Tratamento do efluente de uma caixa separadora água e óleo: potencial de reuso do efluente em um posto de gasolina
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.10747Palavras-chave:
Efluente de caixa separadora; Posto de combustível; Meio Ambiente.Resumo
As atividades dos postos de gasolina têm em geral o maior potencial de causar danos ao meio ambiente por produtos químicos, gases, solventes, metais e combustíveis em especial. O armazenamento de combustíveis nas valas subterrâneas é o que mais provoca a contaminação do solo. Este estudo tem como objetivo analisar a estrutura de tratamento de efluentes de uma caixa separadora de água e subprodutos petroquímicos de um posto de gasolina, comparar os resultados com a legislação e avaliar seu potencial de reuso no processo. No Brasil, a legislação pertinente à atividade de armazenamento e distribuição de combustível data do ano 1997, com a edição da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº. 237/97, que cita a atividade como sendo sujeita ao licenciamento ambiental e a CONAMA 430/2011 complementa e altera a Resolução nº 357/2005 que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes. No efluente de saída da caixa separadora, notamos que ainda ocorre anomalias, como o excesso de surfactantes e também na DBO, levando em consideração que esses dois parâmetros afetam a qualidade da água para o seu potencial reuso, e podendo causar contaminação no solo e lençol freático. Aconselhamos o uso do filtro com carvão ativado, por ser um método mais viável e que consegue atender as necessidades de devolver esse efluente dentro das normas padronizadas, possibilitando o reuso do efluente em descargas, jardinagem, lavar ambientes, dentre outros.
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