Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose em pessoas privadas de liberdade no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10243Palavras-chave:
Tuberculose; Prisioneiros; Enfermagem; Estudos epidemiológicos.Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de Tuberculose em pessoas privadas de liberdade no Brasil. Metodologia: Estudo epidemiológico e transversal com base nos casos notificados de Tuberculose entre 2010 a 2019, a partir dos bancos de dados do SINAN. Resultados e discussão: Foram notificados 57.486 casos de tuberculose no Brasil, em população privada de liberdade. Destacando-se o crescimento do número de casos de TB entre 2010 e 2019. Identificou-se que a população privada de liberdade com maior taxa de TB é do gênero masculino, entre 20 a 39 anos, se autodeclaram cor parda e negra com ensino fundamental incompleto e que não recebe benefício governamental. O número absoluto de pessoas que são diagnosticadas e notificadas com Tuberculose e que convivem com Vírus da Imunodeficiência Humana e com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida são, respectivamente, de 4.107 e 3117. Conclusão: Constatou-se um crescimento elevado do número de casos confirmados de Tuberculose em pessoas privadas de liberdade. O estudo identificou as características da doença dentro do cárcere privado, assim como demonstrou a magnitude da TB em relação ao total de casos notificados.
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