A Sala de aula invertida na pós-graduação brasileira: uma análise das produções entre 2015 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11192Palavras-chave:
Sala de aula invertida; Estado da arte; Educação brasileira; Metodologias ativas.Resumo
Este artigo buscou levantar o estado da arte das teses e dissertações, publicadas entre 2015 e 2019 no Brasil, que possuem como tema central ou secundário a proposta metodológica de Sala de Aula Invertida (SAI). Para tanto, foram pesquisados nos endereços virtuais da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e no Catálogo de Teses e Dissertações - CAPES os seguintes termos: “sala de aula invertida”, “flipped classroom”, “aula invertida”, “inverted classroom”. A partir deste levantamento, foram selecionados 81 trabalhos, disponíveis na íntegra para livre acesso on-line e em língua portuguesa. A maioria das pesquisas elencadas são fruto de investigações realizadas durante o mestrado, em instituições de ensino superior públicas e a partir de uma perspectiva multidisciplinar. Não obstante, há uma prevalência para relatos de experiência do uso da SAI em classe, principalmente educação básica e ensino superior. O interesse em analisar quais as contribuições que a SAI traria para a relação entre docente e estudantes, com ênfase na melhora da performance discente em avaliações, parece ser o aspecto central que instigou a realização de parte significativa dos trabalhos. Por fim, não foi observado nas teses e dissertações uma preocupação com a discussão teórica, voltando o enfoque para a experiência em si, a partir de comandos didáticos. Isso denota um desafio em relação aos estudos sobre o tema, pois deixa evidente que não parece haver uma análise geral a partir dos resultados obtidos na aplicação individual da SAI, tampouco uma discussão teórica que aponte seus fundamentos filosóficos.
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