Frenectomia labial superior com laser cirúrgico de diodo: relato de caso clínico em paciente infantil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10684Palavras-chave:
Freio labial; Lasers semicondutores; Diastema.Resumo
O freio labial é uma estrutura anatômica do lábio superior e, quando se encontra posicionado próximo a margem gengival, possibilita o aparecimento de problemas periodontais, gerando impactos negativos na vida do paciente, tais como: insatisfação estética, dificuldade na mobilidade labial e na higienização oral. O uso do laser cirúrgico vem se difundindo nas diversas áreas da odontologia e vem tomando destaque como uma alternativa para a realização da frenectomia, devido apresentar, em comparação ao método cirúrgico convencional, menor sangramento local, menor dor pós-operatória, e apresentar uma rápida cicatrização local e não necessitar de sutura. Este trabalho relata o caso de uma paciente pediátrica que apresentava freio labial superior fibroso, devido a um trauma na região anterior da face, o que resultou no aparecimento de diastema mediano entre os incisivos centrais superiores. Realizou-se a frenectomia labial com laser de diodo (980nm; 2W; 20pps; 120J; 60Hz, modo pulsado). Em seguida foi feita a fotobiomodulação com laser diodo de baixa potência (660nm; 100mW; com 2J de potência por ponto por 20s, modo puntiforme) na região da incisão e da papila incisiva. Desta forma, com este caso procura-se ilustrar as vantagens da cirurgia laser em relação a outras técnicas para a remoção do freio labial superior.
Referências
Akpınar, A., Toker, H., Lektemur Alpan, A. & Calısır, M. (2016). Desconforto pós-operatório após Nd: YAG laser e frenectomia convencional: comparação de ambos os sexos. Australian dental journal, 61(1), 71-5.
Amaral, M. B. F., De Ávila, J. M. S., Abreu, M. H. G. & Mesquita, R. A. (2015). Cirurgia a laser de diodo versus cirurgia de bisturi no tratamento da hiperplasia fibrosa: um ensaio clínico randomizado. International journal of oral and maxillofacial surgery, 44(11), 1383-1389.
Angiero, F., Parma, L., Crippa, R. & Benedicenti, S. (2011). Laser de diodo (808 nm) aplicado a lesões de tecidos moles orais: um estudo retrospectivo para avaliar o diagnóstico histopatológico e avaliar os danos físicos. Lasers Med Sci, 27 (2), 383-388.
Boj, J.R., Poirier, C., Espasa, E., Hernandez, M. & Espanya, A. (2009). Mucocele do lábio inferior tratada com laser de érbio. Pediatric dentistry, 31(3) 249-252.
Buchrieser, I. B. 2013. O laser de díodo na Medicina Dentária: aplicações em Cirurgia Oral. Monografia de investigação, Universidade do Porto, Porto, Distrito do Porto, Portugal.
Calisir, M. & Ege, B. (2018). Avaliação das percepções do paciente após operações de frenectomia: uma comparação do laser de granada de ítrio alumínio dopado com neodímio e técnicas convencionais nos mesmos pacientes. Nigerian journal of clinical practice, 21(8), 1059-1064.
Cardoso, M. V., Karam, P. S. B. H., Zangrando, M. S. R., Greghi, S. L. A., Rezende, M. L. R. D., Sant'Ana, A. C. P. et al. (2016). Vantagens da frenectomia labial por laser de diodo de alta intensidade. ImplantNewsPerio, 1(3), 772-778.
Cavalcanti, T. M., Almeida-Barros, R. Q. D., Catão, M. H. D. V., Feitosa, A. P. A. & Lins, R. D. A. U. (2011). Conhecimento das propriedades físicas e da interação do laser com os tecidos biológicos na odontologia. Anais Brasileiros de Dermatologia, 86(5), 955-960.
Convissar, R. A. (2011). Princípios e Práticas do Laser na Odontologia, Rio de Janeiro: Elsevier.
Da Costa, S. A. L. (2013). Freios Orais-Complicações clínicas e tratamento cirúrgico. Monografia de investigação, Universidade do Porto, Porto, Distrito do Porto, Portugal.
De S Pinheiro, A. F., Furtado, G. S., Sander, H. H., Serra, L. L. & Lago, A. D. (2018). Duas propostas cirúrgicas para frenectomia labial–convencional e a laser de alta potência. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, 59(2) 125-130.
Devishree, S. K. G. & Shubhashini, P. V. (2012). Frenectomia: uma revisão com os relatórios de técnicas cirúrgicas. Journal of clinical and diagnostic research: JCDR, 6(9), 1587.
Do Hoang Viet, V. T. N., Ngoc, L. Q. A., Le Hoang Son, D. T. C. & Phung Thi Thu Ha, T. C. (2019). Necessidade reduzida de anestesia de infiltração acompanhada de outros resultados positivos na aplicação de laser de diodo para frenectomia em crianças. Journal of lasers in medical sciences, 10(2), 92.
Estrela, M. C. B. D. (2018). Laser em odontopediatria: frenectomia em foco. Tese de Doutorado. UNIVALE, Inhapim, MG, Brasil.
Fontes, G. D. A., Mello-Moura, A. C. V., Tedesco, T. K., Floriano, I., Gimenez, T., Calvo, A. F. B., et al. (2016). Remoção de mucocele com laser diodo: relato de caso clínico em paciente infantil. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, 70(3), 330-337.
Haytac, M. C., & Ozcelik, O. (2006). Avaliação das percepções do paciente após operações de frenectomia: uma comparação do laser de dióxido de carbono e técnicas de bisturi. Journal of periodontology, 77(11), 1815-1819.
Isac, C. (2018). Frenectomia-momento ideal da intervenção cirúrgica. Tese de Doutorado. Instituto Universitario Egas Moniz, Monte de Caparica, Almada, Portugal.
Jorge, A. C. T., Cassoni, A. & Rodrigues, J. A. (2011). Aplicações dos Lasers de Alta Potência em Odontologia. Revista Saúde-UNG-Ser, 4(3), 25-33.
Komori, S., Matsumoto, K., Matsuo, K., Suzuki, H. & Komori, T. (2017). Estudo clínico de tratamento a laser para frenectomia de pacientes pediátricos. International journal of clinical pediatric dentistry, 10(3), 272.
Kumar, G., Rehman, F. & Chaturvedy, V. (2017). Soft tissue applications of Er, Cr: YSGG laser in pediatric dentistry. International journal of clinical pediatric dentistry, 10(2), 188.
Medeiros Júnior, R. (2012). Avaliação Clínica de Pacientes Submetidos à Frenectomias Labiais com Laser de Nd: YAG e Cirurgia Convencional. Dissertação de Mestrado. UFPE, Recife, PE, Brasil.
Neto, O. I, Molero, V. C. & Goulart, R. M. (2014). Frenectomia: Revisão de Literatura. Revista UNINGÁ Review, 18(3), 21-5.
Olivi, M., Genovese, M.D., Olivi, G. (2018). Laser labial frenectomy: a simplified and predictable technique. Retrospective clinical study. European journal of paediatric dentistry: official journal of European Academy of Paediatric Dentistry, 19(1), 56-60.
Oliveira, T. D. (2018). Diastema Interincisal Superior Associado ao Freio Labial Hipertrófico e a Hereditariedade: Relato de Caso. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
Salasche, S. J., Tran, T. A. & Parlette, H. L. (1999). Pérola cirúrgica: remoção de uma grande mucocele labial. Journal of the American Academy of Dermatology, 40(5), 760-762.
Souza, A. V., Santos, A. S., Dalló, F. D., Bez, L. C., Simões, P. W., Bez, L. V., et al. (2017). Frenectomia Labial Maxilar: Revisão Bibliográfica e Relato de Caso. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 27(1), 82-90.
Suter, V. G., Altermatt, H. J., Sendi, P. et al. (2010). CO2 e laser de diodo para biópsias excisionais de lesões da mucosa oral. Um estudo piloto avaliando parâmetros clínicos e histopatológicos. Schweiz Monatsschr Zahnmed, 120(8), 664-71.
Trevisan, M. S. (2010). Avaliação da dor e da reparação clínica em pacientes submetidos a frenectomia com lasers de diodo (808nm) ou Er, Cr: YSGG ou por técnica convencional. Tese de Mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Vieira, J. I. M. P. (2012). Tecnologia Laser em Medicina Dentária: Frenectomia em foco. Tese de Doutorado. Universidade Fernando Pessoa, Cidade do Porto, Portugal.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Cynthia Lorena dos Santos Silva; Hevellyne Belizario Melo; Larissa Lucy Carvalho do Nascimento; Karlla Almeida Vieira; Janaina Andrade Lima Salmos de Brito; Ricardo Viana Bessa-Nogueira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
