Eficácia e segurança da Carboxiterapia associada a corrente High Volt no tratamento de estrias atróficas em glúteos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10430Palavras-chave:
Estrias de distensão; Elasticidade; Estimulação elétrica; Pele; Fibroblastos.Resumo
Introdução: estrias são afecções inestéticas multifatoriais e para seu tratamento são necessários recursos que estimulem um novo processo de reparo e regeneração tecidual. Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da carboxiterapia associada a corrente high volt no tratamento de estrias atróficas. Método: Trata-se de um estudo clínico, longitudinal, cego, prospectivo e comparativo, onde mulheres com estrias atróficas em foram selecionadas, as mesmas foram avaliadas e reavaliadas no intervalo de 5 e ao final das 10 sessões de tratamento. A avaliação foi composta pela classificação do fototipo de pele por meio da Escala de Fitzpatrick’s, análise do comprimento e largura da estria atrófica, avaliação da viscoelasticidade da pele com Cutometer® e analise fotográfica. O tratamento foi composto pela aplicação de carboxiterapia associado com a corrente high volt. Para avaliação dos resultados foram realizados os testes ANOVA e post hoc de Tukey (p≤0.05). Resultados: houve diminuição da espessura das estrias do glúteo direito entre a avaliação inicial e 5 sessões e inicial para 10 sessões, com respectivos p<0.01, já no glúteo esquerdo observamos a diminuição entre a avaliação inicial e 5 sessões e inicial para 10 sessões, com p<0.05 em ambos. Na análise do Cutometer® houve significância de p<0.01 nas variáveis R0, R2, R6 e R8, demostrando melhora nas propriedades viscoelásticas das estrias atróficas quando comparado a avaliação inicial com 10 sessões de tratamento. Conclusão: a associação da carboxiterapia com a corrente high volt foi eficaz na diminuição da espessura das estrias atróficas em glúteos e na melhora das propriedades viscoelásticas da pele.
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