Teores foliares de nutrientes em aceroleira cultivada com termofosfato e cobertura morta
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10112Palavras-chave:
Malpighia emarginata; Fruticultura; Adubação de solo; Nutrição de planta; Sistema de produção.Resumo
Objetivou-se avaliar o termofosfato associado com cobertura morta e teores foliares de nutrientes em aceroleira cultivada na Alta Paulista. O estudo foi conduzido em pomar comercial de acerola cv. Olivier localizado em Irapuru/SP. Os tratamentos foram 1- Testemunha (T), 2- Testemunha mais a cobertura morta (CM), sendo a palhada direcionada sob a copa da frutífera, 3- Testemunha com cobertura morta e aplicação do temofosfato Yoorin®, e 4- Testemunha com aplicação de Yoorin® diretamente no solo. Utilizou-se delineamento experimental em blocos, com 4 tratamentos e 5 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância para o Teste F e as médias comparadas pelo Teste Tukey ao nível de 5% de significância. Concluiu-se que o uso do termofosfato e a cobertura morta estão associados com altas produtividades garantindo bons teores de nutrientes nas folhas de aceroleira cv. Olivier, com exceção do ferro e do potássio que apresentaram deficiência. O excesso de cálcio, boro e manganês não foi provocado pelo uso do termofosfato e da cobertura morta. A diagnose foliar é uma ferramenta útil no manejo de adubação, sendo indicada antes e durante a safra para melhorar o manejo de adubação e assim evitar deficiência ou excesso de nutrientes que podem diminuir o potencial de produção da acerola.
Referências
Abrafrutas. Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados. (2019). Estatística de exportações de frutas. Recuperado de https://abrafrutas.org/2020/01/28/8825.
Aguiar, A. T. E., Gonçalves, C., Paterniani, M. E. A. G. Z., Tucci, M. L. S. & Castro, C. E. F. (2014). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 7. ed. Campinas: Instituto Agronômico, 159-161, 2014. (Boletim IAC, 200).
Alves, R. E., Bezerra, M. A., Miranda, F. R. & Silva, H. (2009). Acerola. In: Crisóstomo, L. A. & Naumov, A. Adubando para alta produtividade e qualidade: fruteiras tropicais do Brasil. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 13-30.
Deon, M. D. (2012). Diagnose foliar da aceroleira. Instruções Técnicas da Embrapa Semiárido, 6, 1-2. Recuperado de https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/63053.pdf.
Ferreira, D. F. (2011). Sisvar: um sistema computacional de análise estatística. Ciência e Agrotecnologia, 35(6), 1039-1042. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/cagro/v35n6/a01v35n6.pdf.
Furlaneto, F. P. B. & Nasser, M. D. (2015). Panorama da cultura da acerola no Estado de São Paulo. Pesquisa & Tecnologia, 12(1), 1-6. Recuperado de https://pt.slideshare.net/ruralpecuariapecuaria/01-2015-30012015.
Gott, R. M., Aquino, L. A., Carvalho, A. M. X. De, Santos, L. P. D., Nunes, P. H. M. P. & Coelho, B. S. (2014). Índices diagnósticos para interpretação de análise foliar do milho. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 18(11), 1110-1115. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v18n11/03.pdf.
Lima, R. L. S., Siqueira, D. L., Ferreira, G. B., Weber, O. B., Cazetta, J. O. & Lopes, F. F. M. (2008). Variação sazonal de micronutrientes em folhas de aceroleira (Malpighia emarginata DC.). Ciência e Agrotecnologia, 32(3), 869-874. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/cagro/v32n3/a25v32n3.pdf.
Malavolta, E., Vitti, G. C. & Oliveira, S. A. (1997). Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba: Potafós.
Nasser, M. D., Bardiviesso, E. M., Aguilar, A. S. & Zonta, A. (2020), Soil temperature and agronomic implications In two regions of the state of São Paulo, Brazil. Scientia Agraria Paranaensis, 19(1), 12-17. Recuperado de http://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/22578.
Nepomuceno, M. P., Varela, R. M., Alves, P. L. C. A. & Martins, J. V. F. (2012). Períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis e seu reflexo na produtividade da soja RR. Planta Daninha, 30(3), 557-565. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/pd/v30n3/11.pdf.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). 1 ed. Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UFS/ NTE. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Raij, B. V., Cantarella, H., Quaggio, J. A. & Furlani, A. M. C. (1997). Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2. ed. Campinas: Instituto Agronômico/Fundação IAC. (Boletim Técnico, 100).
Raij, B. V. (1969). A capacidade de troca de cátions das frações orgânica e mineral em solos. Bragantia, 28(único), 85-112. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/brag/v28nunico/08.pdf.
Ritzinger, R. & Ritzinger, C. H. S. P. (2011). Acerola. Informe Agropecuário, 32(264), 17-25, 2011.
Sebrae. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2015). Agronegócio Fruticultura. Boletim de Inteligência. Recuperado de http://www.sebraemercados.com.br/wp-content/uploads/2015/11/Panorama-do-mercado-de-fruticultura-no-Brasil.pdf.
Souza, E. C. & Yasuda, M. (2008). Uso agronômico do termofosfato no Brasil. 3. ed. Poços de Caldas: Fertilizantes Mitsui.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Maurício Dominguez Nasser; Rafael Marangoni Montes; Maria Carolina Diniz Montagnoli; Carolina Bugalho Kohori; Fernando Takayuki Nakayama ; Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
