Aprovechamiento de residuos de camarón amazónico (Macrobrachium amazonicum) para la elaboración de saborizante y sopa deshidratada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.42872Palabras clave:
Composición centesimal; Microbiología; Análisis sensorial.Resumen
El objetivo del estudio fue aprovechar los residuos del procesamiento del camarón amazónico (Macrobrachium amazonicum) para la elaboración de un saborizante y sopas deshidratadas. Los camarones fueron capturados en la Ilha Tabatinga-PA, congelados a -18ºC y transportados a la UFMA/Campus Pinheiro -MA, donde fueron descongelados, pelados, pesados, lavados y los residuos cocidos en olla a presión y posteriormente secados en horno, triturados y tamizados. Fueron preparadas dos formulaciones de sopa con diferentes porcentajes del agente saborizante, F1 (40%) y F2 (30%). Se realizaron análisis de composición centesimal, análisis microbiológicos y análisis sensorial. Los resultados fueron sometidos a análisis de varianza (ANOVA), y cuando se detectaron diferencias significativas, se realizó la prueba de Tukey al 5% de significación. La humedad fue menor en saborizantes (5,98%) en comparación con las sopas, F1 (7,29%) y F2 (7,01%), proteína cruda (71,25%) y lípidos (10,05%) en el saborizante fueron superiores a los encontrados en las sopas F1 (57,73%), 4,20%) y F2 (62,36%, 3,58%) respectivamente. La materia mineral fue mayor en el saborizante (23,86%) en comparación con las sopas, F1 (19,68%) y F2 (19,68%). El análisis microbiológico mostró que el saborizante y las sopas estaban dentro de los estándares exigidos por la ley. En el análisis sensorial ambas formulaciones mostraron buena aceptación y la F2 fue la favorita, donde los evaluadores comerían seguido o siempre. El uso de residuos de camarón para la elaboración de sopas es una alternativa para incentivar el aprovechamiento integral de estos residuos, sin desecharlos al medio ambiente.
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