A educação ambiental como instrumento para o consumo sustentável frente à obsolescência programada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10768Palavras-chave:
Consumismo; Globalização; Sustentabilidade; Conservação; Resíduos.Resumo
A obsolescência programada é a aplicação de técnicas a um produto, a fim de limitar artificialmente sua vida útil, tornando obrigatória a compra repetitiva do modelo atualizado. Neste sentido, objetiva-se com esse trabalho analisar de qual forma a Educação Ambiental pode auxiliar em uma relação equilibrada entre o consumo e a preservação do meio ambiente. O presente trabalho é uma revisão narrativa e utilizou-se o método de abordagem dedutivo, complementado pela análise bibliográfica, com elementos imprescindíveis para compreensão e caracterização do tema. Foi possível constatar que a obsolescência programada é uma prática agressiva à natureza e à sociedade. Portanto, para minimizar os efeitos da produção desenfreada de bens supérfluos e buscar possibilidade para uma sociedade mais sustentável, observou-se ser necessária uma mudança comportamental do consumidor. E para isso, a Educação Ambiental é fundamental, como ponto de partida para um entendimento entre padrões de consumo e a garantia de um meio ecologicamente equilibrado para as gerações presentes e futuras.
Referências
Awasthi, A. K., Li, J., Koh, L. & Ogunseitan, O. A. (2019). Circular economy and electronic waste. Nature Electronics, 2 (3), 86–89. doi: 10.1038/s41928-019-0225-2
Baldissera, R. & Sobrinho, L. L. P. (2017). O homem pós-moderno como vítima colateral da sociedade de consumo. Revista de Direito e Sustentabilidade, Florianópolis, 3 (1): 17-34. doi: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9687/2017.v3i1.2172
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 07 jul. 2020.
Capaz, R. S. e Nogueira, L. A. H. (Orgs.). (2014). Ciências ambientais para engenharia. 1. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Chipindo, P. C. M. (2019). A Educação Ambiental e o desenvolvimento sustentável. Revista Órbita Pedagógica, 6 (1): 51-62.
Ferreira, A. B. de H. (2001). Miniaurélio século XXI escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Gomez, I. J., Arnaiz, B., Cacioppo, M., Arcudi, F. & Prato, M. (2018). Nitrogen-doped Carbon Nanodots for bioimaging and delivery of paclitaxel. Journal of Materials Chemistry B, 6 (35): 5540-5548. doi: 10.1039/C8TB01796D
Hobsbawn, E. (2007). Globalização, democracia e terrorismo. Tradução José Viegas. São Paulo: Companhia das Letras.
Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas.
Latouche, S. (2012). O pequeno tratado do decrescimento sereno. Lisboa: Edições 70.
Nekouei, R. K., Pahlevani, F., Assefi, M., Maroufi, S. & Sahajwalla, V. (2019). Selective isolation of heavy metals from spent electronic waste solution by macroporous ion-exchange resins. Journal of Hazardous Materials, 371: 389–396. doi: 10.1016/j.jhazmat.2019.03.013
Oliveira, J. V. & Silva L. A. (2018). O desejo pelo novo: reflexões legais sobre pós-consumo e obsolescência programada de eletrônicos. Revista Vianna Sapiens, 9 (1): 260-281. doi: 10.31994/rvs.v9i1.329
ONU. Organização das Nações Unidas. População mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050, diz relatório da ONU. ONU Brasil. Jun. 2019. Disponível em: https://nacoesunidas.org/populacao-mundial-deve-chegar-a-97-bilhoes-de-pessoas-em 2050-dizrelatorio-da-onu/. Acesso em: 07 jul. 2020.
Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. 1 Ed. Santa Maria, RS: UFSM, NTE.
Renner, R. H. (2018). Obsolescência programada e consumo sustentável: algumas notas sobre um importante debate. Revista Interdisciplinar de Direito, 9 (1): 405-416.
Rossini, V. & Sanches, S. H. D. F. N. (2017). Obsolescência programada e meio ambiente: a geração de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos. Revista de Direito e Sustentabilidade, 3 (1): 51-71. doi: 10.26668/IndexLawJournals/2525-9687/2017.v3i1.2044
Tavares, F. B. R., Sousa, F. C. F. & Santos, V. E. S. (2018). A educação ambiental com perspectiva transdisciplinar no contexto da legislação brasileira. Research, Society and Development, 7 (12), 01-21. doi 10.33448/rsd-v7i12.478
Vieira, G. C. & Rezende, E. N. (2017). Responsabilidade civil ambiental decorrente da obsolescência programada. Pensamiento Juridico, 46: 267-285.
Vieira, G. C. & Vasconcelos, C. F. S. (2016). O estímulo ao consumo como forma de poder: os impactos no meio ambiente. Revista de Direito e Sustentabilidade, 2 (1): 172-189. doi 10.26668/IndexLawJournals/2525-9687/2016.v2i1.1037
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Vívian Ariane de Oliveira Costa; Ligia de Almeida Gilioli Fraga; Tális Pereira Matias; Rafael de Souza Mendes da Silva; Luciana Botezelli
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.