Hipotermia na circulação extracorpórea em cirurgia cardíaca

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.10987

Palavras-chave:

Hipotermia; Circulação extracorpórea; Cirurgia cardíaca.

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender a importância da hipotermia durante a circulação extracorpórea. Surge com a premissa de entender a importância da hipotermia induzida na realização da cirurgia cardíaca com Circulação Extracorpórea (CEC), contudo, se faz necessário compreender que o surgimento da CEC na cirurgia cardíaca foi um marco para história da saúde, permitindo a manipulação direta do coração em muitas patologias até então consideradas incuráveis. Utilizou-se como metodologia revisão integrativa, com busca em artigos existentes na literatura. A busca dos artigos foi realizada entre os meses de junho e agosto de 2020. Para o estudo, utilizou-se artigos nacionais publicados na íntegra, adotou-se a estratégia de utilizar cada descritor isoladamente associado aos filtros de interesse disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com as bases de dados LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online), utilizando os seguintes descritores: Hipotermia, Circulação Extracorpórea, Cirurgia Cardíaca. Identificamos um ponto importante a qual esta pesquisa corrobora, mostrando que o controle da temperatura durante o processo operatório, tanto no período de hipotermia, se faz necessário para diminuir o metabolismo. A hipotermia é um procedimento que transcende a nossa expectativa, este possibilita parar totalmente a circulação por uma hora ou mais, e posteriormente ao aquecimento, ver o paciente voltar ao seu estado de metabolismo homeotérmico e à vida. Este estudo permitiu uma reflexão a atuação nas cirurgias cardíaca, difundindo o conhecimento do uso da hipotermia neste tipo de cirurgia. Concluindo que apesar de muitos avanços tecnológicos, a hipotermia ainda persiste em não ser utilizada para evitar as complicações fisiopatológicas. Sendo assim, indispensável para descrever os mecanismos que são positivos utilizados na hipotermia.

Referências

Abreu, T. T. (2014). Análise da variação de eletrólitos após cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea. Monografia (Conclusão de Curso) Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Salvador.

Barbosa, N. F., Cardinelli, D. M., & Ercole, F. F. (2010). Determinantes de Complicações Neurológicas no Uso da Circulação Extracorpórea (CEC). Arquivo Brasileiro Cardiologia, 95(6): e151-e157.

Barros, S. R., Bandeira, M. M., & Leite, J. R. A. P. (2019). Principais complicações da circulação extracorpórea em cirurgias cardíacas em um Hospital da Região Norte. Saber Científico, Porto Velho, 8(1), 103 – 110.

Dienstmann, C., & Caregnato, R. C. A. (2013). Circulação extracorpórea em cirurgia cardíaca: um campo de trabalho para o enfermeiro. Rev. SOBECC, 18(1): 35-43.

Freitas, L. M. R., Santos, L. C. B., & Oliveira, J. B. (2017). Circulação extracorpórea e desiquilíbrio hidroeletrolítico. Journal Health NPEPS, 2(1):285-297.

Hueb, T. O., & Hueb, W. (2012). Revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea. Rev. Bras. Medicina, 70(1/2), 39-45. http://moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5324.

Kakihara, K. S. (2018). Validação de um guia de boas práticas para o cuidado realizado pelo enfermeiro ao paciente em circulação extracorpórea. Trabalho de conclusão de curso, referente à disciplina: Trabalho de conclusão de curso II (INT5182) do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do Grau de Enfermeiro. Florianópolis.

Lima, G., Cuervo, M. (2019). Mecanismo da Circulação Extracorpórea e Eventos Neurológicos em Cirurgia Cardíaca. Revista da sociedade portuguesa de anestesiologia. 28(1).

Longo, A. R. T. (2011). Sistemas de aquecimento cutâneo para prevenção da hipotermia em cirurgia cardíaca: revisão sistemática. Dissertação apresentada a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de mestre em ciências. Ribeirão Preto.

Neves, D. S. et al (2016). A atuação do enfermeiro perfusionista na cirúrgica cardíaca. Revista Saúde, 10(1).

Pereira, C. H. (2013). A enfermeira, como perfusionista, na circulação extracorpórea. Trabalho de Conclusão apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito parcial para a conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem.

Santos, M. B. et al (2018). Comparação dos resultados iniciais entre cirurgias de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea. Arquivos Catarinenses Medicina, 47(2):170-181.

Sartorio, C. et al (2012). Atuação do enfermeiro frente aos efeitos da circulação extracorpórea. Enfermagem Brasil. 11(2).

Silva, M. A. P. (2016). Relevância da proteção miocárdica durante a circulação extracorpórea em Porto Velho, Rondônia. Tese apresentada à Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, como requisito obrigatório para obtenção do título de Mestre em Terapia Intensiva. Porto Velho, RO.

Souza, M. H. L., & Elias, D. O. (2006). Fundamentos da circulação extracorpórea. (2a ed.), Centro Editorial Alfa Rio. https://sbcec.com.br/br/images/blog/livromariahelena.pdf. Acesso em: 20 agost. 2020.

Torrati, F. G., & Dantas, R. A. S. (2012). Circulação extracorpórea e complicações no período pós-operatório imediato de cirurgias cardíacas. Acta Paul Enferm.25(3):340-5.

Downloads

Publicado

18/03/2021

Como Citar

CARNEIRO, T. de C. Hipotermia na circulação extracorpórea em cirurgia cardíaca. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e33510310987, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.10987. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10987. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde