Utilização da concentração plasmática de fibrinogênio e velocidade de hemossedimentação como parâmetro prognóstico em cães com leucocitose
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.10842Palavras-chave:
VHS; Inflamação; Proteína plasmática.Resumo
O processo inflamatório envolve várias mudanças vasculares controladas por mediadores da inflamação. Dentre elas, são aumento vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, diminuição do fluxo sanguíneo local. O processo inflamatório também induz a mobilização e a migração de leucócitos dos seus sítios de armazenamento para o local de ação. Durante o processo ocorre aumento do metabolismo hepático que leva a aumento dos níveis de proteínas de fase aguda: fibrinogênio, proteína C reativa, entre outros. Neste trabalho foram medidos parâmetros no hemograma como proteína plasmática total, fibrinogênio e VHS para mensurar o grau de inflamação, a série vermelha foi avaliada levando em consideração a presença de anemia e qual o seu tipo e a série branca classificando as leucocitoses e porque o surgimento de cada uma delas. Para chegar em tais resultados foi realizado hemograma, proteína plasmática total e a velocidade de hemossedimentação pelo método Westergren. O objetivo principal deste trabalho é mensurar a velocidade de hemossedimentação, fazendo uma comparação entre animais com VHS elevado e animais com VHS dentro dos valores de referência, observando o tempo de recuperação e grau de inflamação do paciente. Nos resultados, pudemos perceber singelas alterações no VHS com animais portadores de processos inflamatórios, fazendo que, num futuro próximo, este parâmetro também seja utilizado como exame complementar para auxiliar no diagnóstico de enfermidades que envolvem o processo inflamatório em si. Conclui-se que o VHS é um exame valido em processos inflamatórios, mesmo com sua baixa especificidade.
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