Enfermedades tropicales desatendidas y las vulnerabilidades socioambientales en las capitales amazónicas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7502

Palabras clave:

Epidemiología; Crecimiento poblacional; Saneamiento básico; Políticas públicas.

Resumen

El presente estudio evalúa la situación epidemiológica de las enfermedades tropicales desatendidas (ETD) con mayor ocurrencia en la Amazonía y su asociación con las vulnerabilidades socioambientales. En el período comprendido entre 2007 y 2016 se realizó un estudio descriptivo ecológico sobre las ETD notificadas, además de datos sobre el Índice de Desarrollo Humano Municipal (IDHM), saneamiento básico y crecimiento de la población en las capitales de la Amazonía Legal. Los datos obtenidos fueron organizados en planillas Excel para la aplicación de la estadística descriptiva, análisis de componentes principales (PCA) y análisis jerárquico de las agrupaciones (HCA). Las enfermedades notificadas fueron dengue, tuberculosis, leishmaniasis cutánea estadounidense, esquistosomiasis, leishmaniasis visceral y enfermedad de Chagas. Todas las capitales presentaron al menos cuatro ETD. Estos datos fueron confirmados a través del PCA y HCA, que comprobaron que las ETD identificadas pudieron ser agrupadas por similitudes entre los valores. La mayoría de las capitales presentaron crecimiento poblacional y IDHM elevados en los últimos años, mientras, los servicios de agotamiento sanitario y abastecimiento de agua dejan a desear. El estudio mostró que hay una asociación entre las enfermedades notificadas y los datos de crecimiento poblacional y saneamiento básico, los cuales pueden evidenciar una negligencia geográfica. Una manera de cambiar esa realidad epidemiológica en la Amazonía es elaborando políticas públicas, con planificación financiera direccionada para la realización de proyectos viables y eficaces que puedan ofrecer servicios constantes de saneamiento básico, agua potable y educación en salud para esta población.

Citas

Andrade, S. S. (2019). Políticas públicas na Amazônia Marajoara: os índices de desenvolvimento socioeconômico na região. Nova Revista Amazônica (vol. VII, nº 01).

Barbosa, M. N.; Guimarães, E. A. A.; Luz, Z. M. P. (2016). Avaliação de estratégia de organização de serviços de saúde para prevenção e controle da leishmaniose visceral. Epidemiol. Serv. Saúde: 25(3):563-574. DOI: 10.5123/S1679-49742016000300012

Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. (2018). Situação epidemiológica e estratégias de prevenção, controle e eliminação das doenças tropicais negligenciadas no Brasil, 1995 a 2016. SVS. (vol. 49).

Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. (2020a). Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e zika), Semanas Epidemiológicas 1 a 13. SVS. (vol. 51).

Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. (2020b). Tuberculose 2020. Número especial. SVS.

Ceccon, R. F. R.; Burille, M. A. S.; Meneghel, N; Oliveira, D. L. L. C, & Gerhardt, T. E. (2017). Mortalidade por tuberculose nas capitais brasileiras, 2008-2010. Epidemiol. Serv. Saúde; (vol. 26, nº 2:349-358). DOI: 10.5123/S1679-49742017000200012

Coura, J. R., Viñas, P. A., & Junqueira, A. C. (2014). Ecoepidemiology, short history and control of Chagas disease in the endemic countries and the new challenge for non-endemic countries. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 109(7), 856-862.

Cozer, A. M.; Assis, L. P. F. de; Graciano, A. R.; Amâncio, V. C., & Dias, D. C. S. (2016). Panorama epidemiológico da tuberculose no Brasil. Rev. Educ. Saúde (vol. 4, nº 2, pp. 43-50).

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Disponível em http://www.firjan.org.br

Garnelo, Luiza. (2019). Especificidades e desafios das políticas públicas de saúde na Amazônia. Cad. Saúde Pública; (vol. 35, nº 12:e00220519). DOI: 10.1590/0102-311X00220519

Holanda, E. C., Verde, R. M. C. L., Neto, J. A. O. N., Soares, L. F., & de Oliveira, E. H. (2020). Caracterização epidemiológica e prevalência de esquistossomose no Estado do Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 9(8), e735986622-e735986622. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6622

Hotez, Peter J. (2017). Global urbanization and the neglected tropical diseases. PLoS Negl Trop Dis. (vol. 11, n º2). DOI:10.1371/journal. pntd.0005308

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da Federação com data de referência em 1º de julho de 2019.

Katz, N. (2018). Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses. Belo Horizonte: CPqRR.

Lima, A. C.; Loureiro, P. R. A., & Moreira, T. B. S. (2018). Um estudo empírico sobre migração para a cidade de Palmas (TO). (vol. 1, nº 1, pp. 27-51). Brasília: REGEPS.

Lima, J. M. T.; Valle, D.; Moretto, E. M.; Pulice, S. M. P.; Zuca, N. L.; Roquetti, D. R., ... Kaplan, David. (2016). Data descriptor: A social-ecological database to advance research on infrastructure development impacts in the Brazilian Amazon. Scientific Data 3:160071. DOI: 10.1038.

Lobão, M. S. P.; Lima, J. F.; Raiher, A. P. (2019). Região norte do Brasil: uma análise do desenvolvimento humano municipal. Acta Geográfica. vol.13, nº31, pp. 1-18.

Macedo, J. B., Macedo, D. B., Ferreira, A. F., Macedo, G. B., Bortoleto, C. S., dos Santos, L., ... & Pavinatto, A. (2020). Análise espacial e determinantes sociais na vigilância das doenças negligenciadas. Research, Society and Development, 9(8), e808986261-e808986261. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6261

Martins-Melo, F. R., Carneiro, M., Ramos Jr, A. N., Heukelbach, J., Ribeiro, A. L. P., & Werneck, G. L. (2018). The burden of neglected tropical diseases in Brazil, 1990-2016: a subnational analysis from the Global Burden of Disease Study 2016. PLoS neglected tropical diseases, 12(6), e0006559. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0006559

Menezes, A. L. R.; Oliveira, G. F.; Ribeiro, M. A. L.; Castro, G. V. S.; Lima, R. A., & Meneguetti, D. U. O. (2019). Epidemiological overview of chagas disease in the state of Amazonas, from 2004 to 2014. Rev. Epidemiol. Controle Infecç.: 9(2):116-121.

Moraes, B. C.; Souza, E. B; Sodré, G. R. C.; Ferreira, D. B. S, & Ribeiro, J. B. M. (2019). Sazonalidade nas notificações de dengue das capitais da Amazônia e os impactos do El Niño/La Niña. Cad. Saúde Pública (vol. 35, nº 9).

Oliveira, P. F. F. (2015). Epidemiologia e Bioestatística: Fundamentos para a leitura crítica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Rubio.

Organização Pan-Americana de Saúde. (2017). Plano Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde 2014-2019. 29ª Conferência Sanitária Pan-Americana. 69ª Sessão do Comitê Regional da Oms para as Américas. Washington, EUA: Organização Pan-Americana de Saúde.

Ribeiro, M. D.; Ferraudo, A. S., & Andrade, M. (2018). Perfil da leishmaniose cutânea americana na Amazônia Sul-Ocidental brasileira: uma abordagem multivariada. Revista de epidemiologia e controle de infecção. (vol. 8, nº 4) DOI: bhttps://doi.org/10.17058/reci.v8i4.11494

Silva, J. B. Jr., & Ramalho; W. M. (2015). Cenário epidemiológico do Brasil Em 2033: Uma prospecção sobre as próximas duas décadas. Rio De Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz.

Silva, H. R. O.; Guimarães, S. C. P., & Oliveira, L. B. (2017). O uso do geoprocessamento na espacialização e avaliação das áreas de preservação permanente: cidade de Porto Velho-RO. Confins [Online], vol. 30. Disponível em: http://confins.revues.org/11764. DOI: 10.4000/Confins.11764.

Silva, N. L; Santos, L. C. G. B.; Ferreira, K. B. A. N.; Noberto, D. S.; Freitas, M. C. C.; Santos, R. F. E. P., & Pontes, A. N. (2019). Schistosomosis: a negligenced disease in the state of Alagoas. Brazilian Journal of health Review. (vol. 2, nº 3, p. 1562-1567).

Silva-Pires, F. E. S.; Bonatto, M. P. O.; Mello, M. L. B. C.; Trajano, V. S., & Araújo-Jorge, T. C. (2017). As doenças negligenciadas e os determinantes sociais da saúde no contexto da investigação em ensino. vol. 22, nº. 1, p. 51-59. Canoas: Recc.

Silveira, J. A. V., & Oliveira, E. H. (2020). Leishmaniose Visceral: análise epidemiológica e temporal no Estado do Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 9(8), e838986537-e838986537. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6537

Staevie, Pedro M. (2015). Crescimento demográfico e exclusão social nas capitais periféricas da Amazônia. Textos e Debates: n.28, p. 185-204.

World Health Organization. (2012). Accelerating work to overcome the global impact of neglected tropical diseases. Geneva: World Health Organization.

World Health Organization. (2015). Global tuberculosis report 2015. Geneva: World Health Organization

Publicado

27/08/2020

Cómo citar

OLIVEIRA, A. P. de; AGUIAR, E. S. de; PONTES, A. N. Enfermedades tropicales desatendidas y las vulnerabilidades socioambientales en las capitales amazónicas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e502997502, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7502. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7502. Acesso em: 8 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud