A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no ensino de Ciências: um paradigma a ser vencido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11099

Palavras-chave:

Ensino de Ciências; Ensino; Formação de professores.

Resumo

A inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola, trouxe grandes desafios para os professores pois estes veem a sua utilização em sala de aula como uma dificuldade. A utilização de meios visuais, comunicativos, dinâmicos e inovadores, por outro lado, tem despertado o interesse dos alunos pelas aulas de Ciências e consequentemente contribuindo com a construção do conhecimento. Nesta perspectiva, este trabalho visou discutir a relação das TICs no ambiente escolar e se a utilização desses recursos melhora o ensino nas aulas de Ciências promovendo uma aprendizagem significativa. A coleta de dados foi realizada em um curso de formação continuada, onde 62 professores de Ciências responderam um questionário sobre a utilização das TICs em suas aulas. Dentre os aspectos citados pelos professores, a formação para o uso das tecnologias e a falta de equipamentos em boas condições são os principais empecilhos que tem dificultado a utilização das TICs em suas aulas. Apesar de ser uma metodologia bem aceita pelos alunos e professores, ainda falta incentivo, suporte e infraestrutura para que possa ser utilizada largamente e, assim, contribua com a construção do conhecimento científico na Educação Básica.

Referências

Baranauskas, M. C. C., Rocha, H. V., Martins, M. C. & D'abreu, J. V. V. (1999). Uma Taxonomia Para Usos do Computador Em Educação. In: José Armando Valente. (Org.). O Computador na Sociedade do Conhecimento. 1 ed. Brasília: Proinfo- SED Ministério da Educação, Governo Federal, 45-69.

Brasil. Ministério da Educação. (1997). Secretaria da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências Naturais (1ª a 4ª série). Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC.

Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2015). Conselho Pleno. Parecer nº 2/2015: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Brasília: CNE. Recuperado de: <http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file>.

Brasilia. P. B. (2010). Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - PROINFO Integrado. Recuperado de: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/-materiais/0000011621.pdf>.

Espinoza, A. (2010). Ciências na escola: Novas perspectivas para a formação de alunos. São Paulo: Ática.

Fuentes, S. S. (2012). O porquê e o como das ciências na educação infantil. Pátio – Ciências na educação infantil, 10 (33), 08-11.

Gil-Pérez, D. (1993). Contribuición de la historia y de la filosofia de las ciências al desarrolho de um modelo de enseñanza/aprendizaje como investigación. Revista Enseñanza de las Ciências, 2 (11), 197-212.

Giraffa, L. M. M. (2013). Jornada nas Escol@s: A nova geração de professores e alunos. Tecnologias, Sociedades e Conhecimento, 1 (1), 100-118. Recuperado de: <http://www.nied.unicamp.br/ojs/index.php/-tsc/article/view/112/100>.

Hubner, L. (2010). Pra que serve ensinar ciências? Revista Nova Escola. Recuperado de: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/palavra-de-especialista-ensinar-ciencias-737943.

Leite, B. S. (2015). Tecnologias no Ensino de Química: Teoria e prática na formação docente. Curitiba: Appris.

Libâneo, J. C. (2009). Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez.

Likert, R. (1932). A technique for the measurement of attitudes. Archives of psychology, 22, 5-55.

Machado, V. G. (2013). Aula virtual: Implicações e desafios docentes considerando o cenário de educação apoiada por tecnologias digitais. 2013. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós Graduação da Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul., Porto Alegre, 2013. Recuperado de: <http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream-/tede/3762/1/449232.pdf>.

Morais, S. M. T. S.; Silva, M. P. (2012). Fundamentos da Ciência, Cidadania e Tecnologia. IN: BRASIL, Ministério da Educação. Especialização em Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Biologia. 2. ed. Goiânia: UFG/Ciar; FUNAPE.

Prensky, M. (2001). Digital natives, digitals immigrants. Recuperado de: https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf.

Roberts, J. S., Laughlin, J. E & Wedell, D. H. (1999). Validity issues in the likert and thurstone approaches to attitude measurement. Educational and Psychological Measurement, 59 (2), 211-233.

Strauss, A. & Corbin, J. (2008). Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de Teoria Fundamentada. Trad. Luciane de Oliveira da Rocha. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.

Tajra, S. F. (2002). Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. São Paulo: Érica.

Downloads

Publicado

23/12/2020

Como Citar

BERTUSSO, F. R.; MACHADO, E. de G. .; TERHAAG, M. M. .; MALACARNE , V. . A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no ensino de Ciências: um paradigma a ser vencido. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e26691211099, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11099. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11099. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais