Adoecimento por tuberculose entre profissionais de saúde em um município da Região Norte do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11427Palavras-chave:
Pessoal de Saúde; Tuberculose; Fatores de Risco; Saúde do Trabalhador; Vigilância em saúde do trabalhador.Resumo
Objetivo: Analisar o adoecimento por tuberculose entre profissionais de saúde em um município da Região Norte do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, utilizando abordagem quantitativa, realizado a partir do levantamento das variáveis sociodemográficas, clínicas e do tratamento, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período de 2015 a 2018, e analisados por meio de distribuição de frequência, após atender aos preceitos éticos. Resultados: Dos 40 casos de tuberculose entre os profissionais de saúde durante o período analisado, a maioria pertencia ao sexo feminino, entre a faixa etária de 31 a 40 anos, autodeclarada parda, com ensino médio completo, não apresentavam doenças e agravos associados, foram notificados em 2016, casos novos, com a forma clínica pulmonar, radiografia de tórax suspeito, baciloscopia de escarro negativa, cultura de escarro e teste molecular rápido para a tuberculose não realizados, teste de sensibilidade em branco/ ignorado, HIV negativo, notificação na referência terciária ou na Atenção Primária à Saúde, com dois contatos identificados e nenhum examinado, não realização do Tratamento Diretamente Observado para a tuberculose, baciloscopias de escarro para controle mensal até o terceiro mês, tempo médio de tratamento de 177 dias, baixo percentual de cura e elevado para o abandono. Conclusão: Tais achados permitem uma reflexão sobre a efetividade das estratégias implementadas de vigilância em saúde do trabalhador e os desafios que permeiam a estrutura dos serviços de saúde para o controle da doença.
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