Deleterious effects of a orogastric tube in preterm newborn at neonatal intensive care unit: a case report
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11385Palavras-chave:
Recém-nascido prematuro; Odontopediatria; Unidades de terapia intensiva neonatal.Resumo
Inúmeras são as causas que levam um bebê a nascer prematuro: alterações placentárias (placenta prévia e descolamento prematuro), excesso de líquido amniótico, a idade materna (mães abaixo de 18 anos de idade), infecções maternas, primariedade, uso de álcool e drogas. A trajetória do prematuro inicia-se pela hospitalização, geralmente por longos períodos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), devido à imaturidade pulmonar e necessidade de suporte ventilatório prolongado. A sondagem gástrica via oral ou via nasal, é um procedimento imprescindível no auxílio à nutrição ao recém-nascido com até trinta e quatro semanas de idade gestacional, por não possuir reflexos de sucção e deglutição plenamente desenvolvidos. A literatura descreve diversas alterações orais presentes em crianças prematuras e de baixo peso ao nascer, destacando-se aumento na incidência de defeitos de esmalte, como hipoplasia e hipomineralização, aumento na incidência de cárie dentária, atraso do desenvolvimento e erupção da dentição decídua e malformação dentária e do palato. O objetivo foi relatar o caso clínico de um prematuro com uso crônico de sonda orogástrica (SOG) e que apresentava lesão em região mediana de lábio e rodete gengival superiores. Após 24h de reposicionamento da sonda, pode-se observar regressão da lesão. Assim, a presença do cirurgião-dentista nas UTIN auxiliando em medidas protocolares e diagnósticos, pode minimizar efeitos deletérios na cavidade bucal. Ressaltando-se que o treinamento e aplicabilidade de protocolos odontológicos nas UTINs melhoram a segurança nos atendimentos ao recém-nascido.
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