Investigação da relação entre o diâmetro do óstio sinusal e as alterações no seio maxilar: um estudo de tomografia computadorizada de feixe cônico

Autores

  • George Borja de Freitas Centro Universitário de Patos https://orcid.org/0000-0002-5652-6154
  • Marcus Vinicius Siqueira São Leopoldo Mandic
  • Arthur José Barbosa de França University of Pernambuco
  • Paula Bernardon São Leopoldo Mandic
  • Debora Duarte Moreira São Leopoldo Mandic
  • Paulo George Esteves Areal Neto Faculdade IPPEO
  • Sérgio Lucio Pereira de Castro Lopes Universidade Estadual Paulista
  • Francine Kühl Panzarella São Leopoldo Mandic
  • Marco André Lomba Alves Faculdade IPPEO
  • Julierme Ferreira Rocha Centro Universitário de Patos
  • Aldir Nascimento Machado Universidade Federal Fluminense
  • Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.5103

Palavras-chave:

Seio maxilar, Anormalidades maxilofaciais, Tomografia.

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi relacionar o diâmetro do óstio sinusal com quatro alterações conhecidas dos seios maxilares por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), considerando lado e sexo. Metodologia: 415 exames de TCFC foram avaliados e um total de 328 exames de TCFC de pacientes com mais de 21 anos de idade foram selecionados para o estudo. Por meio de reconstruções coronais corrigidas no posicionamento, foi realizada uma varredura anteroposterior da região do seio maxilar para identificar, localizar e medir o diâmetro do óstio sinusal nos lados direito e esquerdo. Foram consideradas alterações nos seios maxilares: espessamento da membrana sinusal, pseudocisto antral, velamento parcial do seio maxilar e velamento total dos seios maxilares. Resultados: Houve influência do sexo na presença de alterações sinusais, pois, na amostra, a chance (odds ratio) dos homens de apresentarem qualquer alteração sinusal foi 2,44 vezes (p = 0,0002) maior do que nas mulheres. Em geral, independentemente do sexo, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os diâmetros dos óstios esquerdo (3,27 ± 1,2 mm) e direito (3,12 ± 1,12 mm). Também não houve relação entre idade e diâmetro dos óstios e entre idade e tipos de alterações nos seios. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que não há relação entre o diâmetro do óstio sinusal do seio maxilar e as alterações mais frequentes do seio.

Biografia do Autor

  • George Borja de Freitas, Centro Universitário de Patos

    DDS, MSc, PhD (SLM-SP)

  • Marcus Vinicius Siqueira, São Leopoldo Mandic

    MSc. e Especialista em Implantodontia SLM-SP

  • Arthur José Barbosa de França, University of Pernambuco
    MSc student, Department of Oral and Maxillofacial Surgery, School of Dentistry, University of Pernambuco, Recife, PE, Brazil
  • Paula Bernardon, São Leopoldo Mandic

    DDS, MSc, PhD (SLM-SP)

  • Debora Duarte Moreira, São Leopoldo Mandic

    DDS, MSc, PhD pela FOP-Unicamp

  • Paulo George Esteves Areal Neto, Faculdade IPPEO

    Especialista em Radiologia e Imaginologia Odontológica

    Especialista e Mestre em Implantodontia - São Leopoldo Mandic

  • Sérgio Lucio Pereira de Castro Lopes, Universidade Estadual Paulista

    Professor Associado do ICT Unesp São José dos Campos/SP

    Disciplina de Radiologia
  • Francine Kühl Panzarella, São Leopoldo Mandic

    DDS, MSc, PhD (SLM-SP)

  • Marco André Lomba Alves, Faculdade IPPEO
    Mestre em Implantodontia, Especialista em Implantodontia, Especialista em Prótese Dentária
  • Julierme Ferreira Rocha, Centro Universitário de Patos

    DDS, MSc. Odontologia

  • Aldir Nascimento Machado, Universidade Federal Fluminense

    Mestre e Doutor em Clínica Odontológica

    Especialista em Periodontia e Implantodontia

  • Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior, Universidade Estadual Paulista

    Professor Associado do ICT Unesp São José dos Campos/SP

    Disciplina de Radiologia

Referências

Almaghrabi BA et al (2011). Treatment of severe sinus infection after sinus lift procedure: a case report. Implant Dent, 20(6), 430- 3.

Anon M&Rontal J (1996). Prophylactic antibiotics in paranasal sinus surgery in infectious diseases and antimicrobial therapy of the ears, nose and throat. Philadelphia/USA: Saunders.

Aust R&Drettner B (1974). The functional size of the human maxillary ostium in vivo. Acta Otolaryngol, 78, 432-435.

Block MS&Dastoury K (2014). Prevalence of sinus membrane thickening and association with unhealthy teeth: a retrospective review of 831 consecutive patients with 1,662 cone-beam scans. J Oral Maxillofac Surg, 72 (24), 54-60.

Brüllmann DD et al (2012). Correlation of cone beam computed tomography (CBCT) findings in the maxillary sinus with dental diagnoses: a retrospective cross-sectional study. Clin Oral Investig, 16, 1023-9.

Carmeli G et al (2011). Antral computerized tomography pre-operative evaluation: relationship between mucosal thickening and maxillary sinus function. Clin Oral Implants Res, 22 (1), 78-82.

Cha JY; Mah J&Sinclair P (2007). Incidental findings in the maxillofacial area with 3-dimensional cone-beam imaging. Am J Orthod Dentofacial Orthop, 132, 7-14.

Gracco A et al (2012). Prevalence of incidental maxillary sinus findings in Italian orthodontic patients: a retrospective cone-beam computed tomography study. Korean J Orthod, 42, 329-34.

Kretzschmar DP&Kretzschmar JL (2003). Rhinosinusitis: review from a dental perspective. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, 96 (2), 128-35.

Lana JP et al (2012). Anatomic variations and lesions of the maxillary sinus detected in cone beam computed tomography for dental implants. Clin Oral Implants Res, 23 (12), 1398-403.

Nunes CA et al (2016). Evaluation of Periapical Lesions and Their Association with Maxillary Sinus Abnormalities on Cone-beam Computed Tomographic Images. J Endod., 42, 42-6.

Ogle OE; Weinstock RJ&Friedman E (2012). Surgical anatomy of the nasal cavity and paranasal sinuses. Oral and Maxillofacial Surgery Clinics of North America, 24 (2), 155–166.

Pereira AS et al (2018). Methodologyof cientific research. [e-Book]. Santa Maria City. UAB/NTE/UFSM Editors. Accessed on: June, 3rd, 2020. Available at: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Phillips JE et al (2009). Threedimensional analysis of rodent paranasal sinus cavities from X-ray computed tomography (CT) scans. Can J Vet Res., 73 (3), 205-11.

Phothikhun S et al (2012). Cone-beam computed tomographic evidence of the association between periodontal bone loss and mucosal thickening of the maxillary sinus. J Periodontol., 83, 557-64.

Raghav M et al (2014). Prevalence of incidental maxillary sinus pathologies in dental patients on cone-beam computed tomographic images. Contemp Clin Dent., 5, 361-5.

Rege IC et al (2012). Occurrence of maxillary sinus abnormalities detected by cone beam CT in asymptomatic patients. BMC Oral Health., 10 (12) 30.

Ritter L et al (2011). Prevalence of pathologic findings in the maxillary sinus in cone-beam computerized tomography. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod., 111, 634-40.

Smith KD et al (2010). The prevalence of concha bullosa and nasal septal deviation and their relationship to maxillary sinusitis by volumetric tomography. Int J Dent., pii: 404982.

Timmenga NM et al (1997). Maxillary sinus function after sinus lifts for the insertion of dental implants. J Oral Maxillofac Surg., 55 (9), 936-9.

Van Zyl AW&Van Heerden WFP (2009). A retrospective analysis of maxillary sinus septa on reformatted computerised tomography scans. Clin. Oral Impl. Res. 1398–1401.

Downloads

Publicado

2020-06-16

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Investigação da relação entre o diâmetro do óstio sinusal e as alterações no seio maxilar: um estudo de tomografia computadorizada de feixe cônico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e957975103, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.5103. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/5103. Acesso em: 14 ago. 2025.