Aplicação de ativador biológico em Urochloa decumbens submetido a cultivo único e em consórcio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.10736Palavras-chave:
Urochloa decumbens; Pennisetum glaucum; Consórcio; Proteína bruta.Resumo
A baixa produção de pastagens ocorre devido à degradação que leva a processos de erosão do solo. Essas condições diminuem a produção de biomassa forrageira e sua resistência à seca. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade de U. decumbens e consórcio milheto e em cultivo único, quanto à qualidade bromatológica, utilizando ativador biológico. O estudo foi realizado em campo localizado na área experimental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Universitária de Aquidauana (UEMS / UUA), setor de fitotecnia, localizada no município de Aquidauana MS, região do ecótono Pantanal. Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso em parcelas subdivididas com 4 repetições, os tratamentos classificados em: T1: Millet + ativador, T2: Millet, T3: 75% Millet e 25% U. decumbens + ativador, T4: 75% Millet e 25 % U. decumbens, T5: U. decumbens + ativador, T6: U. decumbens, T7: 25% Millet e 75% U. decumbens + ativador, T8: 25% Millet e 75% U. decumbens, T9: 50% Millet e 50% U. decumbens + ativador, T10: 50% Millet e 50% U. decumbens. Aos 70 DAE, foram coletadas amostras de 60 folhas por parcela em cada tratamento. A parte coletada foi a folha bandeira, eliminando o terço basal, apical e a nervura central de cada folha. Em seguida, foram realizadas as análises de matéria seca, cinzas, PB, FDN e FDA. Os tratamentos que apresentaram os melhores valores nutricionais foram T3 e T4, porém, analisando a eficiência de pastejo, recomenda-se os tratamentos T7 e T8, uma vez que apresentaram qualidade semelhante e seriam mais bem utilizados pelos animais.
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