La recepción de la literatura indígena desarrollada con el Método de Lectura Receptiva

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9491

Palabras clave:

Enseñanza; Literatura indígena; Método receptive; Secuencia didáctica de enseñanza.

Resumen

La enseñanza de la lengua portuguesa debe incluir el estudio de la cultura indígena, de escuelas públicas y privadas, posibilitando la inclusión cultural y superación del silenciamiento e invisibilidad de la cultura indígena en el sistema educativo, a través de la lectura de textos literarios de autoría indígena y no indígena. En este estudio se desarrolla una secuencia didáctica, con un propósito pragmático, para promover actividades relacionadas con la lectura de literatura indígena, con el fin de responder: ¿cómo ocurre la recepción de literatura indígena a través del Método de Lectura Receptiva (MRL)? Así, el objetivo fue presentar y validar una propuesta de organización para la enseñanza de la lectura de literatura indígena. De esa forma, se parte de la contextualización del objeto de estudio, problematización y relevancia. La base teórica y metodológica que guió la investigación está vinculada a los supuestos de lectura de literatura indígena de Thiél (2012) y Graúna (2013), al MRL, de Bordini & Aguiar (1993) anclado en la Estética de la Recepción de Jauss (1994, 2002). Se pudo observar que las modalidades literarias empleadas en este estudio dieron voz al autor indígena contando su propia historia, posibilitando la superación de algunas falsedades, legado del sentido común de los últimos 500 años sobre los pueblos indígenas. Las actividades de los talleres, por medio del MRL, de la experiencia estética y del contenido, através de las textualidades indígenas, la multimodalidad y la pluralidad, promovió la ampliación de los horizontes de expectativas de los estudiantes, acercándolos a los horizontes de los autores no indígenas e indígenas, mostrando empatía reflejadas en las producciones artístico-literarias.

Citas

Bakhtin, M. M. (2011). Os gêneros do discurso. In: Bakhtin, M. M. Estética da Criação Verbal. 261-306. São Paulo: WMF Martins Fontes.

Bakthin, M. M. (2002). Questões de literatura. São Paulo: Hucitec. Recuperado de https://netlli.wordpress.com/2011/09/08/obras-de-bakhtin-disponiveis-em-pdf-em-nosso-banco-de-dados/

Bordini, M. da G., & Aguiar, V. T. (1993). Literatura: a formação do leitor (alternativas metodológicas). Porto Alegre: Mercado Aberto.

Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília-DF: Ministério da Educação. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/ 12/BNCC_19dez2018_site.pdf

Brito, T. C., Sousa Filho, S. M., Cândido, G. V. (2018). O avesso do direito à literatura: por uma definição de literatura indígena. Estudos de literatura brasileira contemporânea, 53, 177-197. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/elbc/n53/2316-4018-elbc-53-177.pdf

Dolz, J., & Abouzaid, M. (2015). Pluralidade dos gêneros e singularidade do texto: tensões constitutivas da didática das línguas. Linha D’Água, 28 (2), 5-25. Recuperado de https://archive-ouverte.unige.ch/unige:78203

Dolz, J,. & Schneuwly, B. (2004). Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. Em Dolz, J., & Schneuwly, B. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de Letras.

Dorrico, J. (2018). Vozes da literatura indígena brasileira contemporânea: do registro etnográfico à criação literária. Em J. Dorrico; L. F. Danner; H. H. S. Correia; F. Danner (Orgs.). Literatura Indígena Brasileira: criação, crítica e Recepção (pp. 37-38). Porto Alegre: Fi.

Ferreira, N. B. P. (2012). A catarse estética e a pedagogia histórico-crítica: contribuições para o ensino de literatura. Tese de Doutoramento em Educação Escolar. Unesp/Araraquara.

Figuereido, E. (2018). Eliane Potiguara e Daniel Munduruku: por uma cosmovisão ameríndia. Estudos de literatura brasileira contemporânea, 53, 291-304. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/elbc/n53/2316-4018-elbc-53-291.pdf

Frederico, C. (2000). Cotidiano e arte em Lukács. Estudos Avançados, 14 (40), 299-308. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142000000300022

Fumagalli, R. C. D. V., & Hoffmann, A. E. (2017). Leitura da Literatura Indígena pelo viés da estética da recepção. Revista Língua e Literatura, 19 (34), 252-272. Recuperado de http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/download/2689/2596

Graúna, G. (2013). Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil. Belo Horizonte: Mazza.

Hakiy, T. (2018). Literatura indígena – a voz da ancestralidade. Em J. Dorrico; L. F. Danner; H. H. S. Correia; F. Danner (Orgs.). Literatura Indígena Brasileira contemporânea: criação, crítica e Recepção, 37-38. Porto Alegre: Fi.

Jantsch, A. P. (1996). Concepção dialética de escrita-leitura: um ensaio. Em: L. Bianchette (Org.). Trama e Texto: leitura crítica escrita criativa, 37-55. Campinas: Unicamp.

Jauss, H. R. (1994). A história da literatura como provocação à teoria literária. (Trad. S. Tellarolli). São Paulo: Ática. Recuperado de https://ufprbrasileiraluis.files. wordpress.com/2015/02/jauss-arquivo-melhor.pdf

Jauss, H. R. (2002). Pequeña apologia de la experiencia estética. Trad. Daniel Innerarity. Barcelona: Novagráfik. Recuperado de https://www.passeidireto.com/arquivo/4074 4829/jauss-hans-robert-pequena-apologia-de-la-experiencia-estetica-barcelona-paidos-2002-

Jecupé, K. W. (1998). A terra dos mil povos. História indígena brasileira contada por um índio. São Paulo: Peirópolis.

Jecupé, K. W. (2001). Tupã Tenondé. A criação do universo, da Terra e do Homem segundo a tradição oral Guarani. São Paulo: Peirópolis.

Kambeba, M. W. (2018). Literatura indígena: da oralidade à memória escrita. Em J. Dorrico; L. F. Danner; H. H. S. Correia; F. Danner (Orgs.) Literatura Indígena Brasileira contemporânea: criação, crítica e Recepção, 39-44. Porto Alegre: Fi.

Lukács, G. (1966). La peculiaridad de lo estético. (Trad. M. Scristán) – La Estética de Lukács, Tomo I. México DF: Grijalbo. Recuperado de https://www.academia .edu/16714923/Georg_Luk%C3%A1cs_-_Est%C3%A9tica._Vol._I._La_Peculiaridad_de_lo_ Est%C3%A9tico._Tomo_1?auto=download

Medeiros, S. (2018). Ainda não se lê em xavante. Em J. Dorrico; L.F. Danner; H. H. S. Correia; F. Danner (Orgs.). Literatura Indígena Brasileira contemporânea: criação, crítica e Recepção, 155-172. Porto Alegre: Fi.

Munduruku, D. (2018). Escrita indígena: registro, oralidade e literatura: O reencontro da memória. Em J. Dorrico; L. F. Danner; H. H. S. Correia & F. Danner (Orgs.). Literatura Indígena Brasileira contemporânea: criação, crítica e Recepção, 81-84. Porto Alegre: Fi.

Munduruku, D. (2010). Karaíba, uma história do Pré-Brasil. (Ilustrações Mauricio Negro) Barueri: Manole.

Munduruku, D. (2001). Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória. São Paulo: Nobel.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UFSM, NTE, 2018. Recuperado de https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf

Pereira C. L. & Pereira, M. R. S. (2020). Política curricular multiculturalista: diversidade, culturas subalternas e conhecimentos de matriz africana e indígena na formação de professores e no ensino da educação básica multicultural. Research, Society and Development, 9 (9). doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7680

Peres, J. S. D. (2018). A leitura da literatura indígena: para uma cartografia contemporânea. Revista Igarapé, 5 (2), 107-137. Recuperado de http://www.periodicos.unir.br/index. php/igarape/article/viewFile/2887/2166

Potiguara, E. (2018). Metade Cara, Metade Máscara. Lorena: Projetos Especiais.

Sánchez-Vazquez. A. (2005). Segunda conferencia: La Estética de la Recepción (I). El cambio de paradigma (Robert Hans Jauss). De la Estética de la Recepción a una estética de la participación. México: Universidad Nacional Autónoma de México. Facultad de Filosofía y Letras. Recuperado de http://ru.ffyl.unam.mx/bitstream/handle/10391/18 43/02_De_la%20Estetica_ASV_2007_2a_Conferencia_31_48.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Santos, E. P. (2018). A autoinclusão da literatura indígena contemporânea no cânone brasileiro: uma herança cultural a ser reconhecida. Revista Literatura em Debate, 12 (22), 107-121. Recuperado de http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemde bate/article/viewFile/2922/2531

Souza, E. R. (2018). Literatura indígena e direitos autorais. Em J. Dorrico; L.F. Danner; H. H. S. Correia; F. Danner (Orgs.). Literatura Indígena Brasileira contemporânea: criação, crítica e Recepção, 51-74. Porto Alegre: Fi.

Thiél, J. C. A. (2013). Literatura dos Povos Indígenas e a Formação do Leitor Multicultural. Educação & Realidade, 38 (4), 1175-1189.

Thiél, J. C. A. (2012). Pele silenciosa, pele sonora: a literatura indígena em destaque. Belo Horizonte: Autêntica.

Thiollent, M. (2011). Metodologia da pesquisa-ação (18a ed.). São Paulo: Cortez.

Tinoco, R. C. (2010). Leitor real e teoria da recepção: travessias contemporâneas. São Paulo: Horizonte.

Vigotski, L. S. (2018). Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. Em L. S. Vigotski, A. R. Luria, A. V. N. Leontiev. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem, (103-117). São Paulo: Ícone.

Yamã, Y. (2007). Kurumi Guaré no coração da Amazônia. São Paulo: FTD.

Zancan, M. R. K. (2015). A representação do indígena no ensino da literatura: da escola convencional à escola indígena. Tese de Doutoramento. Recuperado de https://biblioteca.uniritter.edu.br/imagens/035UNR89/0000D7/0000D7F1.pdf

Publicado

05/11/2020

Cómo citar

CANIZARES, K. A. L.; MANZONI, R. M. La recepción de la literatura indígena desarrollada con el Método de Lectura Receptiva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e789119491, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9491. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9491. Acesso em: 29 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación