Aplicação da escala de Braden na avaliação dos riscos de lesão por pressão em uma Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10193Palavras-chave:
Lesão por Pressão; Unidade de Terapia Intensiva; Escala de Braden.Resumo
Objetivo: Contribuir para pesquisa em saúde e em enfermagem, ao analisar a incidência de lesões por pressão em uma UTI, correlacionando-a com os escores obtidos na Escala de Braden. Método: Trata-se de um estudo quantitativo-descritivo, de caráter retrospectivo realizado através de levantamento de dados secundários dos prontuários de pacientes internados em uma UTI adulto de um hospital público da Cidade de Natal/RN. A amostra do estudo foi composta por 177 pacientes internados na UTI no período de março a dezembro do ano de 2019. A análise dos resultados obtidos foi processada por intermédio de cálculos estatísticos, colocados em números absolutos e percentuais, da forma que melhor demonstrasse a quantidade amostral. Resultados: Dos 177 pacientes internados, 46,33% eram do sexo feminino e 53,67% pertenciam ao sexo masculino, com média de idade de 65,3(± 16,50) anos. Apenas 7,34% evoluíram para óbito. Referente a incidência de LPP durante a internação, foi constatado uma diferença de 53,67% em homens, comparado a 46,33% de incidência em mulheres. O tempo médio de internação dos pacientes que desenvolveram LPP foi de 14,51 dias e daqueles que não desenvolveram foi de apenas 5,57 dias. Foi identificado que a média dos score da Escala de Braden dos pacientes que adquiriram LPP durante sua internação não apresentaram variação significante quando comparados aos que não desenvolveram LPP. Conclusão: Os resultados permitiram traçar a realidade do serviço estudado, fornecendo subsídios para o planejamento da assistência prestada e intensificando a atenção para os desafios que temos diante da problemática representada pelas LPP.
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