Aplicação da análise estatística multivariada no estudo da qualidade da água subterrânea. Revista brasileira de águas subterrâneas. 31(1): 134-149.

Ibrac – Instituto Brasileiro da Cachaça. (2019). Mercado Interno. Brasília.

Maia, ABRA & Campelo, EAP. (2006). Tecnologia da cachaça de alambique. Belo Horizonte: Sebrae/Sindbebidas, 129p.

Masson, J, Cardoso, MG, Vilela, FJ, Pimentel, FA, Morais, AR & Anjos, JP. (2007). Parâmetros físico-químicos e cromatográficos de aguardentes de cana queimada e não queimada. Ciência e Agrotecnologia. 31(6): 1805-810.

Miranda, MB, Horii, J & Alcarde, AR. (2006). Estudo do efeito da irradiação gamma (60Co) na qualidade da cachaça e no tonel de envelhecimento. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 26:(4).

Miranda, MB, Martins, NGS, Belluco, AES, Horii, J & Alcarde, AR. (2007). Qualidade química de cachaças e de aguardentes brasileiras. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 27:(4), p. 897-901.

Miranda, MB, Martins, NGS, Belluco, AES, Horii, J & Alcarde, AR. (2008). Perfil físico-químico de aguardente durante envelhecimento em tonéis de carvalho. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 28:(1), p.84-89.

Moreira, RFA, Netto, CC & Maria, CAB. (2012). A fração volátil das aguardentes de cana produzidas no Brasil. Química Nova. 35:(9), p.1819-1826.

Nieuwoudt, HH, Prior, BA, Pretorius, IS, Manley, M & Bauer, FF. (2004). Principal component analysis applied to fourier transform infrared spectroscopy for the design of calibration sets for glycerol prediction models in wine and for the detection and classification of outlier samples. Journal of Agricultural and Food Chemistry. 52, p. 3726-3735.

Pellenz, JM, Lima, MO, Wobeto, C & Andrade, RLT. (2017). Cachaça quality assessment produced in northern Mato Grosso. Scientific Electronic Archives. 10:(1).

Penteado, JCP & Masini, JC. (2009). Heterogeneidade de álcoois secundários em aguardentes brasileiras de diversas origens e processos de fabricação. Química Nova. 32:(5), p. 1212-1215.

Pereira, NE, Cardoso, MG, Azevedo, SM, Morais, AR, Fernandes, W & Aguiar, PM. (2003). Compostos secundários em cachaças produzidas no Estado de Minas Gerais. Ciência e Agrotecnologia. 27:(5), p.1068-1075.

Pereira, AS et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso em: 16 maio 2020. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

R core team. (2016). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. URL https://www.R-project.org/.

Rencher, AC. (2002). Methods of multivariate analysis. Nova Iorque: Wiley Interscience.

Reche, R. V & Franco, D.W. (2009). Distinção entre cachaças destiladas em alambiques e em colunas usando quimiometria. Química Nova. 32, p. 332-336.

Santiago, WD, Cardoso, MG, Gomes, MS, Rodrigues, LMA, Cardoso, RR & Brandao, RM. (2014a). Correlação entre extrato seco total, composição fenólica total e intensidade de cor de cachaças envelhecidas em tonéis de carvalho (Quercus sp) e amburana (Amburana cearensis) em um período de 12 meses. E-xacta. 7, p. 9-15.

Santiago, WD, Cardoso, MG, Santiago, JÁ, Rodrigues, LMA, Silva, BL & Caetano, ARS. (2014b). Comparação do perfil físico-químico de cachaças envelhecidas em tonéis de carvalho (Quercus sp) e amburana (Amburana cearensis). E-xacta. 7, p.17-29.

Santiago, WD, Cardoso, MG, Zacaroni, LM, Rodrigues, LMA, Duarte, FC, Ribeiro, CFES. & Nelson. DL. (2015). Multivariate analysis for the characterization of physico-chemical profile of cachaça produced in copper stills on period for six years on Minas Gerais state. Journal of the Institute of Brewing. 121, p. 244-250.

Santiago, WD, Cardoso, MG, Santiago, JÁ, Teixeira, ML, Barbosa, RB, Zacaroni, LM Sales, PF & Nelson, DL. (2016). Physicochemical profile and determination of volatile compounds in cachaça stored in new oak (Quercus sp.), amburana (Amburana cearensis), jatoba (Hymenaeae carbouril), balsam (Myroxylon peruiferum) and peroba (Paratecoma peroba) casks by SPME-GC-MS. Journal of the Institute of Brewing. 122, p. 624-634.

Santiago, WD, Cardoso, MG & Nelson, DL. (2017). Cachaça stored in casks newly constructed of oak (Quercus sp.), amburana (Amburana cearensis), jatoba (Hymenaeae carbouril), balsam (Myroxylon peruiferum) and peroba (Paratecoma peroba): alcohol content, phenol composition, color intensity and dry extract. Journal of the Institute of Brewing. 123, p.232-241.

Serafim, FAT, Silva, AA, Galinaro, CA & Franco, DW. (2012). Comparação do perfil químico entre cachaças de um mesmo vinho destiladas em alambiques e em colunas. Química Nova. 35:(7), p. 1412-1416.

Stupiello, JP. (1992). Destilação do vinho. In: Mutton, MJR, Mutton, MA. (Ed.) Aguardente de cana: produção e qualidade. Jaboticabal: FUNEP. p. 67-78.

Vargas, EA & Gloria, MB. (1995). Qualidade da aguardente de cana (Saccharum officinarum, L.) produzida, comercializada e/ou engarrafada no Estado de Minas Gerais. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 15:(1), p.43-46.

Vilela, FJV, Cardoso, MG, Masson, J & Anjos, JP. (2007). Determinação das composições físico-químicas de cachaça do Sul de Minas Gerais e de suas misturas. Ciência e Agrotecnologia. 31:(4), p.1089-1094.

Zacaroni, LM, Cardoso, MG, Saczk, AA, Santiago, WD, Anjos, JP, Masson, J, Duarte, FC & Nelson, DL. (2011). Caracterização e quantificação de contaminantes em aguardentes de cana. Química Nova. 34, p.320-324.

Publicado

18/05/2020

Cómo citar

SANTIAGO, W. D.; BORGES, C. N.; BARBOSA, R. B.; MENDONÇA, H. A.; NELSON, D. L.; CARDOSO, M. das G. Investigación sobre las cachazas brasileñas en cuanto a su estandarización y calidad. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e387974117, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4117. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4117. Acesso em: 29 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas