Contaminación de los recursos hídricos por plaguicidas en la región central de Rio Grande do Sul, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7128

Palabras clave:

Agua potable; Contaminación ambiental; Monitoreo ambiental.

Resumen

El aumento del uso de plaguicidas en la agricultura puede tener graves consecuencias para el medio ambiente y la salud de la población al consumir alimentos y agua con residuos de dichas sustancias. Esta forma, o el presente estudio, busca evaluar la presencia de pesticidas en el agua para consumo humano y, de hecho, comprender los riscos a salud que son sumergida la población del municipio de Cachoeira do Sul. La metodología consistió en recolectar y evaluar muestras de agua, durante cinco períodos del año, entre agosto de 2017 y marzo de 2018, siendo hecho dos colecciones de agua tratada (en la estación de tratamiento y en una institución de enseñanza) y uno de agua del Rio Jacuí, que abastece a la ciudad, un total de 15 muestras. Las muestras se sometieron a análisis mediante extracción en fase sólida y cromatografía de gases y líquidos junto con espectrometría de masas. Los resultados mostrarán la presencia de residuos de pesticidas en todas las muestras, con un período crítico de contaminación entre febrero y marzo. En total, se identificaron 18 ingredientes activos de pesticidas en las muestras de agua, ya sea o insecticida imidacloprid o de mayor incidencia y concentración, seguidos por el herbicida clomazone y quincloraque. Los contaminantes analizados persistirán mismo después del tratamiento de agua, exponiendo a la población a los riesgos planteados por la ingesta diaria de estos componentes. Es necesario desarrollar y ampliar las medidas que promueven la eliminación de estos compuestos en el agua, como alternativas al modelo agrícola convencional, para promover la reducción o eliminación del uso de dos agroquímicos y la protección de la salud de la población y medio ambiente.

Citas

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (2016). Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos - PARA. Relatório das análises de amostras monitoradas no período de 2013 a 2015. Brasília. Recuperado de http://portal.anvisa.gov.br/documents/111215/0/Relat%C3%B3rio+PARA+2013-2015_VERS %C3%83O-FINAL.pdf/494cd7c5-5408-4e6a-b0e5-5098cbf759f8.

Agrolink (2019). Agrolinkfito. Recuperado de https://www.agrolink.com.br/agrolinkfito/busca-direta-produto.

Agrolink. (2019) Estatísticas agropecuária: Cachoeira do Sul – Cultura ou espécie: Soja. Recuperado de https://www.agrolink.com.br/regional/rs/cachoeira-do-sul/estatistica.

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) (1987). NBR 9897: planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores - procedimento. Rio de Janeiro.

Brasil (2019). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Informação técnicas – registros. Recuperado de https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/agrotoxicos/informacoes-tecnicas.

Brasil (2006). Ministério da Saúde. Manual de procedimentos de vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano. Brasília.

Brasil (2015). Ministério da Saúde. Monitoramento de Agrotóxicos na Água para Consumo Humano no Brasil, 2013. Boletim Epidemiológico, 46(4).

Brasil (2011). Ministério da Saúde. Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Recuperado de http://bvsms.saude. gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/anexo/anexo_prt2914_12_12_2011.pdf

Brasil (2018). Ministério da Saúde. Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes /relatorio_nacional_vigilancia_populacoes_expostas_agrotoxicos.pdf.

Brasil (2017). Ministério da Saúde. Resolução - RDC nº 185, de 18 de outubro de 2017. Dispõe sobre a proibição do ingrediente ativo Carbofurano em produtos agrotóxicos no país e sobre as medidas transitórias de descontinuação de seu uso nas culturas de banana, café e cana-de-açúcar. Recuperado de http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/ 2922962/RDC_185_2017_COMP.pdf/25d8fe02-a61d-49dd-8c44-e27d95284fbb.

Carneiro, F. F; (2015). ABRASCO: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 624 p.

Council Directive (2006). DIRECTIVA 2006/118/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 12 de dezembro de 2006. Relativa à proteção das águas subterrâneas contra a poluição e a deterioração. Recuperado de https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32006L0118&from=DE

Donato, F. F., Martins, M. L., Munaretto, J. S., Prestes, O. D., Adaime, M. B., & Zanella, R. (2015). Development of a multiresidue method for pesticide analysis in drinking water by solid phase extraction and determination by gas and liquid chromatography with triple quadrupole tandem mass spectrometry. Journal of the Brazilian Chemical Society, 26(10), 2077-2087.

Dubois A.; Lacouture L (2011). Bilan de présence des micropolluants dans les milieux aquatiques continentaux Période 2007-2009. Ministère de l'Écologie, du Développement durable, des Transports et du Logement. Études & Documents. Commissariat général au développement durable. N° 54 octobre.

Fan, F. M., Mesquita, M. O., Santos, V. C. F. D., Lucas, E. O., Zanella, R., Prestes, O. D., & Bandeira, N. M. G. (2018). Resíduos de agrotóxicos em água e solo de município em região produtora de fumo no Rio Grande do Sul. Saúde coletiva, desenvolvimento e (in) sustentabilidades no rural. p. 89-108.

Fernandes Neto, M. D. L., & Sarcinelli, P. D. N. (2009). Agrotóxicos em água para consumo humano: uma abordagem de avaliação de risco e contribuição o processo de atualização da legislação brasileira. Engenharia Sanitária e Ambiental, 14(1), 69-78.

Fernandes Neto, M.L (2010). “Norma Brasileira de Potabilidade de Água: Análise dos parâmetros agrotóxicos numa abordagem de avaliação de risco”. 2010. Tese de Doutorado em Ciências na área de Saúde Pública e Meio Ambiente, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro.

Google Earth Pro (2001): Satélites Landsat e Copernicus. 7.3. [S. l.]: GOOGLE. Recuperado de https://earth.google.com/web/.

Grützmacher, D. D., Grützmacher, A. D., Agostinetto, D., Loeck, A. E., Roman, R., Peixoto, S. C., & Zanella, R. (2008). Monitoramento de agrotóxicos em dois mananciais hídricos no sul do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 12(6), 632-637.

Hayes, W. J., & Laws, E. R. (1991). Handbook of pesticide toxicology. San Diego. Academic Press.

Health Canada (2015). Examen spécial de l'atrazine: projet de décision aux fins de consultation. REV2015-11. Agence de règlementation de La lutte antiparasitaire; Ottawa, Ontario.

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) (2018). Relatório de comercialização de agrotóxicos. Recuperado de http://www.ibama.gov.br/agrotoxicos/relatorios-de-comercializacao-de-agrotoxicos.

INCA (Instituto Nacional do Câncer) (2018). Brasil lidera ranking consumo agrotóxicos. Recuperado de http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/comunicacaoinformacao/sit e/home/namidia/brasil_lidera_ranking_consumo_agrotoxicos

IRGA (Instituto Riograndense do Arroz) (2018). Safras. Recuperado de https://irga.rs. gov.br/safras-2.

Gaberell, L., Hoinkes, C. (2019). Highly hazardous profits. How Syngenta makes billions by selling toxic pesticides. Genebra, Suiça. Public Eye.

Martins, G. L., Friggi, C. A., Prestes, O. D., Vicari, M. C., Friggi, D. A., Adaime, M. B., & Zanella, R. (2014). Simultaneous LC–MS/MS determination of imidazolinone herbicides together with other multiclass pesticide residues in soil. Clean–Soil, Air, Water, 42(10), 1441-1449.

Menegola, E., Di Renzo, F., Metruccio, F., Moretto, A., & Giavini, E. (2013). Effects of mixtures of azole fungicides in postimplantation rat whole-embryo cultures. Archives of toxicology, 87(11), 1989-1997.

Moraes, R. F (2019). Agrotóxicos no Brasil: Padrões de uso, política da regulação e prevenção da captura regulatória. Texto para Discussão, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Recuperado de http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream /11058/9371/1/td_2506.pdf.

Moreira, M. R. S., Mucci, J. L. N., & Abakerli, R. B. (2004). Monitoramento dos resíduos de carbofurano em área de produção de arroz irrigado-Taubaté, São Paulo. Embrapa Meio Ambiente-Artigo em periódico indexado (ALICE).

Mott, L.; Snyder, K (1987). Pesticide Alert. A Guide to Pesticides in Fruits and Vegetables. San Francisco: Sierra Club Books.

Pelaez, V., Terra, F. H. B., & da Silva, L. R. (2010). A regulamentação dos agrotóxicos no Brasil: entre o poder de mercado e a defesa da saúde e do meio ambiente. Revista de Economia, 36(1).

Pignati, W. A., Lima, F. A. N. D. S., Lara, S. S. D., Correa, M. L. M., Barbosa, J. R., Leão, L. H. D. C., & Pignatti, M. G. (2017). Distribuição espacial do uso de agrotóxicos no Brasil: uma ferramenta para a Vigilância em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 22, 3281-3293.

Plimmer, J. R (2001). Handbook of Pesticide Toxicology. JRP Consultants. 95-107.

Porto, M. F., & Soares, W. L. (2012). Modelo de desenvolvimento, agrotóxicos e saúde: um panorama da realidade agrícola brasileira e propostas para uma agenda de pesquisa inovadora. Revista brasileira de Saúde ocupacional, 37(125), 17-31.

Ribeiro, D. S., & Pereira, T. D. S. (2016). O agrotóxico nosso de cada dia. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, 28(1), 14-26.

Rio Grande Do Sul (2014). Secretaria Estadual da Saúde RS (SES RS). Portaria SES RS nº 320, de 28 de abril de 2014. Estabelece parâmetros adicionais de agrotóxicos ao padrão de potabilidade para substâncias químicas, no controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano no RS. Porto Alegre, RS.

Rubbo, J. P (2017). Avaliação dos controles de agrotóxicos na água para consumo humano dos sistemas de abastecimento de água do Rio Grande do Sul em 2016. 120 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

Rusiecki, J. A., De Roos, A., Lee, W. J., Dosemeci, M., Lubin, J. H., Hoppin, J. A., & Alavanja, M. C. (2004). Cancer incidence among pesticide applicators exposed to atrazine in the Agricultural Health Study. Journal of the National Cancer Institute, 96(18), 1375-1382.

Silva, D. R. O. D., Avila, L. A. D., Agostinetto, D., Dal Magro, T., Oliveira, E. D., Zanella, R., & Noldin, J. A. (2009). Monitoramento de agrotóxicos em águas superficiais de regiões orizícolas no sul do Brasil. Ciência Rural, 39(9), 2383-2389.

Silva, D. R. O. D., Avila, L. A. D., Agostinetto, D., Bundt, A. D. C., Primel, E. G., & Caldas, S. S. (2011). Ocorrência de agrotóxicos em águas subterrâneas de áreas adjacentes a lavouras de arroz irrigado. Química Nova, 34(5), 748-752.

Simpkins, J. W., Swenberg, J. A., Weiss, N., Brusick, D., Eldridge, J. C., Stevens, J. T., ... & Breckenridge, C. B. (2011). Atrazine and breast cancer: a framework assessment of the toxicological and epidemiological evidence. Toxicological Sciences, 123(2), 441-459.

Stallones, L., & Beseler, C. (2002). Pesticide poisoning and depressive symptoms among farm residents. Annals of epidemiology, 12(6), 389-394.

Terra, F. H. B., & Pelaez, V. (2009). A história da indústria de agrotóxicos no Brasil: das primeiras fábricas na década de 1940 aos anos 2000. In Anais do 47º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural.

UN-Water (2015). Compendium of Water Quality Regulatory Frameworks: Which Water for Which Use? Genebra, Suiça. The Clyvedon Press Ltd.

Publicado

16/08/2020

Cómo citar

LUCAS, E. de O. .; BERNARDO, J. T. .; MESQUITA, M. O. .; SCHMITZ, J. A. K. . Contaminación de los recursos hídricos por plaguicidas en la región central de Rio Grande do Sul, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e242997128, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7128. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7128. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud