Transposição do conhecimento científico no ensino de Matemática para cegos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.10395

Palavras-chave:

Divulgação científica; Ensino de Matemática; Deficiência visual.

Resumo

Esse estudo teve como objetivo investigar os desafios e potencialidades na transposição da linguagem científica no ensino de matemática para alunos com deficiência visual. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa e como forma de apropriação e percepção de temas elementares para a efetivação do estudo realizou-se uma revisão de literatura. Na ausência da visão meios alternativos devem ser utilizados a fim de favorecer a familiarização com as ciências e a construção do conhecimento de maneira semelhante aos demais alunos. Constatou-se que existe uma dificuldade na transposição do conhecimento científico para o conhecimento escolar devido, sobretudo, a inexistência de manuais específicos de como realizá-las de maneira satisfatória, devido a especificidade da linguagem científica. Soma-se a esta ausência a falta de preparo dos professores, das escolas, e a carência de materiais pedagógicos adaptados como desafios a serem superados a fim de transpor a linguagem científica para as pessoas com diferentes necessidades de aprendizagem

Biografia do Autor

Guilherme Soares Simões, Universidade Cruzeiro do Sul

Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática. Mestre em Educação e Docência pela Universidade Federal de Minas Gerais.Graduando em Matemática pela Universidade de Franca. Bacharel em Química Industrial pela Universidade Severino Sombra (2012). Licenciado em Química pela Universidade Metropolitana de Santos. Atuei no setor administrativo de uma Indústria Alimentícia como Técnico em Planejamento e Controle de Produção sendo posteriormente promovido a Coordenador de Produção. Fui Bolsista pela FAPEMIG desenvolvendo atividades como Agente Educacional Tecnológico na Universidade Aberta Integrada de Minas Gerais. As áreas que possuo maior interesse são as relacionadas a tecnologias, química, matemática e Inclusão Social.

Rafael Soares Silva, Universidade Cruzeiro do Sul

Doutor em Ensino de Ciências e Matemática, com ênfase em Educação Especial e Inclusiva, Licenciado em Química e Pedagogia, Mestre em Engenharia e Ciências dos Materiais, Vasta experiência na área Química, ensino de química e ciências, aliando a experiência do mundo corporativo com o ambiente escolar. Professor de Química da rede pública e privada de Ensino no Estado de São Paulo.

Carmem Lúcia Costa Amaral, Universidade Cruzeiro do Sul

Possui graduação em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mestrado em Química Orgânica pela Universidade de São Paulo e doutorado em Química Orgânica pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora titular III da Universidade Cruzeiro do Sul, coordenadora do curso EAD em Ensino de Química, vice coordenadora do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências e Matemática e vice Coordenadora do Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos da Faculdade de Odontologia da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. É professora pesquisadora do programa de mestrado e doutorado em Ensino de Ciências e Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Cruzeiro do Sul, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino-aprendizagem de química, relação Ciência Tecnologia e Sociedade no ensino de química, temas transversais, ambiente virtual e jogos pedagógicos no ensino de química.

Referências

Moreira, I. D. C. (2002). Ciência e público: caminhos da divulgação científica no Brasil (No. 001.9 CIE).

De Paula Cintra, V., & Beirigo, J. A. C. (2019). Deficiência Visual e Educação Matemática: estudo dos artigos publicados nos anais dos Encontros Nacionais de Educação Matemática. Ensino em Re-Vista, 1261-1285.

Da Luz Ferreira, A., Corrêa, E. M. M. M., & da Silva Boron, F. C. O Ensino da Matemática para Portadores de Deficiência Visual.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra.

Visual, D., & Gil, M. (2000). Brasília: MEC. Secretaria de Educação a Distância.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1993. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Escolar, C. (2015). INEP 2013 disponível em http://www. qedu. org. br/escola/241374-eeespecial-professor-abnael-machado-de-lima-cene/sobre. Acesso em, 21(06).

Escolar, C. (2020). INEP 2013 disponível em http://www. qedu. org. br/escola/241374-eeespecial-professor-abnael-machado-de-lima-cene/sobre. Acesso em, 21(08).Manning, P. K. (1979). Metaphors of the field: Varieties of organizational discourse. Administrative Science Quarterly, 24(4), 660-671.Mantoan, M. T. E., & Prieto, R. G. (2003). Inclusão escolar: o que é. Por quê, 12.

Moreira, M. A. (2004). Pesquisa básica em educação em ciências: uma visão pessoal. Revista Chilena de Educación Científica, 3(1), 10-17.

Mamcasz-Viginheski, L. V., da Silva, S. D. C. R., & Shimazaki, E. M. (2019). Ensino de conceitos matemáticos para estudante com deficiência visual em situação de inclusão. Educação Matemática Pesquisa: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, 21(3).

Pasquarelli, R. D. C. C., & Manrique, A. L. (2016). A inclusão de estudantes com deficiência visual no ensino e aprendizagem de estatística: medidas de tendência central The inclusion of students with visual impairments in the teaching and learning of statistics: measures of central tendency. Educação Matemática Pesquisa: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, 18(1).

Silva, R. S. (2020) A defectologia e a Teoria Histórico Cultural no Ensino de Química para o Deficiente Visual: Um estado da arte em teses e dissertações (2000-2019).

Silva, R. S., & Amaral, C. L. C. (2020). A educação inclusiva no ensino de ciências e matemática. Communitas, 4(7), 281-294.

Silva, R. S., & Carmem Lúcia Costa Amaral. (2020). Percepção de professores de química face à educação de alunos com deficiência visual: dificuldades e desafios. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological , 7(1), 108-129.

Shimazaki, E. M., da Silva, S. D. C. R., & Viginheski, L. V. M. (2015). O ensino de matemática e a diversidade: o caso de uma estudante com deficiência visual. Interfaces da Educação, 6(18), 148-164.

Vigotski, L. S. (1997). Obras escogidas V: Fundamentos de defectología. Madrid: Visor, 5.

Downloads

Publicado

25/03/2021

Como Citar

SIMÕES, G. S. .; SILVA, R. S.; AMARAL, C. L. C. . Transposição do conhecimento científico no ensino de Matemática para cegos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e59810310395, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.10395. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10395. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão