Assistência de enfermagem à criança com autismo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10114Palavras-chave:
Criança; Cuidados de enfermagem; Transtorno do espectro autista.Resumo
O Transtorno de Espectro Autismo (TEA) é a nomenclatura utilizada para englobar diferentes síndromes marcadas por característica comuns. Abordar crianças com TEA exige do profissional de saúde habilidades, conhecimento e estratégia de cuidado individualizado. O trabalho teve como objetivo descrever aspectos relacionados à assistência de enfermagem à criança com autismo. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura. Os artigos foram obtidos mediante a utilização dos seguintes bases de dados: PUBMED da National Library of Medicine, BVS (Biblioteca virtual da saúde), CINAHL (Cumulatetive Index to Nursing and Allied Health Literature) e Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine). Utilizou-se os estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos anos de 2015 até 2020, os idiomas português e inglês. Selecionou-se 12 artigos para a execução da pesquisa, todos versavam sobre intervenções primárias na detecção precoce do transtorno do espectro autista, como a atenção para sinais e sintomas comuns do transtorno, a ausência ou redução do contato visual, baixo interesse nas pessoas, movimentos estereotipados e dificuldade ou ausência da fala; até cuidados após o diagnóstico, os quais incluem estimular a criança em busca da autonomia por meio do processo de enfermagem e praticando a objetividade durante o cuidado e a comunicação com essa criança. Portanto, fatores ambientais e genéticos estão relacionados com a fisiopatologia do distúrbio, bem como os antipsicóticos, a medicina complementar alternativa são eficazes no controle das manifestações clinicas apresentadas pelo autista e os cuidados de enfermagem são fundamentais no acompanhamento do paciente.
Referências
Adams, C., Lockton, E., Freed, J., Gaile, J., Earl, G., Mcbean, K., & Law, J. (2016). The social communication intervention project: a randomized controlled trial of the effectiveness of speech and language therapy for school-age children who have pragmatic and social communication problems with or without autism spectrum disorder. J Lang Commun Disord, 47(3), 233-244.
Associação Americana de Psiquiatria. (2015). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Washington, DC: Associação Americana de Psiquiatria.
Balbuena R, F. (2015). Etiología del autismo: el continuo idiopático-sindrómico como tentativa explicativa. Revista chilena de neuro-psiquiatría, 53(4), 269-276.
Barbosa, P. A. S., & Nunes, C. R. (2017). Relação entre o enfermeiro e a criança com transtorno do espectro do autismo. Revista Científica Interdisciplinar, 2(2), 100-196.
Bekhet, A. K. (2015). Self-assessed health in caregivers of persons with autism spectrum disorder: associations with depressive symptoms, positive cognitions, resourcefulness, and well-being. Rev. Perspect Psychiatr Care, 50, 210-217.
Bork, A. M. T. (2011). Enfermagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Bortone, A. R., & Wingester, E. L. C. (2016). Identificação do Espectro do Transtorno Autista durante o crescimento e o desenvolvimento infantil: o papel do profissional de Enfermagem. Revista Digital FAPAM, 7(7), 131-148.
Botelho, L. L., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O Método da Revisão Integrativa nos estudos Organizacionais. Gestão e Sociedade, 5(11), 121-136.
Defilippis, M., & Wagner, K. D. (2016). Tratamento do Transtorno do Espectro do Autismo em Crianças e Adolescentes. Psychopharmacol Bull, 46(2), 18–41.
Ercole, F. F., Melo, L. S., & Alcoforado, C. L. G. (2014). Integrative review versus systematic review. Revista Mineira de Enfermagem, 18(1), 1-2.
Franzoi, M. A. H., Santos, J. L. G., Backes, V. M. S., & Ramos, F. R. S. (2016). Intervenção musical como estratégia de cuidado de enfermagem a crianças com transtorno do espectro do autismo em um centro de atenção psicossocial. Texto contexto - enferm., 25(1), e1020015.
Griesi-Oliveira, K., & Sertie, A. L. (2017). Distúrbios do espectro do autismo: um guia atualizado para aconselhamento genético. Einstein (São Paulo), 15(2), 233-238.
Halpin, J. (2016). What do nurses think they are doing in pre-school autismo assessment. Br J Nurs, Londres, 25(6), 219-223.
Hopf, K. P., Madren, E., & Santianni, K. A. (2016). Use and Perceived Effectiveness of Complementary and Alternative Medicine to Treat and Manage the Symptoms of Autism in Children: A Survey of Parents in a Community Population. J Altern Complement Med, 22(1), 25-32.
Lamy, M., & Erickson, C. A. (2018). Pharmacological management of behavioral disturbances in children and adolescents with autism spectrum disorders. Curr Probl Pediatr Adolesc Health Care, 48(10), 250‐264.
Lai, M.-C., Lombardo, M. V., Auyeung, B., Chakrabarti, B., & Baron-Cohen, S. (2015). Sex/gender differences and autism: setting the scene for future research. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, 54(1), 11‐24.
Mapelli, L. D., Barbieri, M. C., Castro, G. V. D. Z. B., Bonelli, M. A., Wernet, M., & Dupas, G. (2018). Criança com transtorno do espectro autista: cuidado na perspectiva familiar. Escola Anna Nery, 22(4), e20180116.
Magalhães, J. M., Lima, F. S. V., Silva, F. R. O., Rodrigues, A. B. M., & Gomes, A. V. (2020). Assistência de enfermagem à criança autista: revisão integrativa. Enfermería Global, 19(58), 531-559.
Nascimento, Y. C. M. L., Castro, C. S. C., Lima, J. L. R., Albuquerque, M.C.S., Bezerra, D. G. (2018). Transtorno do Espectro Autista: Detecção Precoce pelo Enfermeiro na estratégia saúde da família. Rev baiana enferm, 32, 1-12.
Neves, K. C., Felix, D. P. S., Ribeiro, W. A., Fassarella, B. P. A., & Da Silva, A. A. (2020). Acolhimento à pessoa com transtorno do espectro autista: um desafio para assistência de Enfermagem. Research, Society and Development, 9(8), e941986742.
Oliveira, A. C. A. (2019). Equipe de Enfermagem frente à Hospitalização de Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. Universidade de Brasília, 33, 1-11.
Oviedo, N., Manuel-Apolinar, L., Chesnaye, E., & Guerra-Araiza, C. (2015). Aspectos genéticos y neuroendocrinos en el trastorno del espectro autista. Boletín médico del Hospital Infantil de México, 72(1), 5-14.
Pinto, R. N. M., Torquato, I. M. B., Collet, N., Reichert, A. P. S., Souza Neto, V. L., & Saraiva, A. M. (2016). Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(3), e61572.
Posar, A., Visconti, P. (2017). Autismo em 2016: necessidade de respostas. Jornal de Pediatria, 93(2), 111-119.
Rodrigues, P. M. S., Albuquerque, M. C. S., Brêda, M. Z., Bittencourt, I. G. S., Melo, G. B., & Leite, A. A. (2017). Autocuidado da criança com espectro autista por meio das Social Stories. Escola Anna Nery, 21(1), e20170022.
Sena, R. C. F., Reinalde, E. M., Silva, G. W. S., Sobreira, M. V. S. (2015). Prática e conhecimento dos enfermeiros sobre o autismo infantil. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 7(3), 2707-2716.
Silva, S. A., Lohmann, P. M., Da Costa, A. E. K., Marchese, C. (2019). Conhecimento da equipe interprofissional acerca do autismo infantil. Research, Society and Development, 8(9), e07891250.
Zanolla, T. A., Fock, R. A., Perrone, E., Garcia, A. C., Perez, A. B. A., & Brunoni, D. (2015). Causas Genéticas, Epigenéticas e Ambientais do Transtorno do Espectro Autista. Universidade Presbiteriana Mackenzie, 15(2), 29-42.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Anny Kelyne Araújo Nunes; Francisco das Chagas Araújo Sousa; Francisco Laurdindo da Silva; Wenderson Costa da Silva; Linccon Fricks Hernandes; Maria Gabrielle Sobral da Silva; Pedro Gabriel Sobral da Silva; Thalia Jeovana da Silva Pereira; Lisianne Natália Santos Silva; Eduardo Brito da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
