Impactos da mastectomia em mulheres diagnosticadas com câncer de mama em relação à autoimagem

Autores

  • Andressa Schirmann Lorenz Universidade do Vale do Taquari
  • Paula Michele Lohmann Universidade do Vale do Taquari
  • Luís Felipe Pissaia Universidade do Vale do Taquari

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i7.1099

Palavras-chave:

Autoimagem; Mastectomia; Neoplasias da Mama; Saúde da Mulher; Emoções.

Resumo

Este estudo possui o objetivo de realizar o levantamento de informações dos sentimentos, que têm sido relatadas em artigos publicados no meio científico, sobre os impactos da mastectomia em mulheres diagnosticadas com câncer de mama em relação à autoimagem. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base bibliográfica eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Autoimagem/Mastectomia, Sexualidade/Mastectomia e Mastectomia, interligados pelos operadores boleanos AND e OR publicada no período de 2010 a 2017. Foram encontrados 179 estudos, dos quais seis atenderam ao objetivo. A aplicação desse método resultou em seis assuntos que mais se mostraram presentes nas amostras pesquisadas. São eles: alopecia, sexualidade, perda da mama, cicatriz, vergonha e medo de finitude da vida. O processo da mastectomia causa a mulher alterações físicas e psicológicas. Neste sentido é fundamental que o profissional enfermeiro entenda a mulher como um todo, aprimorando-se e fornecento informações acerca da sexualidade e da autoimagem, tanto quanto sobre a doença.

Referências

Almeida, R. A. D. (2006). Impacto da mastectomia na vida da mulher. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, 9(2), 99-113.

Almeida, T. G., Comassetto, I., Alves, K. M. C., Santos, A. A. P., Silva, J. M. O., & Trezza, M. C. S. F. (2015). Vivência da mulher jovem com câncer de mama e mastectomizada. Esc Anna Nery, Maceió, 3(19), 432-438.

Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Primária 2010 Rastreamento, Brasília, Distrito Federal. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad29.pdf>. Acesso em: 6 mar. 2018.

Camargo, T. C., & Souza, I. E. O. (2003). Atenção à mulher mastectomizada: discutindo os aspectos ônticos e a dimensão ontológica da atuação da enfermeira no Hospital do Câncer III. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 11(5), 614-21.

Cesnik, V. M., & Santos, M. A. (2012). Mastectomia e sexualidade: uma revisão integrativa. Psicol. Reflex. Crit, 25(2).

Ferraz, A. M. N. (2008). Avaliação da qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. 2009. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Ferreira, D. B., Farago, P. M., Reis, P. E. D., & Funghetto, S. S. (2011). Nossa Vida Após O Câncer De Mama: Percepções e repercussões sob o olhar do casal. Rev Bras Enferm, Brasília, 3(64), 536-44.

Ganong, L. H. (1987). Integrative reviews of nursing research. Rev Nurs Health, 1(10), 1-11.

Gregório, T. C. R., Sbalchiero, J. C., & Leal, P. R. A. (2007). Exame Histopatológico das Cicatrizes de Mastectomia nas Reconstruções Tardias de Mama: Existe Relevância Oncológica? Revista Brasileira de Cancerologia, 53(4), 421-424.

Guerra, M. R., Gallo, C. V. M., & Mendonça, G. A. S. (2005). Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Rev Bras Cancerol, 51(3), 227-34.

Inocenti, A., Santos, M. A, Loyola, E. A. C., & Magalhães, P. A. P., Panobianco, M. S. (2016). Repercussão dos efeitos da cirurgia reconstrutora na vida de mulheres com neoplasias da mama. Texto Contexto Enferm, 2(25).

Instituto Nacional de Câncer – INCA. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Controle de câncer de mama: Documento de Consenso. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/rbc/n_50/v02/pdf/NORMAS.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2018.

Instituto Nacional de Câncer - INCA. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/livro_deteccao_precoce_final.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2016.

Instituto Nacional de Câncer – INCA. Encontro Internacional sobre Rastreamento do Câncer de Mama – Resumo das Apresentações. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/encontrorastreamentomama/site/home/>. Acesso em: 26 jan. 2016.

Instituto Nacional de Câncer – INCA. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2010/estimativa20091201.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2018.

Instituto Nacional de Câncer - INCA. Estimativa 2016. Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/bvscontrolecancer/publicacoes/edicao/Estimativa_2016.pdf> .Acesso em: mar. 2018.

Instituto Nacional de Câncer – INCA. Tipos de câncer dados do SIM de 2013. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama>. Acesso em: 26 mar. 2018.

International Agency for Research on Cancer. Globocan 2012: estimated cancer incidence, mortality and prevalence worldwide in 2012. Disponível em: <http://globocan.iarc.fr/Pages/fact_sheets_cancer.aspx>. Acesso em: 23 mar. 2018.

Inumaru, L. E., Silveira, E. A., & Naves, M. M. (2011). Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27(7), 1259-1270.

Maluf, M. F. M., Mori, L. J., & Barros, A. C. S. D. (2005). O impacto psicológico do câncer de mama. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, 51(2), 149-154.

Martins, M. M. B., Farias, M. D. B. S., & Silva, I. S. (2016). Sentimentos pós mastectomia em mulheres atendidas em uma associação de apoio às pessoas com câncer. Rev. Gest. Saúde, Brasília, 7(2), 596-07.

Melo, E. M., Araujo, T. L., & Oliveira, T. C., Almeida, D. T. (2002). Mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico: um estudo dos comportamentos na perspectiva do modelo adaptativo de Roy. Rev. Bras. Cancerol,Ceará, 48(1), 21-8.

Moura, F. M. J. S. P., Silva, M. G., Oliveira, S. C., & Moura, L. J. S. P. (2010). Os sentimentos das mulheres pós-mastectomizadas. Esc Anna Nery, 3(14), 477-484.

Polit, D. F., & Beck, C. T. (2006). Using research in evidence-based nursing practice. Essentials of nursing research. Methods, appraisal and utilization. Lippincott Williams & Wilkins, Philadelphia, 457-94.

Rodrigues, N. S., Orsini, M. R. D. C. A., Tertuliano, I. W., Bartholomeu, D., Machado, A. A., & Montiel, J. M. (2018). O impacto da mastectomia na sexualidade da mulher. Lecturas: Educación Física y Deportes, 23(242), 59-69.

Silva, C. M. C. & Vargens, O. M. C. (2016). A mulher que vivencia as cirurgias ginecológicas: enfrentando as mudanças impostas pelas cirurgias. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Rio de Janeiro, 24(2780).

Silva, L. M., Souza, M. S., & Alves, C. R. (2016). Repercussões da mastectomia na vida sexual e afetiva das mulheres assistidas por um serviço de saúde do norte de minas. Unimontes Científica, Montes Claros, 18(2).

Silva, S. E. D., Vasconcelos, E. V., Santana, M. E., Rodrigues, I. L. A., Leite, T. V., Santos, L. M. S., Sousa, R. F., Conceição, V. M. M., Oliveira, J. L., & Meireles, W. N. (2010). Representações sociais de mulheres mastectomizadas e suas implicações para o autocuidado. Rev Bras Enfermagem, Brasília, 5(63), 727-34.

Verenhitach, B. D., Medeiros, J. N., Elias, S., & Nazário, A. S. P. (2014). Câncer de mama e seus efeitos sobre a sexualidade: uma revisão sistemática sobre abordagem e tratamento. Rev. Femina. São Paulo, 42(1).

World Health Organization. Globocan 2012: estimated cancer incidence, mortality and prevalence worldwide in 2012. Disponível em: <http://globocan.iarc.fr/Pages/fact_sheets_cancer.aspx>. Acesso em: 23 mar. 2018

Downloads

Publicado

16/05/2019

Como Citar

LORENZ, A. S.; LOHMANN, P. M.; PISSAIA, L. F. Impactos da mastectomia em mulheres diagnosticadas com câncer de mama em relação à autoimagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 7, p. e8871099, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i7.1099. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1099. Acesso em: 17 ago. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão