Produção de concreto de alta resistência com utilização de superplastificante e adição de microssílica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11380Palavras-chave:
Concreto; Alta resistência; Amazônica; Microssílica; Superplatificante.Resumo
Os concretos de elevados desempenhos apresentam propriedades que satisfazem vários critérios de qualidade como resistência, trabalhabilidade e durabilidade. A resistência é a medida de qualidade do concreto de maior importância, embora tantos outras possam ser levadas em consideração. No passado a regra básica para a produção de concretos de alta resistência era a adição na mistura de mais cimento Portland e menos água, porém misturas ricas em cimentos apresentam maior retração e maior possibilidade de fissuração. O aparecimento de aditivos redutores de água aumentou significativamente a resistência do concreto, além de adições minerais como sílica e cinzas volantes de boa qualidade também contribuíram bastante para este aumento de resistência. O objetivo da pesquisa foi a comparação entre as propriedades mecânicas de resistência a compressão axial e tração por compressão diametral do concreto convencional produzidos com agregados naturais da região Amazônica e concreto com características especiais, concreto de alta resistência, através da adição de microssílica e aditivo químico superplastificante, para as idades de 7, 14, 21, 28 e 90 dias. A adição de microssílica proporcionou redução da porosidade da matriz melhorando a interface com os agregados da mistura, enquanto que o superplastificante possibilitou redução substancial da água de hidratação, aumentando significativamente a resistência do concreto.
Referências
Aïtcin, P. C., Jolicoeur, C., & Macgregor, J. G. (1994). Superplasticizers: How they work and wly they occasionally don't. Concrete International.
Associação Brasileira de Cimento Portland (2013). Recuperado de: http://www.abcp.org.br.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011). Aditivos para concreto de cimento Portland. NBR EB - 11768, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2009). Agregados para concreto - Especificação. NBR 7211: 2009, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2006). Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios. ABNT NBR NM 45, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2003). Agregados - Determinação da composição granulométrica. ABNT NBR NM 248, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2018). Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. NBR 5739, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011). Concreto e argamassa - Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos. NBR 7222, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2015). Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e consistência. NBR 8953, Rio de Janeiro.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2009). Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa específica aparente. NBR NM 52 , Rio de Janeiro.
Barros, L. M (2016). Concreto de alta resistência a partir de matérias-primas amazônicas e vidro reciclado. Tese de Doutorado apresenta.São Carlos.
Brasil. IBGE, 2018. População estimada. Recuperado de: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/panorama>.
Brasil. IBGE, (2016). Produto Interno Bruto dos Municípios. Recuperado de: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/pesquisa/38/46996?tipo=ranking>.
Hartmann, C. T. (2002) . Avaliação de aditivos superplastificantes base poliearboxilatosdestinados a concretos de cimento Portland. Dissertação (Mestrado). Curso de Pós-Graduação emEngenharia Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Helene, P., et al. (2011). Concreto de alto e ultra desempenho. São Paulo: Ed. IBRACON.
Hewlett, P. C., Rixom, R. (1977). Superplasticized concrete. ACI Journal, 74(6)-11, May.
Kreijger, P. C. (1987). Ecological properties of building materials. Materials and Structures, 20, 248-254.
Mehta, P. K., & Monteiro, P. J. M. Concreto (2008). Microestrutura, propriedades e materiais. (3a ed.), São Paulo: IBRACON.
Mehta, P. K., & Monteiro, P. J. M. (1994). Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: PINI.
Molin, D. C. C. D., Kulakowski, M. P., & Vieira, M. P. (1997). Aprimoramento do emprego da sílica ativa SILMIX em cimento e concreto, e verificação de desempenho dos cimentos Eldorado. Relatório técnico de pesquisa do Projeto de Convênio UFRGS/FLE e Camargo Corrêa Industrial, Porto Alegre.
Price, B. (2003). Advanced Concrete Technology. Boston: Newman J and Choo B. S. Amsterdam.
Tutikian, B. F., & Dal Molin, D. C. (2008). Concreto auto-adensável. Pini, São Paulo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Samuel Cameli Fernandes; Rodrigo Paz Barros; Andrezza de Souza Ferreira; Laerte Melo Barros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.