A dimensão gestão na teoria das organizações
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10363Palavras-chave:
Estudos organizacionais; Gestão; Organizações.Resumo
O início do século XIX foi marcado por muitas transformações sociais, econômicas e culturais nas organizações. Um elemento de forte influência na sobrevivência das empresas desde aquela época foi a gestão. Dentro dos estudos organizacionais vários estudiosos buscaram formas de aprimorar a maneira de gerir. A partir das mudanças do contexto histórico mundial no qual a dimensão gestão foi transformada, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a evolução da maneira que a gestão se caracteriza nos estudos organizacionais. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa foi possível reunir fontes para fazer uma análise e compreender as transformações da gestão na teoria das organizações. Os resultados mostraram que as abordagens de gestão, ao longo das décadas, apresentam convergências e divergências entre si. Analisar as mudanças desde a forma de comunicação quanto a flexibilidade na tomada de decisões, possibilitou concluir que o conhecimento e a aprendizagem dos gestores foram fundamentais na evolução do gerenciamento frente ao dinamismo e as incertezas do ambiente organizacional. Ao observar como as práticas de gestão se remodelaram e ganharam novos enfoques através das teorias das organizações, espera-se que novas abordagens e teorias venham a surgir para modificar a forma de gerir as organizações contemporâneas.
Referências
Batista-dos-Santos, A. C. (2014). Relação Capitalismo & Administração: mudanças na administração à luz das fases do capitalismo. Revista Espaço Acadêmico, 14(158), 01-14.
Batista-dos-Santos, A. C. (2013). Concepções de administração e administrador em tempos de capitalismo flexível: uma abordagem crítica. 295 f. Tese. Doutorado em Políticas e Gestão Públicas; Gestão Organizacional, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte, Natal, Brasil.
Bardin, I. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições Setenta.
Boltanski, L., & Chiapello, È. (2009). O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
Bresser-Pereira, L. C., & Prestes-Motta, F. C. (2003). Introdução à organização burocrática. São Paulo: Thompson Learning.
Chaves, A. B. P. (2020). Da Planta taylorista/fordista ao capitalismo de plataforma: as engrenagens da exploração do trabalho. Research, Society and Development, 9(6), e01963473.
Clegg, S., Hardy, C., & Nord, W. (1998). Handbook de Estudos Organizacionais. São Paulo: Atlas.
Closs, L. Q., & Antonello, C. S. (2010). Aprendizagem transformadora: a reflexão crítica na formação gerencial. Cadernos Ebape.Br, 8(1), 19-37.
Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. (3a ed.), Porto Alegre: Artmed.
Dellagnelo, H., & Silva, R. (2005). Análise de conteúdo e sua aplicação na administração. In Vieira M M F & Zouain, D M. Pesquisa Qualitativa em Administração: teoria e prática. FGV.
Drucker, P. F. (1975). Administração: Tarefas, Responsabilidades, Práticas. São Paulo: Pioneira.
Etizioni, A. (1980). Organizações Modernas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.
Fayol, H. (1989). Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. (10a ed.), São Paulo: Atlas.
Flick, U. (2009). Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a ed.) São Paulo: Atlas.
Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresa, 35(3), 20-29.
Grey, C. (2010). Um livro bom, pequeno e acessível sobre estudos organizacionais. (2a ed.), Porto Alegre: Bookman.
Humble, J. W. (1976). Administração por objetivos. São Paulo: Melhoramentos.
Koontz, H, & O’Donnell, C. (1973). Princípios da Administração. São Paulo: Pioneira.
Lawrence, P. R., & Lorsch, J. W. (1972). O desenvolvimento de organizações: diagnostico e ação. São Paulo: Ed. Edgar Blücher.
Mayo, E. (1933). The Human Problems of the Industrial Civilization. New York: Mcmillan Co.
Mintzberg, H. (2003). Criando organizações eficazes. São Paulo: Atlas.
Morgan, G. (1996). Imagens da organização. São Paulo: Atlas.
Motta, F. C. P. (1975). Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira.
Motta, F. C. P. (1985). O que é burocracia? São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense.
Motta, F. C. P., & Vasconcelos, I. G. V. (2006). Teoria Geral da Administração. São Paulo: Cengage Learning.
Odiorne, G. S. (1972). La dirección por objetivos. Barcelona: Editorial Labor.
Ohno, T. (1997). O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Artes Médicas.
Paula, O. L. B., & Schlaucher, L. (2020). O programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos (PROEJA) a partir do ordenamento híbrido: pesquisa documental. Research, Society and Development, 9(7), e513974284.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15 824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Ramos, A. G. (2009). Uma introdução ao histórico da organização racional do trabalho. Brasília: Conselho Federal de Administração.
Santiago, J. C. S. (2020). A “história secreta” do triunfo do toyotismo: movimento operário e luta de classes no Japão do pós-guerra. Research, Society and Development, 9(10), e5329106739.
Sennett, R. (2006). A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006.
Souza, E. M, & Aguiar, A. C. (2011). Publicações póstumas de Henri Fayol: revisitando sua teoria administrativa. Revista de Administração Mackenzie (Online), 12(1), 204-227.
Taylor, F. W. (1976). Princípios de administração científica. (7a ed.), São Paulo: Atlas.
Vergara, S. C. (2013). Projetos e Relatórios de Pesquisa Em Administração. (14a ed.), São Paulo: Atlas.
Vizeu, F. (2010). (Re)contando a velha história: reflexões sobre a gênese do management. Revista de Administração Contemporânea, 14(5), 780-797.
Weber, M. (1994). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. (3a ed.), Brasília: Universidade de Brasília.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lia Chagas de Lima; Nathália de Sousa Pereira; Jorge Luiz de Souza Evaristo; Ana Cristina Batista -dos-Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
