Roteiro de atividades para o estudo de logaritmos por meio do objeto de aprendizagem LogCALC!
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i6.1074Palavras-chave:
Objeto de Aprendizagem; Logaritmos; Engenharia Didática; Atividade de Aprendizagem.Resumo
A associação de recursos digitais as aulas de matemática já é um tema bastante discutido no Brasil. Dentre as possibilidades desses recursos, está o ambiente virtual de aprendizagem, que agrega diversos objetos de aprendizagem que podem auxiliar nos processos de ensino e de aprendizagem. Nesse trabalho, objetiva-se apresentar, a partir do objeto de aprendizagem LogCALC! um roteiro de uma atividade para o estudo de Logaritmos. Para isso, utilizou-se a Engenharia Didática como metodologia, especificamente duas das quatro fases, a saber a análise a priori e a análise a posteriori. A partir da produção de uma sequência de ensino, propôs-se como utilizar o objeto de aprendizagem LogCALC! que está atrelado aos estudos Logaritmos. Como características do OA contribuem para esse entendimento de conteúdos de Logaritmos, destaca-se a interface entre o computador e os alunos, através da propostas de situações problemas desafiadores envolvendo temas reais como terremotos e chuva ácida. Espera-se ampliar as possibilidades de trabalho dos professores e de estudo dos alunos de diferentes escolas, pois compreende-se que o LogCALC! pode ser utilizado como suporte para aprendizagem dos usuários, favorecendo dentre outros na contextualização e significação desse conteúdo.
Referências
Albu M. M.; Holbert, Keith E. (2004). Embedding Remote Experimentation in Power Engineering Education. IEEE Transactions On Power Systems, 1(19).
Almouloud, S. Engenharia Didática: características e seus usos em trabalhos apresentados no GT-19 / ANPEd. REVEMAT. Revista Eletrônica de Educação Matemática. v. 3, p.62-77, 2008.
Alves, Verusca Batista; Pereira, Ana Carolina Costa. (2018). O instrumento “círculos de proporção” exposto na obra de William Oughtred (1633): um elemento na interface entre história e ensino de matemática. Revista de Produção Discente em Educação Matemática 2(7) 89-108.
Alves, F.R.V. (2018). Engenharia Didática de Formação (EDF): sobre o ensino dos números Generalizados de Catalan (NGC). Educ. Mat. Pesq., São Paulo, 2 (20), 47-83.
Alves, F.R.V. (2014). Engenharia Didática para o Teorema da Função Implícita: análises preliminares e a priori. Revista Brasileira de Ensino de C&T, 3(7),148-168, 2014.
Artigue, M. Engenharia Didáctica. (1994) In: Brun, Jean (Ed.) Didática das Matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget,193-217. (Horizontes Pedagógicos).
Artigue, M.; Perrin Glorian, M. J. (1991). Didactic engineering, research and development tool: some theoretical problems linked to this duality. For the Learning of Mathematics, 1(11), 13-18.
Brasil. (2002). PCN+. Brasília: Ministério da Educação.
Brasil. (2006). Orientações Curriculares para o ensino médio. Brasilía: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Brousseau, G. (1996a) Fundamentos e Métodos da Didáctica da Matemática. In: Brun, J. Didática das Matemáticas. Tradução de: Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 35-113.
Brousseau, G. (1996b). Os diferentes papéis do professor. In: Parra, C.; Saiz, I. Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Tradução de: Juan Acuña Llorens. Porto Alegre: ArtMed, 48-72.
Bryden, D. (1976). Scotland's Earliest Surviving Calculating Device: Robert Davenport's Circles of Proportion of c. 1650. The Scottish Historical Review, 55(159), 54-60. Retrieved from http://www.jstor.org/stable/25529147
Laborde, C. (1997). Affronter la complexité des situations didátiques d'apprentissage des mathématiques en classe: défis et tentatives. DIDASKALIA, 1(10), 97-112.
Lima, Joselice Ferreira; Neto, João da R. Medrado; Martins, Victor E. de O.;
Pereira, Sérgio G. A.; Martins, Carlos A. P. S. (2006). LVCE: Laboratório Virtual de
Circuitos Elétricos. Anais: XXXIV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia. Passo Fundo: RS.
Lorenzato, S. (2006). Para aprender matemática. São Paulo: Autores Associados.
Lütchemeyer, Roselia da Rosa; Schefer, Nilce Fátima. (2011). Objetos de aprendizagem e o conceito de Logaritmos: apontamentos iniciais de uma pesquisa em sala de aula. In: Congresso Nacional de Educação Matemática, 2, Ijuí. Anais...: UNIJUI, 2011. CD-ROM. ISSN 2236-4889.
Machado, S. D. A. (2002). Engenharia Didática. In: Machado, S. D. A. (org.). Educação Matemática: Uma introdução. 2 ed. São Paulo: Educ, 197-208.
Pais, Luiz Carlos. (2015). Didática da matemática: Uma análise da influência francesa. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Pommer, M. W. (2013). A Engenharia Didática em sala de aula: elementos básicos e uma ilustração envolvendo as Equações Diofantinas Lineares. São Paulo.
Santos, A. A; Alves, F.R.V; Vasconcelos, F.H.L. (2018). A Engenharia Didática em completude com a Teoria das Situações Didáticas como percurso metodológico. Ensino de Ciências e Matemática: Experiências da formação continuada de professores na pós-graduação do IFCE, 1(1), 07- 248.
Silva, B. A. Contrato Didático. In: MACHADO, Silvia Dias Alacântara. (Org.) Educação Matemática – Uma (nova) introdução. São Paulo. EDUC. 2008, p. 49-75.
Veloso, Ana Luiza Alves. (2014). Estudo de Logaritmos com ênfase à metodologia de resolução de problemas. Dissertação de Mestrado. Palmas: UFT.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
