Alfabetização sob a perspectiva de Paulo Freire

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11383

Palavras-chave:

Alfabetização; Jovens e adultos; Educação escolar.

Resumo

Com este ensaio teórico objetivou-se discutir acerca do processo de alfabetização a partir da concepção de educação libertadora do reconhecido educador Paulo Freire, com vista a elucidar o importante papel da escola para a formação do sujeito consciente, uma vez que, segundo a sua concepção, alfabetização e consciência não se separam. Trata-se de estudo no formato de ensaio teórico. A alfabetização merece destaque, por ser o campo inicial do trabalho de Freire, e ainda, por ser um tema que instiga diversas reflexões no Brasil, um país com alto número de jovens e adultos analfabetos. Neste sentido, ações direcionadas para a alfabetização desses jovens e adultos, mais que uma questão social e política é histórica e cultural. A relevância e atualidade da filosofia de Paulo Freire faz-se presente em todos os níveis de ensino desde a sua concepção, de modo que ao longo do texto alguns termos foram aprimorados, assim como dados de pesquisas citados foram atualizados.

Biografia do Autor

Pollyana Pereira Fernandes, Universidade do Estado da Bahia

Mestre em Modelagem Computacional pelo SENAI CIMATEC. Especialista em Práticas Docentes Interdisciplinares pela UNEB. Graduada em Pedagogia pela UNEB. Formada em Magistério pelo IEAT. Atualmente trabalha como Analista Universitária em Pedagogia, na função de Secretária Acadêmica, no Programa de Pós-Graduação em Ensino, Sociedade e Linguagem - PPGELS, UNEB, Campus VI, Caetité-BA. Tem experiência na área de Pedagogia, com ênfase em: Educação; Coordenação Pedagógica; Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação aplicadas à Educação.

Kleonara Santos Oliveira, Universidade do Estado da Bahia

Sou mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade - PPGELS, da UNEB, Campus VI. Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Especialista em Neuropsicologia (UFBA); Psicopedagogia Clínica e Institucional (FG/BA); Psicomotricidade Aplicada a Educação (FACIG/MG); Docência do Ensino Superior (FACIG/MG); Práticas Pedagógica Interdisciplinares (UNEB); Coordenação Pedagógica (UFBA); Gestão Educacional (FHR/BA). Professora Subst. da Universidade do Estado da Bahia - (UNEB), Campus XII, Guanambi. Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão Educacional Paulo Freire - NEPE/UNEB. Coordenadora da Linha de Pesquisa Formação Humana e a Gestão do Cuidado na Educação (UNEB). Coordenadora Projeto de Extensão: Brinquedoteca (UNEB). Coordenadora do Grupo de estudos e pesquisa em Neurodesenvolvimento e Inclusão (UNEB). Psicopedagoga Clínica na empresa Reabilitá. Tenho experiência na área de Inclusão Escolar; Avaliação e reabilitação cognitiva e psicomotora. Programas do governo Federal, como: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e Plano de Ações Articuladas (PAR).

Alfredo Eurico Rodrigues Matta, Universidade do Estado da Bahia

Pesquisador do CNPQ, DT2, 
Possui graduação em Processamento de Dados pela Universidade Salvador (1990), graduação em História pela Universidade Católica do Salvador (1988), mestrado em História pela Universidade Federal da Bahia (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia/ Université Laval (Canadá) (2001). Pós-Doutorado na Universidade do Porto em Educação a Distância e Comunidades de Aprendizagem Internacionais em Língua Portuguesa, apoiado pelo CNPQ (2006). Atualmente trabalha na Universidade do Estado da Bahia. É Professor do Doutorado Interinstitucional Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento, Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidades. Coordenador de Projetos de Pesquisa financiados pelo FNDE, MEC, MCT, CAPES, CNPQ, FAPESB e UNEB. Se dedica à pesquisar em modelagem computacional aplicada a EAD e a Tecnologia Educacional, e à educação em geral, principalmente no que se refere ao desenvolvimento de uma sociedade em rede, permeada de translocalidades pluriculturais, onde focaliza a variedade de plurilinguismo de expressão portuguesa. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia educativa, educação à distância, informatica educacional, tecnologia da informação, pluriculturalidade, plurilinguismo de expressão portuguesa. Em História é pesquisador da História da Bahia e da História Medieval Ibérica. Orientador de Doutorado. Coordenador do Núcleo Bahia da Associação Brasileira de Educação a Distância. Membro da Academia Baiana de Educação, do Instituto Geográfico Histórico da Bahia e da Academia Portuguesa da História.

Referências

Brandão, C. R. (2008). O que é método Paulo Freire. Brasiliense.

Brasil. (2014). Lei 13.005/14. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Congresso Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 25 jun. 2014. http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Consti tui%E7ao_Compilado.htm.

Feitosa, S. C. S. (2011). Método Paulo Freire: a reinvenção de um legado. (2a ed.) Liber Livro.

Freire, P. (2007a). Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Paz e Terra.

Freire, P. (2007b). Educação como prática de liberdade. Paz e Terra.

Freire, P. (2016). Pedagogia do oprimido. (60a ed.), Paz e Terra.

Freire, P. (2015). Pedagogia da autonomia. (51a ed.), Paz e Terra.

Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.

Freire, P. Paulo Freire: última entrevista. São Paulo: TV PUC/SP, 1997. https://www.youtube.co m/watch?v=fBXFV4Jx6Y8

Freire, P., Horton, M. (2003). O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. Vozes.

Freire, P., Macedo, D. (1990). Alfabetização: leitura da palavra leitura do mundo. Paz e Terra.

Gadotti, M. (2006). Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. Cortez.

Gadotti, M. (2009). Educação de adultos como direito humano. Instituto Paulo Freire.

Giroux, H. (1997). Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da ensino-aprendizagem. Artmed.

IBGE. (2020). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2020 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. IBGE, 2020.

Lombardi, J. C., Saviani, D. (2005). Marxismo e educação: debates contemporâneos. Autores Associados: Histeder.

Mészáros, I. (2005). A educação para além do capital. Boitempo.

Mussi, R. F. F., Teixeira Mussi, L. M. P., Assunção, E. T. A. & Nunes, C. P. (2019b). Pesquisa Quantitativa e/ou Qualitativa: distanciamentos, aproximações e possibilidades. Revista Sustinere, 7(2), 414-430.

Ramacciotti, A. S. (2010). A prática de diálogo em Paulo Freire na educação on-line - uma pesquisa bibliográfica digital: aproximações. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação: Currículo) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Saviani, D. (2020). A universidade é um lugar de todos e para todos? Cenas Educacionais, 3, e8365.

Silva, M. de F. G. da, & Leite, C. (2018). Percepções dos docentes sobre a vivência da interdisciplinaridade nas práticas docentes universitárias em Portugal e no Brasil. Cenas Educacionais, 1(2), 13-27.

Vigotski, L. S. (2007). A formação social da mente. Martins Fontes.

Downloads

Publicado

04/01/2021

Como Citar

FERNANDES, P. P. .; OLIVEIRA, K. S. .; MATTA, A. E. R. . Alfabetização sob a perspectiva de Paulo Freire. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e10510111383, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11383. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11383. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais