Práticas de assistência à saúde no Brasil e o exercício da autonomia das mulheres no trabalho de parto e nascimento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10717Palavras-chave:
Parto; Nascimento; Autonomia de parto; Assistência; Enfermagem.Resumo
O nascimento de uma criança é um fenômeno fisiológico natural onde a mulher é a protagonista, no entanto, algumas práticas assistenciais em saúde, podem favorecer ou limitar a autonomia da mulher durante o trabalho de parto, a qual é de suma importância para o sentimento de segurança durante este processo. O estudo analisou as produções científicas acerca das práticas de enfermagem que podem interferir na autonomia das mulheres no parto e nascimento dos seus filhos, fazendo a comparação do avanço da autonomia das mulheres neste processo, visando contribuir com informações e conhecimento válidos para a sociedade em geral. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada em plataformas digitais como SciELO, Periódicos CAPES e BVS. Os dados obtidos foram divididos em dois grupos temáticos de acordo com os descritores. Foram selecionados 10 artigos relevantes de acordo com os critérios de inclusão, dos quais após estudo apurado permitiram a criação de duas categorias temáticas: o impacto dos tipos de parto na qual foi possível verificar que o tipo de parto escolhido tem grande influencia tanto durante o processo como após o mesmo, foi evidenciado também que a retomada de partos naturais com o mínimo de intervenções vem ganhando espaço entre as parturientes, e que a importância da presença da enfermagem no parto evidenciou que os profissionais de enfermagem tem uma maior empatia pelas pacientes de forma particular, atenciosa e mais humanizada. Portanto foi possível concluir que a retomada do parto natural, sem intervenções invasivas desnecessárias, está aos poucos se tornando mais comum, possibilitando o protagonismo das mulheres nos partos dos seus filhos. A enfermagem se mostra como um grande elo entre parto humanizado e natural e a autonomia feminina, por incentivá-lo e por ter uma atenção especial e particular a necessidade de cada paciente.
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