“La gente debería escucharnos más”: elaciones entre ocupaciones y salud en la adolescencia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9365Palabras clave:
Adolescencia; Ocupación; Salud; Terapia ocupacional; Educación para la salud; Promoción de la salud.Resumen
El estudio tuvo como objetivo describir la relación entre las ocupaciones diarias y la percepción de la salud desde la perspectiva de los adolescentes. Estudio cualitativo, cuyos datos fueron recolectados a través de grupos focales con 39 adolescentes de escuela primaria (13 a 16 años) de una escuela pública y analizados mediante la Técnica de Análisis de Contenido Temático. Los datos se distribuyeron en tres categorías: ocupaciones en la adolescencia; Salud y adolescencia e Impactos positivos y negativos de las actividades diarias en la percepción de salud de los adolescentes. Se identificó una perspectiva de salud ampliada, entendiendo las ocupaciones como lo que uno hace (solo o con otras personas) en la vida diaria. El uso de teléfonos inteligentes se destacó no solo por ser una de las principales ocupaciones, sino también por su impacto negativo en la percepción de la salud. Se explicaron las dificultades del diálogo con los padres y la presencia de situaciones de sufrimiento mental. Los adolescentes señalaron la importancia de los cambios socioeconómicos, las medidas para controlar el uso de teléfonos celulares y especialmente para fortalecer los vínculos con los padres como estrategias de promoción de la salud. Los datos analizados apuntan a la necesidad y potencialidad de estrategias de promoción de la salud que se basen en la creación de espacios de diálogo, con adolescentes y padres, en los que se realice una reflexión crítica sobre las ocupaciones cotidianas y sus impactos en la salud.
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