Da Fábrica do Mundo à Grande Potência: o mistério chinês

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5389

Palavras-chave:

China, Intervenção estatal, Desenvolvimento.

Resumo

Este estudo se insere no panorama das inquietações sobre a compreensão dos fatores presentes na dinâmica do desenvolvimento chinês. O objetivo norteador foi identificar e analisar os pontos relevantes do desdobramento do dinamismo chinês na direção da sua posição hegemônica no cenário internacional. Os estudos sobre o tema, demostram o preponderante papel do Estado na ação coordenadora dos vetores responsáveis pelo sucesso do país em âmbito mundial. A organização de Zonas Econômicas de produção inseridas em um conjunto de investimentos infraestruturas de notável envergadura, a educação com incentivo à produção científico-tecnológica e a construção da vanguarda do novo varejo utilizando a inteligência artificial são elementos de destaque no milagre chinês. À guisa conclusiva revela as características onipotentes do Estado na condução das reformas responsáveis pela inserção da China no cenário internacional. Na posição de protagonismo das ações, o Estado Chinês, organizou um conjunto de reformas garantido condições para o estabelecimento de uma economia de mercado sem abrir mão da centralização política do Partido Comunista.

Biografia do Autor

  • Andréa Bittencourt Pires Chaves, Universidade Federal do Pará

    Faculdade de Ciências Sociais

    Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia

Referências

Arrighi, G. (2008). Adan Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São Paulo: Boitempo.

Chaves, A. (2004). Restruturação Produtiva nas Telecomunicações: a Telemar-Pa.Trilhas.5, (1), 31-40.

Chaves, A. (2020). Do Taylorismo Fordismo ao Capitalismo de Plataforma. Research, Society and Development. 9, (6), 1-15.

Castells, M. (2000) A Sociedade em Rede. v. 1. São Paulo: Paz e Terra.

Di, Zhu. (2012). A Classe Média Chinesa e seus Padrões de Consumo. Sociologia & Antropologia. 2, (03), 203-235.

Geromel, R. (2019). O Poder da China. São Paulo: Gente.

Jabbour, E. & Paula, L. (2018). A China e a Socialização do investimento: uma abordagem Keynes-Gerschenkron-Rangel-Hirschman. Revista de Economia Contemporânea. 22, (1), 1-23.

Leão, R. & Puty, C. (2018). A estratégia do investimento direto chinês e da atuação das empresas estatais no Brasil: uma análise do ingresso no setor petrolífero. INEP. 1, (5), 1-33.

Loureiro, V. (2018). A Pesquisa nas Ciências Sociais e Direito. Pará: Cultura Brasil.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2002). Fundamentos de Metodologia Científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas.

Marx, K. (1985). Capítulo VI Inédito de o Capital. São Paulo: Moraes Fontes.

Milanovic, B. (2017). A Desigualdade no Mundo: uma nova abordagem para a era da globalização. Lisboa: Actual.

Mescollotto, K. (2018). As Transformações do Modelo de Desenvolvimento e a Internacionalização do Capital Produtivo Chinês (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de http://file:///C:/Users/Dell/Documents/consultas/China/Dissertacao%20final%20KM.pdf.

Oliveira, C. (1993). China: Superpotência do século XXI. Rio de Janeiro: Floglio.

Piketty, T. (2014). O Capital no Século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca.

Schmidt, V. (2011). Modernização Global e Mudança de Pesos: como ascensão do restante do mundo. In T. Dwyer (Coord.), Consensos e Controvérsias (15-30). Porto Alegre: Tomo.

Silva Neto, V. (2019). Platform Capitalism. Revista Brasileira de Inovação. 18, (2), 449-454.

Downloads

Publicado

2020-07-05

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais

Como Citar

Da Fábrica do Mundo à Grande Potência: o mistério chinês. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e284985389, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5389. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/5389. Acesso em: 18 set. 2025.